O prefeito José Fortunati assinou ontem os contratos de prestação de serviços do transporte público na Capital com os vencedores da licitação. Durante a solenidade, foram apresentados os ônibus sustentáveis – dois elétricos e um híbrido – que começam a ser testados. Os veículos ficaram expostos no Largo Glênio Peres.
Um dos elétricos foi destinado para a linha Ipiranga-PUC e o outro deve iniciar em 30 dias a operar nas linhas circulares do Centro. O híbrido já faz parte da frota do T-5. Para comprovar a economia com combustíveis, serão feitos testes durante 60 dias. “Se os resultados forem favoráveis, poderemos iniciar um processo de renovação de frota com esse tipo de veículo”, explicou o presidente da Carris, Sérgio Zimmermann.
A previsão é de que o novo contrato de operação dos serviços, assinado ontem, passe a vigorar entre fevereiro e março de 2016. Para garantir que apenas um reajuste seja feito na tarifa, um decreto foi assinado na ocasião. “Eles têm até abril para começar a operar, e o interesse agora é deles, pois o dissídio coletivo dos rodoviários é em janeiro e o aumento ocorre em fevereiro. Se eles demorarem a operar, ficarão um período tendo o custo maior”, disse o presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
Fonte: Correio do Povo, página 13 de 10 de outubro de 2015.
Porto Alegre Resiliente: ações contra extremos
O programa Porto Alegre Resiliente promoveu, ontem, mais um encontro entre líderes comunitário e órgãos municipais, no Santander Cultural, para articular ações que permitam tornar os cidadãos mais preparados para eventos extremos, como enchentes, greves de transporte, deslizamento de encostas e furacões.
No encontro, os presentes apontaram os indicadores que servirão como base para o produto final. “O resultado desse trabalho é um material riquíssimo para orientar a população”, avaliou o secretário de Governo Local Cezar Busatto. O vice-coordenador de Projetos, David Madalena, disse que foram destacados cinco focos de ação para 17 regiões. Mobilidade Urbana, Áreas de Risco, Diversificação da Economia, Regularização Fundiária e Bem Viver (Educação, Saúde e Segurança).
Fonte: Correio do Povo, página 16 de 9 de outubro de 2015.
Porto Alegre: tiroteio, pânico e correria no Centro
Criminosos roubaram uma loja de celulares. PMs surpreenderam ladrões. Em seguida, ocorreu o confronto.
Um assalto parou no início da manhã de ontem a Rua dos Andradas, uma das mais movimentadas no centro de Porto Alegre. Uma loja de celulares, situada entre as ruas Marechal Floriano e Vigário José Inácio, foi invadida por três ladrões, que renderam os funcionários. Um dos bandidos recolheu mais de 50 celulares ainda nas caixas, colocando-os em uma sacola. No entanto, alguém percebeu o roubo e ligou para o número 190, da Brigada Militar.
O efetivo do 9º BPM chegou ao local e surpreendeu os bandidos. Dois deles correram na direção da rua Marechal Floriano. A sacola com os telefones roubados foi abandonada durante a fuga. Na esquina com a rua General Vitorino, perto da avenida Salgado Filho, ocorreu o confronto entre os dois bandidos e os PMs. A dupla conseguiu fugir, embarcando em um Voyage.
O terceiro assaltante, que não teve chance de fugir pela frente da loja, correu pra o telhado e acabou despencando dentro de um restaurante de comida chinesa. Com o tombo, o criminoso perdeu a pistola calibre 9 milímetros, que ficou no forro. Mesmo assim, o assaltante rendeu cinco funcionários, mantendo-os reféns com uma faca, encontrada na cozinha. “Ele ficou na escada que leva à rua. Na hora da rendição, eu saí na frente”, recordou uma das vítimas, acrescentando que todos procuraram tranquilizar o bandido. “Ele estava com medo da BM”, observou.
A entrada do restaurante foi cercada pelos brigadianos, que exigiram a rendição do ladrão. O acusado entregou-se pouco depois. Nas buscas no prédio, a arma foi encontrada. Os celulares roubados também foram recuperados. O sargento José Boaventura lembrou que o bandido ameaçou matar os reféns caso gritassem. “A ação foi audaciosa, principalmente em um local movimentado”, comentou.
