Esta semana, dedicada ao servidor público, será um momento de resistência contra o desmanche dos serviços públicos e consequentemente contra o aniquilamento dos servidores públicos estaduais.
Essa política adotada pelo governo do Estado desde o início do ano que vem colocando em risco a sociedade gaúcha, que vive diariamente o caos na segurança, na saúde, na educação e nos demais serviços públicos que são obrigação do Estado. Isso decorre de uma política receitada pelo pensamento liberal que quer diminuir o tamanho do Estado, com o repasse dos serviços públicos à iniciativa privada.
A consequência disso é que a maioria da população que depende dos serviços públicos vai passar a pagar pela educação, pela segurança e pelos demais serviços públicos, além dos impostos que já paga direta e indiretamente. Para relembrar, basta atentar para o custo atual das carteiras de motorista, praticado por concessão do Estado, assim como o custo da telefonia móvel, o mais elevado do mundo. Sem esquecer o custo dos pedágios.
No caso da previdência, a recente aprovação da previdência complementar significa o primeiro passo para a sua privatização. Nos primeiros 35 anos, essa previdência complementar somente arrecadará, o que a torna uma verdadeira, galinha dos ovos de ouro e consequentemente alvo de cobiça pelos grandes grupos financeiros nacionais e internacionais.
Em meio a esse processo, a Fessergs vem se mantendo alerta, atenta aos desdobramentos que serão inevitavelmente prejudiciais à sociedade e aos servidores públicos. Por isso defendemos um estado prestador de serviços, defendemos os servidores e os serviços públicos. Preocupa-nos essa fúria do governo do Estado que quer esmagar os servidores públicos para esvaziar os serviços públicos e favorecer a privatização indiscriminada.
Este dia 28, dedicado com inteira justiça aos servidores públicos que diuturnamente atendem à população, deve ser um dia de vigilância e de resistência. Salve os servidores públicos no seu dia.
Presidente da Federação dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul
Fonte: Correio do Povo, página 2 de 26 de outubro de 2015.
Falta inspeção para alimentos
Pelo menos 300 cidades gaúchas não têm fiscalização quanto à produção e à distribuição
A inspeção de alimentos não é realizada em aproximadamente 300 municípios do Rio Grande do Sul. Além disso, menos de dez cidades gaúchas têm produtores cadastrados no sistema de inspeção da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação e do Ministério da Agricultura. Os dados foram apresentados ontem pela promotora de Justiça Caroline Vaz, do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor do Ministério Público durante o 2º Seminário de Segurança Alimentar, realizado no auditório do MP gaúcho.
Segundo Caroline, muitas vezes o produto é distribuído no mercado sem nenhum tipo de fiscalização quanto à produção, distribuição e disposição final para o consumidor. “Isso o torna seguro. A gente não sabe se o alimento produzido está próprio para o consumo e se pessoas não terão problema de saúde ao consumi-lo”, explica.
O sistema nacional de inspeção prevê a possibilidade de os municípios venderem alimentos para outras cidades gaúchas ou até para fora do Estado, observa. No entanto, Caroline destaca que os produtores precisam estar cadastrados no Ministério da Agricultura (Mapa) e na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. “Com a operação Leite Compen$ado percebemos que existem produtores vendendo para outros locais, mas não há o controle do município, do Estado e da União sobre a comercialização”, ressalta.
O procurador-geral de Justiça Marcelo Dornelles diz que a segurança alimentar é prioridade da sua gestão. “No combate a fraudes na cadeia produtiva do leite ocorreu a desarticulação de quadrilhas com apoio de técnicos do Mapa, das secretarias da Saúde e da Agricultura, e da Receita Estadual”. Para Dornelles, a integração entre os órgãos vai assegurar a qualidade dos alimentos que chegam na mesa dos gaúchos.
Fonte: Correio do Povo, página 13 de 24 de outubro de 2015.
Gil e Caetano, 50 anos de estrada
Caetano Veloso e Gilberto Gil estão comemorando 50 anos de carreira com o show “Dois Amigo, um Século de História” que é a atração desta sexta-feira, a partir das 21h, no auditório Araújo Viana (Osvaldo Aranha, s/nº).
