Estimativa da Associação Gaúcha do
Varejo é de R$ 250 milhões em negócios no Rio Grande do Sul
As
entidades representativas do setor varejista esperam uma leve
recuperação de vendas em outubro em decorrência do Dia da Criança.
A Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) estima
uma movimentação de R$ 250 milhões no comércio do Rio Grande do
Sul, mesmo valor do período no ano passado. Para o presidente da
Associação, Vilson Noer, o resultado reflete a atual situação
econômica. Em pesquisa com consumidores, a entidade identificou uma
redução no tíquete médio em 72,5% dos entrevistados. Se em 2014
os gastos variavam de R$ 115 a R$ 140, neste ano ficam entre R$ 70 e
R$ 100.
“A data tem uma simbologia forte de
caráter efetivo e emocional. Por isso, 90% dos entrevistados
afirmaram que devem comprar Dificilmente os pais deixam os filhos sem
presente, mesmo que precisem reduzir os custos”, afirma Noer.
A pesquisa revelou o aumento do
desejo de compra de produtos de utilidade, principalmente vestuário
e calçados (49,3% dos entrevistados). “Isso reflete o momento
econômico, mas mesmo que os brinquedos tenham aparecido menos,
acreditamos em uma compra combinada de alguma roupa e um brinquedo de
menor valor”, explica Noer.
Para Capital, o cenário é menos
otimista. Uma pesquisa realizada pelo Sindilojas Porto Alegre e
CDL-POA indica um recuo de 6% na movimentação financeira, com um
gasto médio de R$ 71,28. A expectativa é que o movimento aumente no
final de semana e que sejam injetados R$ 85,4 milhões no comércio.
“A situação financeira e a chuva impactam diretamente no
comércio. Prova disso é que 59% pretendem comprar em lojas de
shopping”, explica o presidente do Sindilojas, Paulo Kruse.
O representante da entidade avisa o
consumidor que esse é o momento de procurar bons preços e
pechinchar. “O comércio está tentando recuperar resultados
negativos registrados nos últimos meses. Muitos estão fazendo
promoções para atrair o consumidor”, ressalta.
Os brinquedos seguem sendo os
presentes mais procurados (48%), seguidos por vestuário (19%) e
eletrônicos (75). Mesmo com a alta de juros, o cartão de crédito é
a principal forma de pagamentos: 39% dos casos.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 9
de outubro de 2015.
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