O ladrão, de 40 anos, era foragido do regime semiaberto do albergue Pio Buck. Ele fugiu no dia 10 de outubro de 2014.
Fonte: Correio do Povo, página 18 de 10 de outubro de 2015.
Porto de Rio Grande amplia movimentação
A movimentação no Porto do Rio Grande no mês passado foi fundamental para o crescimento de 2,9% no acumulado de janeiro a julho em comparação com igual período de 2014. Só no sétimo mês deste ano a estrutura portuária gaúcha trabalhou com 3.981.173 toneladas. Rio Grande tem, em 2015, um total de 21.774.551 toneladas. O complexo soja já soma mais de 8 milhões de toneladas no ano.
“A administração tem sido eficiente para realizar a manutenção das cargas e atrair investimentos. Com as toras de madeira, celulose e outros produtos estamos atraindo a atenção dos empresários para o Porto do Rio Grande, que já tem tradição em produtos como a soja”, disse o superintendente Janir Branco. Em julho a soja segue como principal mercadoria movimentada, somando 1.481.385 toneladas.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 17 de agosto de 2015.
Porto Alegre registra assaltos e arrastões
Uma onda de roubos ocorreu entre a noite de sexta-feira e madrugada de sábado em Porto Alegre. Houve assalto a postos de combustíveis nas avenidas José de Alencar (incluindo uma farmácia), Nilo Peçanha e Carlos Barbosa, além de um restaurante na rua Padre Chagas. Nem o goleiro do Grêmio Tiago Machowski escapou de ser roubado. Houve ainda relatos de arrastões no bairro Cidade Baixa.
Fonte: Correio do Povo, página 17 de 6 de setembro de 2016.
Porto Mauá (RS): parceria diminui impacto de enchentes
Parceria entre Poto Mauá, na Fronteira-Nordeste, e as cidades catarinenses de Itá e Itapiranga, a fim de minimizar o impacto das enchentes do rio Uruguai, completa seis anos em setembro. Há um profissional responsável pelos comunicados em cada município. A finalidade é alertar sobre as cheias para que os ribeirinhos possam tomar medidas de proteção antecipadas.
Com a parceria, as pessoas sabem com antecedência que irá ocorrer enchente e a que nível poderá chegar. A ação beneficia moradores e proprietários de casas de veraneio na costa do rio Uruguai em Porto Mauá, Dr. Maurício Cardoso, Alecrim, Porto Lucena e Porto Xavier. Os alertas são possíveis pela previsão do nível em Porto Mauá, após as águas pararem de subir em Itapiranga. O patamar máximo em Porto Mauá será superior entre 20% e 45% àquele na cidade catarinense. AS águas do rio em Itapiranga levam 17 horas para chegarem a Porto Mauá.
Na última enchente, em 16 de julho, o alerta foi de que o nível do rio atingiria 14,5 metros e alcançou 14,65 m. “O problema seriam erros para uma altura inferior. Um morador, por exemplo, sabe que a nível o rio atinge sua casa, então, com a previsão para cima, ele não corre o risco de ser afetado pelas águas. Isso evita muitas perdas”, explica Vilson Winkler, responsável pela parceria em Porto Mauá. Também integram a iniciativa o coordenador da Usina Itá, José Vicente Miranda Rescigno, e o comandante dos bombeiros de Itapiranga, Carlinhos Mallmann.
Fonte: Correio do Povo, página 13 de 30 de agosto de 2015.
Prefeitos avaliam resultado de pesquisa
Gestores dos quatro maiores municípios do RS se dizem satisfeitos com a avaliação dos eleitores
Os quatro prefeitos avaliados pela pesquisa realizada pelo Correio do Povo em parceria com o Instituto Methodus, publicada na edição de ontem, que mediu a aprovação dos gestores das quatro maiores cidades do Rio Grande do Sul avaliaram os resultados apresentados. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PT), que aparece com a melhor avaliação, sendo aprovado por 77,8% dos moradores de Canoas, credita o resultado positivo à abertura da sua administração à participação popular. “recebo com muita humildade o reconhecimento dos cidadãos. É fruto de muito trabalho em equipe, junto a servidores e colaboradores. Me sinto ainda mais desafiado a fazer mais e melhor. Sei que tem muito a ser feito, e vou trabalhar com a mesma energia com que assumi até o dia final do governo”, declarou.
