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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Sant-Hilaire oficialmente dividido em duas partes

O parque Saint-Hilaire, de propriedade de Porto Alegre, mas com parte do território em Viamão, foi oficialmente dividido em dois. Segundo o decreto do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, publicado no Diário Oficial nesta quarta-feira, cerca de 80% do terreno passará a ser gerido pela prefeitura vizinha. O restante seguirá sob o comando da Capital. Atualmente, todo o parque era gerenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre (Smam).

O local tem área total de 1.148 hectares. Pelo decreto, 240 hectares estão no território de Porto Alegre. Para concretizar a alteração, a prefeitura da Capital encaminhou terça-feira, em regime de urgência, projeto de lei à Câmara dos Vereadores discutindo o teor do decreto.

Neste primeiro momento, não haverá nenhuma mudança. Isso porque, segundo o prefeito de Viamão, Valdir Bonatto, será formado um grupo de trabalho, com as duas prefeituras e Ministério Público Estadual e em Viamão, para discutir como se dará a divisão. “Teremos 45 dias para fazer o levantamento das áreas dos dois parques e como se dará a transição de gestão.”

Com a separação, Bonatto espera que sejam facilitados alguns trâmites, como a remoção de famílias que ocupam de maneira irregular áreas do parque. A mudança também integra o decreto da Prefeitura de Viamão, publicada em 15 de junho, que estabelece o Parque Natural Municipal Saint-Hillaire, que buscará a preservação a proteção dos ecossistemas e da biodiversidade, além da promoção de atividades de recreação e esportivas, assim como o aproveitamento dos recursos hídricos para esportes náuticos.

Na área do parque estão abrigadas mais de 50 nascentes Segundo a Smam, no espaço de vegetação a composição é de 450 hectares de mata nativa e cerca de 300 hectares de campo nativo.

Fonte: Correio do Povo, página 18 de 11 de setembro de 2015.

 

Temporários: varejo reduz 50% das contratações

As contratações temporárias de final de ano devem cair em 2015 no Rio Grande do Sul. Segundo pesquisa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), a redução pode chegar a 50%. No ano passado, o comércio contratou 18 mil profissionais em outubro e novembro. A expectativa para o mesmo período deste ano é de que serão oferecidas 9 mil vagas. “Os comerciantes indicaram tendência à cautela devido ao cenário da economia, associado às dificuldades apresentadas no Estado. Isso se reflete na redução d estoques e na contratação de temporários”, explica o presidente da AGV, Vilson Noer.

Fonte: Correio do Povo, página 10 de 11 de setembro de 2015.

 

 

Tragédia em Meca: 241 iranianos mortos

Teerã – O número de iranianos mortos recentemente no tumulto ocorrido perto da cidade saudita de Meca subiu de 241 para 464, anunciou o comitê do Irã que organiza a peregrinação anula (Hajj) uma semana depois da tragédia. “Sete dias depois de uma busca sem pausa pelos desaparecidos, o número de peregrinos iranianos que ascenderam enquanto cumpriam os rituais do Hajj é de 464”, afirma o comitê em um comunicado. A nota destaca que as autoridades realizaram buscas por mortos e feridos em “todos os hospitais e centros médicos de Meca, Jidá, Taef, Mina e Arafat”. Não ficou imediatamente claro se este novo número de vítimas afetará a soma geral do desastre que aconteceu no dia 24 de setembro e que, a princípio, deixou 769 mortos e 934 e 934 pessoas feridas.

O ministro da Saúde do Irã, Hassan Hashemi, que está na Arábia Saudita, anunciou um acordo com o colega saudita, Khaled al-Faleh, para repatriar “o mais rápido possível” os corpos dos peregrinos iranianos. Saeed Ohadi, chefe do departamento do Hajj do Irã, disse que os dois países concordaram em não enterrar qualquer pessoa na Arábia Saudita sem autorização prévia por parte do Irã ou da família do falecido.

