Na terceira idade, grupos entre 60 e
69 anos lidera o número de vítimas fatais
O Observatório Nacional de Segurança
Viária divulgou ontem – Dia Internacional do Idoso – dados sobre
a violência no trânsito envolvendo a terceira idade. Informações
do DataSUS revelam que, em 2013, dos 42.266 mortos no trânsito em
todo o Brasil, 6.491 eram idosos (15,35%). Na análise, foram
consideradas as pessoas a partir dos 60 anos. Em comparação com o
ano anterior (2012), quando o Brasil chegou a 44.812 mortos no
trânsito, a terceira idade representou 14,72% do total de mortes
(6.598) – 0,63% maior.
De acordo com o último senso do IBGE
(2010), esse segmento acima dos 60 anos representava 10,8% da
população brasileira, abaixo de sua representação entre as
vítimas fatais do trânsito. De forma geral, a população idosa
algumas particularidades dentro a segurança viária: há um maior
risco de se envolver em um acidente e mais dificuldade de recuperação
de lesões graves. Nas faixas etárias mais avançadas, a tendência
é de certo nível de deterioração de aspectos fundamentais para
uma condução segura, como a visão e, consequentemente, a
capacidade de reação.
O grupo que mais morre entre os
idosos está entre 60 e 69 anos, totalizando 3.377 vítimas fatais,
seguidos por aqueles de 70 a 79 anos (que somaram 2.101 mortos). O
grupo entre 60 e 69 anos também é o maior em número de habitantes
e o que tende a apresentar maior mobilidade entre as demais faixas na
terceira idade. As faixas etárias dos 60 a 69 anos e dos 15 anos a
19 têm mortalidade bem próxima. A última faixa etária registrou
3.425 óbitos em 2013.
Mais
dados
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Dos
6.491 idosos mortos em 2013, 2.542 eram pedestres (39,15%) e 1.438
ocupantes de automóveis (22,15%). Outros 626 (9,64%) eram
motociclistas e 530 (8,16%) ciclistas.
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Outros
modais têm índices menores, como ocupantes de triciclos ou
ônibus, caminhonetes e veículos pesados, que, juntos,
representam 0,27% do total de mortes do segmento acima de 60 anos.
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A
faixa que mais registra óbitos no trânsito é a dos 20-29 anos,
com 10.027 registros em 2013; seguida pela de 30-39 (8.357 mortes)
e em terceiro lugar, dos 40-49 (6.764 mortos).
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Fonte: Correio do Povo, página 17 de
2 de outubro de 2015.
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