Coordenações dos Procons municipais
e estadual alertam sobre o criem de práticas abusivas
Depois de tantos estragos por causa
do temporal, as pessoas atingidas correram para as ferragens e lojas
de material de construção. Muitos estabelecimentos estavam sem os
materiais e o preço de lonas e telhas disparou. A aposentada Sirlei
Santos, 64, disse que não encontrou telhas no bairro Humaitá onde
mora, e o filho trouxe do bairro Rubem Berta. Segundo ela, a unidade
custava R$ 35,00 e ele adquiriu por R$ 70,00. Diante da necessidade,
teve que pagar o valor cobrado. “Coloquei uma lona onde faltava.
Vou precisar de quatro telhas, mas tenho que esperar o preço
baixar”, completou.
O diretor executivo do Procon Porto
Alegre, Cauê Vieira, informou que as equipes de fiscalização
mantêm o trabalho de rotina, verificando as práticas dos
estabelecimentos e continuará no final de semana. Um trabalho de
conscientização dirigido aos empresários ocorreu na quinta-feira
para alertar que o preço abusivo é crime. “Existe a lógica de
mercado. Aumenta a demanda, aumenta o preço. O que não pode é um
estabelecimento se aproveitar de uma situação de necessidade e da
falta no mercado para elevar abusivamente.” Denúncias podem ser
feitas pelo site www.portoalegre.rs.gov.br/procon.
Segundo
a diretora executiva do Procon RS, Flávia do Canto Pereira, o órgão
tem o objetivo de evitar práticas abusivas e não de estipular
valores. Em Canoas, junto com o Procon municipal, foram feitas
fiscalizações e notificações para proteger os consumidores do
aumento excessivo na venda de lonas na quinta-feira. Para denunciar
lojas que aumentaram abusivamente o preço destes materiais, o
consumidor poe enviar e-mail para proconestadualrs@gmail.com.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de
17 de outubro de 2015.
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