Nacionalidades

De acordo com um balanço não oficial – baseado em informações de diferentes autoridades – o número de óbitos durante peregrinação à Meca chega pelo menos 995. As autoridades sauditas ainda não divulgaram um boletim oficial por nacionalidade dos peregrinos mortos, mas as informações dizem que:

Irã: 464 mortos

Egito: 64

Mali: 60

Indonésia: 59

Índia: 51

Paquistão: 46

Níger: 22

Camarões: 20

Costa do Marfim: 14

Chade: 11

Argélia: 11

Senegal: 10

Marrocos: 10

Somália: 8

Gana: 5

Líbia: 4

Tanzânia: 4

Quênia: 3

Tunísia: 2

Holanda: 1

Burkina Faso: 1

Burundi: 1

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 2 de outubro de 2015.

 

Tragédia em Meca: queda de guindaste mata 107

A queda de um guindaste na Grande Mesquita de Meca, na Arábia Saudita, matou pelo menos 107 pessoas ontem, conforme a Defesa Civil. Centenas ficaram feridas no acidente. A causa da queda teria sido uma forte tempestade, segundo informações da imprensa local. Imagens que circulam em redes sociais mostram peregrinos com vestes ensanguentadas. O incidente ocorreu no dia de oração dos muçulmanos, que é todas as sextas-feiras.

Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 12 de setembro de 2015.

 

 

Tragédia no caminho dos refugiados

 

 

Tragédia no caminho dos refugiados

 

 

Ao todo, 34 pessoas morreram em naufrágio perto da Ilha grega de Farmakonisi, entre elas muitas crianças. Homem resgata bebê.

Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 14 de setembro de 2015.

 

 

 

Três embarcações detidas

Cairo – A Marinha egípcia parou três barcos de pesca no Mediterrâneo com 228 migrantes a bordo e prendeu 17 membros da tripulação. “Unidades das forças navais avistaram três barcos pesqueiros suspeitos”, escreveu ontem o Exército no Facebook. Conduzidas a Alexandria, as pessoas “receberam cuidados médicos necessários e foram entregues às autoridades competentes”.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de 7 de setembro de 2015.

 

Três meses seguidos de extremos no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul completa agora três meses seguidos em que o clima esteve fora da normalidade, fortemente influenciado pelo El Niño que não traz fenômenos novos, mas acentua os extremos dos rotineiros como a chuva. Julho foi o mês das enchentes. Porto Alegre teve um dos dez meses mais chuvosos da sua série histórica de 106 anos e ainda a maior cheia do Guaíba desde 1984. Campo Bom e São Leopoldo tiveram recordes de chuva. Enchentes castigaram várias regiões. Em agosto, a falência do inverno. A Capital teve o agosto mais quente em mais de um século e grande parte do Estado fechou o mês com temperatura 5ºC acima da média histórica, o que é bizarro na nossa climatologia. E veio este setembro. Com muito granizo e estragos pelas pedras de gelo. Mais enchentes pelo excesso de chuva. E enormes prejuízos na agricultura por episódio de geada numa fase critica da fruticultura e do trigo após o agosto quente. Os extremos vão seguir neste último trimestre de 2015 com mais transtornos e prejuízos para a população gaúcha.

Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo & Clima, página 11 de 27 de setembro de 2015.

 

Três mil servidores têm o ponto cortado

A secretaria de Recursos Humanos informou ontem que pelo menos 3,2 mil funcionários públicos tiveram ponto cortado devido à paralisação entre 18 e 20 de agosto. O número de trabalhadores afetados deve aumentar. O governador José Ivo Sartori determinou o corte logo após assembleia unificada dos servidores, que definiu os protestos contra o parcelamento salarial.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 3 de setembro de 2015.

 

 

TRF nega hábeas e Dirceu fica preso

O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, negou ontem pedido de habeas corpus impetrado ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na última terça-feira. Dirceu está preso desde agosto na deflagração da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Dirceu se tornou réu em ação penal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 19 de setembro de 2015.

 

 

TRF4 seleciona para estágio em Direito

Começam sexta-feira as inscrições para estágio em Direito no TRF4. Interessados devem se inscrever no portal do Tribunal (Concursos e Estágios/Estágios), entre as 13h e as 18h. São 20 horas semanais, à tarde, e a remuneração de R$ 833,00, mais auxílio-transporte de R$ 6,50 ao dia.