Dois dos maiores nomes da música popular do século XX, Caetano e Gil se conheceram na lendária rua Chile, no centro da cidade de Salvador, numa tarde qualquer. Gil descia a rua com o produtor Roberto Santana e este avistou Caetano, que vinha subindo, e fez apresentações. A amizade nascia ali; viriam, depois, os shows no Teatro Vila Velha, na capital baiana; a ida para outros grandes centros; e a criação do Tropicalismo. Ambos não chegaram a ter dez composições criadas em conjunto, e apenas uma banda (Doces Bárbaros, com Gal Costa e Maria Bethânia), mas ainda assim é impossível destacar um momento da parceria ou amizade que se sobreponha a tantos outros.
Muitas aventuras, alegrias, tristezas, concordâncias e discordâncias viriam nos anos seguintes, mas a amizade permaneceu intacta. Desde que fizeram a turnê “Tropicália Duo”, em 1994, havia muitos pedidos para que eles repetissem a dose.
Agora surgiu a oportunidade de novamente caírem na estrada juntos, como se escrevessem uma espécie de autobiografia que nunca foi publicada. Entre as muitas músicas que farão parte do repertório do show de hoje à noite (espera-se que parte do que foi apresentado recentemente, em Tel Aviv, esteja também presente aqui) estão “Back in Bahia”, “Coração Vagabundo”, “Tropicália”, “Marginália”, “Que Deus Deu, que Deus Dá”, “Toda Menina Baiana”, “Desde que o Samba É Samba”, entre vários outros sucessos.
São muitos os momentos para recordar, tanto no palco como fora dele, aqui no Brasil e no exterior. Enfim, berço, transcendência, exílio, migração, futuro, crenças e expectativas são temas recorrentes nas canções desta dupla. Ovacionados no Festival de Montreaux, Gil avalia que isso reflete o êxito de décadas da MPB no exterior. “Não vejo esse sucesso como algo pessoal. Ele não é nosso. É da história da música brasileira e, acima de tudo, da acumulação do trabalho de centenas de artistas brasileiros que ganharam projeção no exterior”, pontuou.
Fonte: Correio do Povo, caderno Arte & Agenda, edição de 28 de agosto de 2015.
Guerra Síria: Rússia bombardeia Estado Islâmico
Moscou – A Rússia lançou nesta quarta-feira seus primeiros ataques aéreos na Síria, afirmando que sua intenção é combater o terrorismo. Segundo o Ministério da Defesa russo, foram atacados “oito alvos do grupo Estado Islâmico”.
Em Nova Iorque, o líder da coalizão nacional da síria – principal grupo de oposição a Bashar al-Assad – afirmou que um dos ataques de Moscou resultou na morte de 36 civis na província síria de Homs (Centro). Khaled Khola disse ainda que o objetivo da Rússia é “manter” o regime de Assad e não atingir o EI. “Os russos atacaram o Norte de Homs e mataram 36 civis inocentes. Nenhum faz parte das forças militares. É evidente que a intervenção russa tende a sustentar o regime e a criar um clima ainda mais caótico na Síria”, ressaltou ele.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, voltou a afirmar que seu país está preparado para dar boas-vindas aos ataques da Rússia na Síria desde que eles sejam direcionados contra o Estado Islâmico e filiais da Al-Qaeda. Segundo autoridades americanas, no bombardeio desta quarta-feira é possível que os russos tenham mirado grupos oposicionistas ao governo sírio e não os jihadistas.
A França também se disse ontem disposta a cooperar com a Rússia e outros países na luta contra o EI, mas sob três condições: o fim da violência contra civis, saída de Bashar al-Assad do poder e que o único alvo sejam os terroristas.
Mais sobre o conflito
Em mais de quatro anos de guerra civil, o governo de Bashar al-Assad perdeu dois terços do território do país para o Estado Islâmico (EI), para os curdos, para os rebeldes moderados e para os islamitas da Frente Al-Nosra – braço sírio da Al-Qaeda. No entanto, o território que Assad ainda controla é estratégico, já que compreende a caital. Damasco, as cidade Homs e Hama, no Centro, o Litoral e parte da província de Alepo – ou seja, regiões nas quais reside a metade da população que ainda vive na Síria.
