Exatamente
120 anos depois, é hora de reafirmar os princípios do brilhante
editorial que que Caldas Júnior apresentava à comunidade gaúcha o
seu jornal em 1º de outubro de 1895. “Independente, nobre e forte
– procurará e sempre sê-lo o Correio do Povo, que
não é órgão de nenhuma facção partidária, que não se
escraviza a cogitações de ordem subalterna” é mais do que uma
simples frase. Representa mais um dos artigos de uma Constituição
que gerações de jornalistas, funcionários e dirigentes do Correio
do Povo seguem sem desvios desde o final do século XIX.
Poucos jornais no mundo podem
publicar a capa da primeira edição mais que centenária com o
orgulho de saber que, em sua longa história, a comunidade a que
serve foi testemunha da perseverança no respeito às determinações
do seu fundador em um texto à frente de seu tempo. Caldas Júnior,
Paulino Azurenha e Mário Totta foram os primeiros da linhagem que
buscou fazer sempre “uma folha lida e apreciada por todos”. O
Grupo Record desde 2007 tem a honra de impulsionar esta instituição
que tão bem representa a opinião pública rio-grandense em seus
mais elevados desígnios.
Caldas Júnior também determinava
que o Correio do Povo fosse sempre dinâmico para atender aos anseios
de seus leitores. Assim, sempre pioneiro, o jornal evoluiu da
primeira impressora Alauzet à Internet. Hoje, o jornal entrega um
novo visual ao seu público, mais moderno e atraente, mas sem tocar
na essência da tríade informar, formar e entender. Com isso, mantém
o compromisso de continuar ao mesmo tempo tradicional e moderno,
sempre fiel a seus amigos leitores.
Fonte: Correio do Povo, editorial da
edição 2 de outubro de 2015, página 2.
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