Fonte: Correio do Povo, página 14 de 2o de outubro de 2015.

 

Tribunal de Contas contesta as contas de Verle

Relatório aprovado pela 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado apontou irregularidades na prestação de contas do último ano da gestão de João Verle em Porto Alegre, em 2004. O documento indica “desatendimento às normas de gestão fiscal”. Entre os itens destacados, há apontamento de restos a pagar desprovidos de lastro financeiro, de R$ 103,2 milhões (US$ 34,2 milhões). O levantamento indica que a administração do período 2001-2004 herdou R$ 59,5 milhões (US$ 19,83 milhões) de restos a pagar, porém, no final do mandato deixou R$ 153,5 milhões (US$ 51,14 milhões) em dívidas. Em quatro anos, o débito chegou a 157%.

O tribunal enviou parecer à Procuradoria-Geral de Justiça sugerindo cumprimento da lei que trata dos crimes contra as finanças públicas.

Fonte: Correio do Povo, página 2 de 2 de abril de 2005.

 

 

Tributação às claras

A lei 12.741/12 determinou às empresas a obrigação de colocar na nota fiscal e em cupons emitidos pelos seus caixas o percentual de tributos incidentes em cada operação de compra. Essa medida torna mais transparente o ato de arrecadação e permite que as pessoas tenham uma ideia de o quanto estão pagando para a União, os estados e municípios. Os tributos sujeitos a essa norma são o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS/Pasep). Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). Os impostos são cobrados de maneira indireta, ou seja, sobre o ato de consumo, atingindo todos só compradores de forma ampla, excluindo tarifação da capacidade econômica de cada um que realiza a aquisição.

Por essa lei, o que se vê é que os percentuais deixam uma compra muito mais cara. Em alguns casos, podem chegar até mesmo perto de 50% (eletrônicos), 40% (roupas) e 30% (remédios). Isso mostra que o poder público recebe também quantias elevadas por conta desse fluxo do mercado. Essa tributação às claras evidencia ainda que os governos já recebem boa parcela da venda de bens de serviços e, quando surge a proposta de elevação de alíquotas tributárias, tal iniciativa talvez deva ser mais à má gestão do que à escassez de verbas.

Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 6 de agosto de 2015, página 2.

 

 

Trigo: chuva derruba produtividade

A produtividade das lavouras iniciais de trigo caiu de 45 a 50 sacos por hectare para somente cerca de 30 sacos por hectare em São Borja depois da chuva torrencial da semana passada. A Emater calcula que estejam colhidos 50% de uma área de 13,5 mil hectares cultivada este ano no município. Outros 30% da área já atingiram ponto de maturação. A esperança entre produtores e técnicos é que os 20% restantes, na etapa final do ciclo de desenvolvimento e frutificação, produzam um pouco melhor, desde que o tempo dos próximos dias ajude. Os produtores da região temem que parte do trigo acabe não tendo valor comercial.

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 21 de outubro de 2015.

 

 

Trigo: colheita gaúcha vai crescer 49% neste ano

Clima inda provoca incertezas e dados da Conab são preliminares, mas resultado deve ser melhor que o de 2014

Em meio a incertezas provocadas pelo clima, a Conab anunciou ontem uma projeção de 2,259 milhões de toneladas para a safra gaúcha de trigo neste ano. O desempenho representa uma alta de 49% em relação ao ciclo passado, quando a cultura foi fortemente prejudicada pelo excesso de chuvas. O estudo mostra que, embora a queda na área plantada tenha se confirmado, em 19,8%, a produtividade deve aumentar, chegando a uma alta de 85,9%.

Os números, porém, não são definitivos, já que a colheita ainda está no início, como explica o superintendente da Conab no Rio Grande do Sul, Glauto Lisboa Melo Junior. “Vamos revisá-los, em face do excesso de umidade e da dificuldade de buscar esses números a campo”, observa. O presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, disse não acreditar que a safra de trigo seja maior do que 2 milhões de toneladas. “A geada prejudicou muto e agora temos o problema das chuvas”, avalia, ressaltando que, além das perda em produtividade, o clima também poderá levar à redução de qualidade.