Diante das atrocidades do EI, os EUA e várias nações árabes lançam desde setembro ataques aéreos – sem conseguir neutralizar o grupo. Outros países ocidentais,como o Reino Unido e a França, se uniram recentemente à coalizão.
O Exército sírio, que contava com 300 mil homens no início do conflito, viu este número cair pela metade. As milícias pró-regime, porém, contam com 150 mil a 200 mil integrantes provenientes do Líbano, Irã, Iraque e Afeganistão.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 1º de outubro de 2015.
Novas opções em gás natural em Gramado (RS)
O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, o presidente da Sulgás, Irineu Schenkel, o gerente executivo de Grandes Consumidores da Sulgás, Carlos augusto Lima, e o diretor de Planejamento Estratégico e Executivo da ABIH-RS, José Justo, promoveram reunião da última semana, iniciando estudos para levar gás natural à cidade serrana. A proposta da ABIH-RS está dentro do Programa de Eficiência Energética na Hotelaria. Nova ação ocorrerá dia 27, no Hotel Laghetto Stilo, com workshop seguido de reunião-almoço. Serão convidados potenciais interessados para a apresentação do projeto.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 17 de agosto de 2015.
O dia seguinte, por Taline Oppitz
O Planalto sabia que seria difícil alterar o quadro já desenhado e reverter o cenário de rejeição das contas do governo Dilma Rousseff de 2014. Mesmo assim, decidiu arriscar. A avaliação foi a de que, na pior das hipóteses, seria possível fragilizar o relator João Augusto Nardes e colocar seu voto – embasado em trabalhos de técnicos, que acabou avalizado de forma unânime pelos colegas da Corte – sob suspeita. Ontem, dia seguinte às derrotas no Supremo e no próprio TCU, cujos ministros não apenas aprovaram o indicativo pela rejeição das contas, mas o fizeram em meio a manifestações de desagravo em favor de Nardes, interlocutores do governo federal, ao que parece, começaram a se dar conta que a estratégia, além de arriscada, resultou em um completo desastre. Interlocutores do Planalto deveriam prever que o mesmo que tenham críticas e discordâncias em relação à postura de Nardes, seus colegas de Corte, que se sentiram atingidos institucionalmente com a manobra do governo, guardariam as reservas aos bastidores e iriam para a linha de frente na defesa de Nardes e do próprio tribunal. Era certo que a investida do Planalto teria como reação natural a adição de postura recorrente em Brasília: a da defesa da corporação e de seus interesses. Agora, com o parecer unânimes pela rejeição das contas dado pelo TCU e com a abertura de devassa nas contas de campanha de Dilma Roussefff e Michel Temer, com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de reabri ação que visa à impugnação da chapa eleita à Presidência por suposto abuso do poder político e econômico, o Planalto, adversários e aliados não convictos, que são muitos, aguardam os desdobramentos e realizam cálculos políticos sobre os possíveis desfechos. Um capítulo importante do caso no TSE deve ser conhecido na próxima semana, com a escolha do relator, que servirá de termômetro sobre o que pode vir pela frente.
Temor de 'cizânia'
Presidente da Comissão Mista de Orçamento, primeira instância de análise no Congresso do relatório do TCU que indica a rejeição das contas do governo relativas a 2014, a senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, afirmou que a análise do gupo será técnica, não política. Em entrevista ao jornalista Gabriel Jacobsen, no programa “Agora”, da Rádio Guaíba, a senadora disse ainda temer que a análise das contas do governo federal, que pode servir como base para um processo de impeachment, teve à grave situação social. “Temo uma cizânia pública, que leve a brasileiros contra brasileiros”, disse.
Sem clima
Interlocutores do Piratini já haviam sido comunicados, informalmente, semana passada, de que projetos de reposição seriam encaminhados à Assembleia pelo Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. As propostas, que preveem índice de reposição de 8,13% e têm impacto milionário, chegaram ao Legislativo no fima da tarde de quarta-feira. A avaliação no Executivo é a de que em meio ao aumento de impostos e atrasos nos salários do funcionalismo, não há clima para discutir reajustes. “O governo está preocupado com a questão de Estado, os demais órgãos, não”, disse integrantes do Piratini.
