domingo, 11 de outubro de 2015

Aquisição legal de brinquedo


Nesta segunda-feira, milhões de crianças em todo o país deverão ter em suas mãos um novo brinquedo. Esse simples ato de presentear, contudo, precisa ser acompanhado de cuidados prévios que podem evitar graves acidentes no futuro. Além disso, é necessária que a aquisição seja feita de forma legal, evitando a sonegação de tributos e a capitalização de grupos ilegais que colocam produtos no mercado para obter ganhos ilícitos.
O primeiro cuidado dos pais ou responsáveis é verificar a existência do selo do Instituto Nacional de Metrologia. Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O órgão tem a função de atestar a segurança do item e sua adequação à faixa etária do infante. De acordo com seu diretor de avaliação de conformidade, Alfredo Lobo, mesmo produtos legalizados podem causar danos se forem mal utilizados. Uma recente ação do Inmetro retirou de circulação 13.373 brinquedos considerados irregulares ou perigosos. Os comerciantes estão sujeitos a diversas penalidades, que vão da advertência à interdição.
Comprar um presente de criança, portanto, é um ato que envolve diversas variantes. Há que cuidar da saúde, da segurança e também da correta aquisição, de forma que o varejo legalizado, que paga tributos e, com isso, ajuda a financiar os serviços públicos, não seja preterido em prol do comércio informal que flerta com o crime organizado. A sabedoria popular costuma dizer que “o barato sai caro”. Além disso, por detrás de um mau serviço na educação ou na saúde pode estar uma causa: a sonegação fiscal.



Fonte Correio do Povo, página 2, editorial da edição de 11 de outubro de 2015. 

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