Para culturas de verão, o levantamento projeta uma queda na produção para a safra 2015/2016. Porém, como se trata da primeira pesquisa para este ciclo, tendência é que os números também sejam revisados.

A produção estimada para o ciclo fica entre 30,8 milhões e 31,2 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 5,5% a 6,9% em relação à safra passada – que alcançou 33 milhões de toneladas no Estado. Mesmo com um aumento de área, de 1% a 2,5%, a estimativa para a soja é de um recuo de 2,4% a 3,8% na produção. No arroz, a queda estimada é de até 6%, e no milho, de até 9,9%. Os números foram coletados com base a estimativa de plantio e pela média ponderada das últimas três safras. No Brasil, a expectativa é de uma safra próxima de 213 milhões de toneladas.

Fonte: Correio do Povo, página 10 de 10 de outubro de 2015.

 

Trigo: importação a custo crescente

A cotação internacional do trigo não sofreu variações significativas de um ano para cá, ficando em torno de 270 dólares, mas o custo da indústria moageira brasileira disparou. O motivo é a variação cambial. Como a cotação da moeda norte-americana saltou de R$ 2,70 para R$ 4,00, em valores aproximados, o custo de importação de 1 tonelada do cereal também aumentou, de R$ 729,00 para R$ 1.080,00.

“Repassamos essa diferença à farinha, não teve outro jeito. A saca já está sendo vendida com preços entre 15% e 20% acima dos de setembro”, disse o presidente do Sinditrigo, Andreas Elter, que não descartou novos aumentos. O presidente do Sindipan, Arildo Oliveira, afirma que o quilo do pão francês deve ser reajustado em até 20%. O Brasil produz 6 milhões de toneladas de trigo por ano e importa outros 5 milhões de toneladas.

Fonte: Correio do Povo, página 14 de 6 de outubro de 2015.

 

Trigo: plantações comprometidas

O longo período de chuvas deste mês está comprometendo a produtividade e a qualidade do trigo, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater ontem. Antes isso, a lavoura já havia sofrido com geadas e enxurradas. O cultivo está em fase de enchimento de grãos, maturação e início de colheita, de acordo com a época e região do plantio. Os grãos já acolhidos tiveram qualidade avaliada como de regular a boa.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de 17 de outubro de 2015.

 

Trigo: produtores já admitem perda de 30% na safra

Previsão de entidades do setor aponta para uma colheita inferior a 2 milhões de toneladas em 2015

A combinação de fatores climáticos desfavoráveis vai provocar quebra na safra de trigo deste ano. A Emater circula perdas de 10% nas lavouras em razão de chuvas, granizo, calor fora de época e geadas. Os produtores menos otimistas e já falam em prejuízos de até 30%. Os participantes de uma reunião da Comissão Setorial das Culturas de Inverno, ontem, em Cruz Alta, demonstraram cautela e uma grande torcida para que o tempo ajude a melhorar o rendimento da cultura. “Se a primavera não for tão chuvosa, acreditamos que podemos obter uma safra que não chegará a 2 milhões de toneladas”, calculou o presidente da Federação de Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Paulo Pires. A previsão inicial da entidade era de uma colheita 2,5 milhões de toneladas.

De acordo com boletim emitido pela Emater/RS, nas regiões de Santa Rosa e Ijuí já foram colhidos 2% das lavouras e o grão foi considerado bom, numa média de 2,4 mil quilos por hectare. Outros 11% já estão maduros e devem ser colhidos nos próximos dias, se o tempo permitir. O técnico estadual para área de grãos da Emater. Alencar Paulo Rugeri, lembra, entretanto, que o grande gargalo da produção está em 60% de lavouras onde os grãos ainda estão em formação e que podem ter tido influência das intempéries.