Por ora, Executivo irá observar
Como é exclusiva do Executivo a prerrogativa de solicitar regime de urgência, que limita a tramitação de projetos no Legislativo no máximo 30 dias, não há prazo para votação das propostas de reposição salarial do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. Pelo menos por ora, a orientação do governo é deixar que a tramitação ocorra normalmente, mas se necessário, serão adotadas estratégias regimentais para atrasar o avanço nas comissões, instâncias que precedem a chegada dos projetos ao plenário. Em julho, o governo conseguiu aprovar na Assembleia a Lei de Diretrizes Orçamentárias prevendo o congelamento dos salários para todos os poderes e índice de reajuste para 2016 de 3%, apenas para cobrir o crescimento vegetativo da folha.
Apartes
Alas de parlamentares até podem continuar defendendo Eduardo Cunha, mas é cada vez mais difícil a situação do presidente da Câmara, principalmente após a confirmação, em ofício enviado à Casa pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que autoridades suíças bloquearam saldos das contas em nome do peemedebista e familiares.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 9 de outubro de 2015.
O Esporte é prioridade no Estado, por Juvir Costella
Desde o início do ano, há um debate intenso com diferentes setores da sociedade civil em busca de soluções que amenizem a grave crise financeira do Estado. Um processo contínuo, que está sendo encarado e fará parte da vida dos gaúchos por um longo período.
Diante dessa realidade, está a incorporação das atribuições da Fundação de Esportes e Lazer (Fundergs) à Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer. Caso a proposta seja aprovada pela Assembleia Legislativa, a economia para os cofres públicos está estimada em mais de 2 milhões de reais ao ano.
A medida traz unidade às políticas no esporte, otimiza a aplicação de recursos e qualifica a gestão na área. A estrutura administrativa existente na secretaria já está organizada para agregar as funções e o quadro de servidores da Fundergs. Os repasses dos recursos financeiros oriundos da Lei Pelé e do Ministério do Esporte continuarão integrais.
O calendário de eventos e os editais de fomento publicados pela fundação estão mantidos. Além disso, o trabalho desenvolvido pelos centros de excelência que habilita os atletas que praticam o esporte de inclusão, participação, educacional ou de rendimento, continuará em atividade.
Os polos regionais, os quais têm a função de trabalhar o esporte gaúcho de forma descentralizada e por intermédio das universidades, serão executados através dos convênios já firmados. Senado assim, a parceria entre a Setel e as instituições de ensino superior seguirá impulsionando o desenvolvimento das práticas esportivas no Estado.
O Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) faz parte dos projetos prioritários do governo do Estado e será fortalecido. Os investimentos nas reformas do Cete chegam a R$ 17 milhões. Este ano será concluída a pista de caminhada e aberto o edital para a reforma do atual ginásio, que abrigará eventos com padrões internacionais.
O governo vê no Esporte uma ação fundamental, que se reflete na qualidade de vida, saúde e segurança do cidadão. Unidos, avançaremos em busca de uma sociedade com mais oportunidades, eficiência na gestão e entrega de serviços de qualidade para a população gaúcha. Por isso, a manutenção dos investimentos no setor é, sobretudo, uma prioridade nossa.
Secretário de Turismo, Esporte e Lazer do RS
Fonte: Correio do Povo, edição de 29 de agosto de 2015.
O futuro acorrentado, por Marta Sfredo
Acorrentado ao portão da QGI, em Rio Grande, desde a madrugada de terça-feira, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rio Grande, Benito de Oliveira Gonçalves, garante que só sai de lá quando o futuro da montagem das plataformas P-75 e P-77 for definido. Em tese, o dia definido seria hoje, para quando está previsto o anúncio do plano de negócios da Petrobras 2015-2019. A cada ano, a estatal atualiza prioridade, valores e cronograma dos projetos. Até a noite de ontem, não havia confirmação de que o plano sairia hoje, mas analistas já preveem cortes entre 30% e 40% do total previsto até o ano passado.
