Nesta
segunda-feira, milhões de crianças em todo o país deverão ter em
suas mãos um novo brinquedo. Esse simples ato de presentear,
contudo, precisa ser acompanhado de cuidados prévios que podem
evitar graves acidentes no futuro. Além disso, é necessária que a
aquisição seja feita de forma legal, evitando a sonegação de
tributos e a capitalização de grupos ilegais que colocam produtos
no mercado para obter ganhos ilícitos.
O primeiro cuidado dos pais ou
responsáveis é verificar a existência do selo do Instituto
Nacional de Metrologia. Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O
órgão tem a função de atestar a segurança do item e sua
adequação à faixa etária do infante. De acordo com seu diretor de
avaliação de conformidade, Alfredo Lobo, mesmo produtos legalizados
podem causar danos se forem mal utilizados. Uma recente ação do
Inmetro retirou de circulação 13.373 brinquedos considerados
irregulares ou perigosos. Os comerciantes estão sujeitos a diversas
penalidades, que vão da advertência à interdição.
Comprar um presente de criança,
portanto, é um ato que envolve diversas variantes. Há que cuidar da
saúde, da segurança e também da correta aquisição, de forma que
o varejo legalizado, que paga tributos e, com isso, ajuda a financiar
os serviços públicos, não seja preterido em prol do comércio
informal que flerta com o crime organizado. A sabedoria popular
costuma dizer que “o barato sai caro”. Além disso, por detrás
de um mau serviço na educação ou na saúde pode estar uma causa: a
sonegação fiscal.
Fonte Correio do Povo, página 2,
editorial da edição de 11 de outubro de 2015.
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