Rugeri explica que é necessário aguardar o desenvolvimento dessas lavouras que sofreram com as geadas de setembro. “as geadas e a permanência de chuva no Estado é que vão determinar o desempenho do trigo gaúcho em 2015”, conclui. Desde os primeiros transtornos com o clima, 1,7 mil agricultores procuram a cobertura do Proagro.

FENATRIGO

A abertura oficial da colheita do trigo no Rio Grande do Sul está marcada para hoje, dentro da programação da 12ª Feira Nacional do Trigo (Fenatrigo), no Parque Integrado de Exposições de Cruz Alta. A solenidade será realizada às margens da ERS342, às 11h, e terá a presença do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do governo do Estado, Tarcísio Minetto, além de autoridades locais. Antes de cerimônia de abertura ocorre, no auditório da CCGL, às 8h30min, o painel “Desafio da Triticultura Gaúcha”.

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 3 de outubro de 2015.

 

 

Trigo: quebra pode chegar a 50%

Excesso de chuva nesta época gera pessimismo por retardar a colheita e prejudicar o grão maduro

Com o excesso de chuva há mais de um mês, os triticultores gaúchos se preparam para mais uma safra frustrada. “O que tinha de melhor já foi colhido”, afirma o agrônomo Alecanr Rugeri, da Emater. Até o momento, 20% dos 913 mil hectares plantados no estado já foram colhidos com produtividade média de 1,8 mil a 2 mil quilos por hectare. Ainda há 42% do grão maduro no campo, correndo o risco de perder a qualidade à medida em que a colheita é retardada.

Neste momento, os produtores já estimam uma quebra de 50% na safra do trigo – a previsão era de colher 2,739 milhões de toneladas. O presidente da Comissão do Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, diz que o segmento está fazendo o possível pelo menos para atender à demanda da indústria moageira gaúcha com um produto de qualidade.

A demanda média dos moinhos do Estado é de 1,2 milhão de toneladas por ano. Entretanto, o triticultor não tem muito o que fazer senão esperar pelo bom empenho para prosseguir com a colheita. “Estamos colhendo quando dá, conforme a natureza permite”, diz Jardim. Enquanto isso já há preocupação com a entrada de trigo do Mercosul. Uma carga de 600 mil toneladas, vinda do Paraguai, está a caminho. O volume foi negociado por 160 dólares a tonelada. “O preço baixo deprecia o nosso produto”, comenta. Em alguns locais do Estado, como Palmeira das Missões, a quebra já é de 70%.

Outra preocupação é com as lavouras que estão em fase de enchimento dos grãos (33%). Com as condições climáticas desfavoráveis, o pH do grão não atinge o patamar necessário para ser classificado como trigo. Em muitos casos, os agricultores estão entregando triguilho.

Fonte: Correio do Povo, página 11 de 24 de outubro de 2015.

 

 

Troca de partido: Senado aprova janela anual

O plenário do Senado aprovou ontem, no pacote da reforma política, uma janela permanente para a troca de partidos. Será permitida a migração de legenda a cada dois anos. Com 38 votos favoráveis e 34 contrários, os senadores decidiram acatar emenda do senador Roberto Rocha (PSB-MA) que disciplina a troca de partido político.

Segundo o texto, perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa do partido pelo qual foi eleito. São consideradas justa causa a mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário e a grave discriminação política pessoal. Também fica liberada a mudança de partido no período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição.

Os senadores aprovaram ainda a proposta que proíbe empresas de doarem a partidos. A mudança, que teve o apoio de 36 votos contra 31, ocorreu a partir da aprovação de sugestão apresentada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A Câmara havia aprovado a permissão de doações empresariais.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 3 de setembro de 2015.

 

 

Troca de partido terá nova janela

Uma das principais mudanças aprovadas no projeto da Câmara dos Deputados, modificando no Senado, é a que incluiu uma janela de 30 dias para desfiliação sem perda do mandato, válida antes do prazo de filiação antecipada exigida. Esse prazo de filiação também mudou, de um ano antes das eleições para seis meses anteriores. O projeto aguarda sanção presidencial.

Fonte: Correio do Povo, página 3 13 de setembro de 2015.

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