As plataformas que seriam montadas pelo QGI, sobre casos de navios adaptados, são essenciais para que a Petrobras cumpra seus objetivos de elevar a produção e, consequentemente, a receita, nesse período de crise financeira da estatal. Ou seja, as duas serão feitas. O que o sindicato, a comunidade de Rio Grande e os gaúchos querem saber é se isso vai ocorrer no Brasil ou, como os módulos previstos ara o polo de Jacuí, serão absorvidos pela China ou outro país asiático onde custam menos.
Bento garante que não vai arredar pé antes de saber qual o futuro de 10 mil trabalhadores desempregados na cidade. Relata que ouviu da presidente Dilma Rousseff a garantia de que não havia risco para o futuro do polo naval de Rio Grande, mas agora existe a ameaça de a QGI encerrar atividades, e a outra grande empresa instalada na cidade, a Ecovix, estaria “à beira do caos”, com empregados demitidos sem receber rescisão, conforme seu relato. “Não acredito que a presidente queria levar para a China os milhares de empregos gerados aqui com a montagem das plataformas, mas não entendo o que está faltando. A diferença que está em discussão equivale a 1,5 dia de extração de petróleo no Brasil”, diz Benito.
Depois da retomada de negociações que durou mais de uma semana, a Petrobras teria retirado sua proposta da mesa. A QGI, em represália, agora se negaria a manter as tratativas com o comitê formado para tentar resolver o impasse. Sob pressão, funcionários da estatal querem evitar ao máximo o risco de aceitar aditivos que possam vir a ser questionados no Tribunal de Contas da União. Se o plano de negócios for divulgados hoje, trará nas entrelinhas o futuro da origem da indústria naval no Estado.
Dança de poltronas
No furacão da crise, o conselho de administração da Marcopolo anunciou ontem a substituição na direção-geral. Em 3 de agosto, José Rubens de la Rosa, no cargo desde 2000, deixa o cargo para Francisco Gomes Neto. Graduado em Engenharia Elétrica pela UMC-SP, com MBA em Controladoria, Finanças e Gestão de Risco da USP e cursos nas universidades St. John, de Nova York, e de Michigan, Gomes Neto era vice-presidente Américas da Mann Hummel.
Segundo a empresa, que atribui a decisão ao “processo de sucessão em curso desde 2013”, De la Rosa vai se dedicar a “novos projetos pessoais e profissionais”, mas ficará temporariamente atuando nos conselhos e comitês da Marcopolo. A empresa de Caxias do Sul tem 20 mil colaboradores, faturamento de R$ 3,4 bilhões e operações em mais uma dezena de países.
R$ 35 milhões
Será o investimento do grupo Darcy Pacheco em sua sede em Nova Santa Rita. Entre os líderes de movimentação de cargas especiais no Brasil, o grupo tem quatro empresas e faturamento anual de R$ 144 milhões.
0,5 de credibilidade
Na tentativa de resgatar a credibilidade do sistema de metas de inflação, que vai falhar neste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve o centro da meta para 2017, mas reduziu a chamada “banda de tolerância” de 2 pontos para 1,5 ponto percentual.
A decisão do CMN foi bem recebida por analistas porque reforça o compromisso do governo com o combate à inflação. Ao longo do primeiro mandato de Dilma Rousseff, o governo deus sinais de que esse objetivo havia ficado em segundo plano.
Como órgão responsável por perseguir a meta é o Banco Central, seu presidente, Alexandre Tombini, já deve estar rascunhando a carta aberta que terá de escrever para justificar o descumprimento em 2015, que se caracterizou no fechamento dos primeiros cinco meses do ano.
Concorrente do Big Mac (o índice)
A pretensão não é a mesma do Índice Big Mac – ser um indicador de valorização de moedas –, mas o Club Sandwich Index (CSI) também dá uma boa ideia do custo de vida ao redor do globo.
Pesquisado pelo Hotels.com, começou com a indicação do valor de um lanche internacional encontrado em todo mundo e, neste ano, evoluiu para a versão 2.0, que inclui uma refeição com hambúrguer (mais batata frita e refrigerante), uma xícara de café e uma taça de vinho tinto.