Jairo Jorge disse que seu governo tem enfrentado questões históricas na área de saneamento, com obras de drenagem para evitar novos alagamentos, e na mobilidade urbana. “Nosso governo tem se pautado por metas, indicadores. Fiz grande mudança no governo. Não nos acomodamos após a reeleição, tomei como desafio de fazer melhor. Nesse segundo mandato enfrentamos uma crise em 2013 e outra agora, em 2015, mas vamos superar isso, nos elegeram para resolver a crise e não para queixamos dela”, declarou.
O prefeito de Canos estima que tenha cumprido 70% das promessas. “Em 2016 temos que concluir as obras iniciadas. Estamos fazendo agora o enfrentamento do problemas de receitas. Para isso, estamos encaminhando a venda de ativos, com previsão de arrecadar até R$ 50 milhões, para a conclusão de obras e andamento e a realização de outras”, projetou.
SATISFAÇÃO. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), que aparece com 56,2% de aprovação na pesquisa, se disse satisfeito com o resultado. Segundo ele, não há como comparar a Capital com as demais cidades do Estado. “Faço a comparação de Porto Alegre com ela mesma. Para se ter uma ideia da relevância da Capital, na saúde, 65% dos atendimentos são prestados para pessoas do interior do Estado. E por isso tem impacto nas nossas contas, ainda mais com o Estado não pagando sua parte e a União congelando os repasses”, afirmou.
Na avaliação de Fortunati, o momento instável na política nacional não pode ser desprezado ao analisar os números da pesquisa. “Há esse negativismo em relação à política, uma descrença que acaba refletindo sobre os gestores. Formou-se uma generalização de que tudo está errado na política. Conheço os outros três prefeitos avaliados pela pesquisa e assino embaixo de todos. E sei que todos sofrem cm isso”, avaliou.
Para o prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), seus 65,5% de aprovação se devem à priorização de investimentos em mobilidade urbana, além do cumprimento das metas de investimento em saúde e educação. “Considero minha avaliação muito positiva, já que estou com dois anos e nove meses de gestão, enquanto o melhor avaliado está no cargo há seis anos e nove meses”, disse. Barbosa Velho disse ainda que sua administração tem sido cautelosa com as finanças e considerou que a geração de empregos é desafio para o restante da gestão.
De férias, o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite (PSDB), que obteve 46,7% de aprovação na pesquisa, disse via e-mail que recebe os números da pesquisa “com tranquilidade”, já que a comparação se dá com prefeitos em segundo mandato. “A primeira metade da gestão foi dedicada a uma reestruturação da administração. Agora começamos a colher resultados. Na saúde estamos próximos de inaugurar as duas primeiras UPAS do município. Em infraestrutura, os investimentos em pavimentação superam os R$ 100 milhões”, citou.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 9 de outubro de 2015.
Prefeitura de São Leopoldo (RS) venderá áreas
Começou a ser apreciado ontem, na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, o projeto de lei que prevê a venda de cinco áreas públicas. A proposta, de autoria do Executivo, visa economizar, já que atualmente há gastos na manutenção e segurança dos terrenos.
A partir da aprovação da lei, o passo seguinte será marcar um leilão, que terá como lance inicial R$ 9,38 milhões, o que equivale ao pacote de áreas. “A venda de imóveis ociosos é uma tendência que se alastra por todas as esferas. Devido à crise, é preciso dar fluxo de caixa para manter a máquina administrativa operando e ofertar novos serviços”, salienta o secretário de Gestão e Governo, Valdir Mattos, afirmando que a venda dos imóveis permitirá aumentar a capacidade de investimento da administração. “Os recursos serão aplicados na ampliação e modernização do Hospital Centenário, recuperação urbana, como pavimentação de ruas, praças, entre outras melhorias”, afirma. A prefeitura prevê ainda aumento de receita por meio de impostos como o IPTU.
As áreas que serão negadas ficam nos bairros Scharlau, são José, Cristo Rei e Feitoria e estão abandonadas ou com uso indevido. Algumas contam com edificações antigas. A prefeitura alega que os espaços estão suscetíveis a invasões e à degradação. O secretário destaca ainda que no entorno dos terrenos já existe estrutura como escolas, praças e unidades de saúde.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de 18 de setembro de 2015.
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