Há
bem pouco tempo as autoridades do RS se orgulhavam em ser o único
estado do país que não mantinha presos em delegacias. Esta
realidade mudou.
A interdição do Presídio Central
para o ingresso de novos presos está gerando um grande problema para
os delegados. Ontem à tarde, por exemplo, o xadrez da 2ª Delegacia
de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) no Palácio da Polícia, na
Capital, abrigava oito detidos em flagrante.
Segundo o delegado Marcelo Moreira da
Silva, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, relatos de
outras DPs, como em Canoas, são preocupantes. Nesta cidade, a
carceragem está desde a última quarta-feira com presos no local.
“Eles (detidos) estão sem banho, acomodações ou comida”, disse
Silva. “A situação está insustentável”, desabafou o policial,
salientando que a mesma situação se repete em outras delegacias da
Região Metropolitana.
O maior problema, salientou Silva, é
a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) não
identificar uam casa prisional para substituir o Central. “Temos um
fluxo normal de recebimento de preços nas DPs. Esse foi abortado”,
lamentou.
Fonte: Correio do Povo, página 16 de
20 de outubro de 2015.
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