Os valores são calculados a partir de preços reais (incluindo impostos e taxas) pagos por hóspedes em mais de 30 hotéis de mais de 28 países. Efeito da desvalorização do real frente ao dólar, o sanduíche no Brasil teve queda de mais de 30% em relação ao ano passado (os valores são calculados em dólar e convertidos em reais em 29 de maio, cotação de R$ 3.1619).
Curiosidade: evite cafezinho se você for para Seul: a média foi de R$ 30,74. Por esse valor, é possível tomar duas taças de vinho em Madri (R$ 14,34 cada).
Média por item, incluindo impostos e taxas (em reais) de...
Valor médio dos itens do menu do hotel e custo total do jantar em casa cidade (2015)
Refeição de hambúrger + xícara de café + taça de vinho + club sanwich
Ranking
Destino
Custo total (convertido em reais)
1
Genebra (Suíça)
274,17
2
Paris (França)
229,59
3
Hong Kong (China)
225,57
4
Oslo (Noruega)
216,35
5
Londres (Reino Unido)
206,95
6
Seul (Coreia do Sul)
206,55
7
Estocolmo (Suécia)
195,12
8
Tóquio (Japão)
192,22
9
Cingapura
191,42
10
Nova York
188,55
11
Pequim (China)
187,50
12
Helsinque (Finlândia)
166,45
13
Copenhague (Dinamarca)
166,39
14
Sydney (Austrália)
161,26
15
Roma (Itália)
154,74
16
Amsterdã (Holanda)
148,58
17
Taipei (Taiwan)
145,84
18
Dublin (Irlanda)
137,88
19
Moscou (Rússia)
136,14
20
Nova Délhi (Índia)
134,54
21
Berlim (Alemanha)
132,37
22
Toronto (Canadá)
131,39
23
Buenos Aires (Argentina)
127,36
24
Bangkok (Tailândia)
124,99
25
Madri (Espanha)
122,47
26
Rio de Janeiro (Brasil)
108,11
27
Cidade do México (México)
101,61
28
Bogotá (Colômbia)
95,09
Na reserva
Depois de duas semanas de férias coletivas, a General Motors e as sistemistas do Complexo Automotivo de Gravataí voltam ao trabalho na segunda-feira. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (SMG), Valcir Ascari diz que os trabalhadores voltam proecupados com o futuro, caso a crise continue. Segundo Ascari, a GM de Gravataí está com cerca de 15 mil carros estocados. Ascari menciona “risco iminente de desemprego” no setor, apesar dos esforços para que os trabalhadores não sejam afetados.
Foi com a representação de um dos países europeus campeões em pedágios ((por lá, portagens) que o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado (Setcergs) firmou convênio ontem, durante a 17ª Transposul. O objetivo é trocar informações com Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias em Portugal (Antram).
Fonte: Zero Hora, página 27 de 26 de junho de 2015.
País ganhará 12 usinas nucleares
O Brasil terá pelo menos 12 novas usinas nucleares até 2050, afirmou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante palestra na Escola de Guerra Naval., no Rio de Janeiro. De acordo com ele, continuam previstas quatro novas centrais até 2030, que deverão ser construídas no sudeste em locais ainda não definidos. Outras oito usinas serão instaladas até 2050.
Fonte: Correio do Povo, página 5 de 16 de agosto de 2015.
Perdas para área da carne
ABPA recebeu 73 comunicados de cargas paradas
A cadeia produtiva da carne voltou a relatar transtornos e prejuízos decorrentes da greve dos fiscais federais agropecuários, ontem, ao mesmo tempo em que uma reunião da Anffa Sindical, que representa a categoria, como o Ministério da Agricultura e a Frente Parlamentar do Agronegócio, mantinha o impasse, em Brasília.
O resultado do encontro era aguardado por entidades como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sicadergs) e Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), devido aos problemas que a greve causa ao setor. O presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, disse que a entidade recebeu, até ontem, 73 notificações de todo o país sobre cargas de aves, suínos e material genético paradas em portos e fábricas.
