Empresa fabricante do armamento
contestou relatório; queda do voo MH17, em 2014, matou 298 pessoas
Gilze-Rijen – Um míssil BUK
de fabricação russa abateu o voo MH17 enquanto ele sobrevoava, no
dia 17 de julho de 2014, o Leste da Ucrânia – indicaram ontem
investigadores internacionais coordenados pela Holanda.
O Escritório Holandês de Segurança
(OVV) dirigiu as investigações e publicou nesta terça-feira suas
conclusões sobre a tragédia que matou 298 pessoas – entre elas,
193 holandeses – que viajavam a bordo de um Boeing 777 da Malaysia
Airlines. “O voo MH17 caiu em consequência do impacto de um míssil
fora do avião, contra a parte esquerda da cabine do piloto”,
declarou o diretor do OVV, Tjibbe Joustra. “Este míssil
corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas terra-ar
BUK”, acrescentou o OVV. Os investigadores, porém, não apontaram
os culpados por lançar o armamento.
Para o fabricante estatal de armas,
Almaz-antey, o Boeing 777 foi derrubado por um míssil BUK 9m38 –
modelo que já não é utilizado pelo Exército russo mas que,
segundo ele, fazia parte do arsenal militar ucraniano. Este tipo de
míssil “já não está em serviço do Exército russo. Não foi
vendido nenhum modelo desde 1986”, disse a empresa.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
14 de outubro de 2015.
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