Conforme Turra, os problemas mais sérios ocorrem em plantas industriais do Rio Grande do Sul e nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). “Uma empresa do Paraná foi notificada, por uma compradora do exterior, que está perdendo o contrato por não conseguir enviar cargas”, revelou.
A Asgav estima que estejam represadas em torno e 1,2 mil toneladas de aves em câmeras frias e contêineres. O diretor executivo da entidade, José Eduardo dos Santos, observa que isso gera prejuízo próximo de R$ 2 bilhões, sem contar o aluguéis de contêineres, caminhões parados e multas por atrasos na entrega.
A Abrafigo conseguiu liminar na Justiça determinando aos fiscais que façam a inspeção e fiscalização do trânsito internacional de produtos destinados à exportação em portos, aeroportos, postos e fronteira e aduanas especiais, liberem a documentação das cargas que estiverem regulares e deem continuidade à emissão de certificados sanitários internacionais. O diretor executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, observou que, como o sindicato é filiado à Abrafigo, seus associados são beneficiados com a liminar.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 30 de setembro de 2015.
Peru retira seu embaixador de Tóquio devido a Fujimori
Lima – O governo peruano decidiu retirar seu embaixador em Tóquio. A causa foi o forte respaldo dado pelo governo do Japão ao ex-presidente peruano Alberto Fujimori, preso no Chile na semana passada quando tentava desembarcar em Santiago. Após abandonar o poder, em meio a denúncias de corrupção, ele esteve refugiado no Japão. O Peru acusa o Japão de tentar impedir que ele seja extraditado.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 13 de novembro de 2005.
Petista rechaça limitação a vice-líderes
A votação de requerimento de urgência para um projeto que limita os pronunciamentos de vice-líderes de partidos no plenário da Câmara gerou ontem discussão acalorada e ataques ao presidente daCasa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Durante o debate, o deputado Alessandro Molon (RS), vice-líder do PT na Casa, subiu à tribuna do plenário, chamou a peemedebista ironicamente de “majestade” e o acusou de atuar como e uma “ditadura”.
Cunha não rebateu as críticas e se limitou e explicar tecnicamente as decisões tomadas na condução dos trabalhos. A discussão teve início com a análise de um pedido de urgência que visava acelerar a tramitação de proposta de mudança no regimento para restringir as comunicações em plenário ao líder de um partido ou ao primeiro-vice-líder. Molon criticou Cunha após o presidente da Casa retirar a urgência de pauta. Segundo Molon, Cunha sempre tira projeto de pauta quando percebe que uma proposta de seu interesse será derrubada.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 17 de setembro de 2015.
Petistas criticam escolha prévia
Integrantes do PT gaúcho divergiram ontem sobre eventual indicação do ministro Nelson Jobim para vice de Lula, em 2006 O deputado federal Tarcísio Zimmermann disse que a aliança com o PMDB, partido de Jobim, não pode ser encarada como perspectiva viável. “Além da dificuldade de contar com o PMDB, que parece ter outros planos, acho temerária essa politização dos tribunais”, argumentou. Acrescentou que só pode considerar a candidatura de Jobim, caso o ministro se afaste do Supremo Tribunal Federal. “Desta maneira, é impossível. Ou ele deixa a magistratura ou desiste das aspirações políticas”, declarou. O senador Paulo Paim concordou que Jobim é aliado ideal. Destacou, porém, que propor o assunto, neste momento, “queima etapas do processo de coalizões”. Paim lembrou que o governo cometeu grave erro ao repartir ministérios sem respeitar as instâncias partidárias dos aliados.
O secretário-geral do diretório nacional do PT, deputado Raul Pont, mostrou-se contrário à aproximação, independentemente do candidato. Destacou que, até abril, o partido avaliará o resultado da política de aliança do governo Lula. DE acordo com o deputado federal Marco Maia, começar a coligação com a sugestão de um candidato significa trilhar o caminho errado em toda política de alianças. “Jobim pode ser um excelente nome, mas antecipar essa escolha, de forma hipotética, só prejudica a articulação com outros partidos”, afirmou Maia.
Fonte: Correio do Povo, página 2 de 11 de novembro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário