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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Salários acima do teto geram inspeções

O Tribunal de Contas abriu ses inspeções especiais para analisar os casos de pagamento de salários acima do teto constitucional de R$ 30.471,00. As auditorias serão realizadas na Secretaria da Fazenda, Instituto de Previdência do Estado, Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça Militar. Procuradoria-Geral do Estado e Assembleia Legislativa. As informações foram detectadas durante o cruzamento de dados das folhas de pagamentos, em recente auditoria do TCE, que identificou mais de 600 casos de servidores estaduais recebendo salários de mais de uma fonte pública que resultam em remuneração acima do limite constitucional. Os auditores estão analisando os casos individualmente para verificar se há irregularidades ou se os valores detectados incluem parcelas indenizatórias, acréscimos de férias ou outros benefícios não submetidos ao teto. O tribunal irá notificar o gestor do órgão que concedeu o segundo benefício e, posteriormente, poderá determinar o corte da parcela excedente. Na área municipal, o trabalho já é realizado desde 2003. Deste então, foram constatados casos de acúmulos de cargos, funcionários que atuam como dirigentes de empresas contratadas pelo poder público e também episódios de servidores recebendo indevidamente o Bolsa Família.

Conversa decisiva

Segundo o presidente estadual do PC do B, Adalberto Frasson, em entrevista ao programa “esfera Pública”, da Rádio Guaíba, a confirmação sobre a saída do partido e ingresso na Rede foi feita por João Derly após conversa de cerca de uma hora do deputado federal com José Fortunati. O prefeito, que está licenciado do PDT, tem afirmado que pretende acabar seu mandato antes de se vincular a outro partido, mas as negociações com a Rede – incluindo sua esposa, a deputada estadual Regina Becker – andariam avançadas.

Adesões de peso

Além de Derly e também do vereador de Porto Alegre Rodrigo Maroni, articuladores da Rede no Rio Grande do Sul esperam para os próximos meses muitas adesões ao partido por aqui, incluindo nomes de peso. O PT pode ser um dos partidos mais prejudicados com as baixas. Ainda não há confirmações públicas, mas além do senador Paulo Paim, cujo ingresso na Rede estaria praticamente certo, senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, também teria confirmado a ida para o novíssimo partido de Marina Silva.

Elogio

O governador José Ivo Sartori aproveitou ato de assinatura dos acordos resultados com a administração indireta, para elogiar o vice. Segundo Sartori, a relação com José Paulo Cairolli, tem sido melhor que o esperado. Sartori destacou que Cairolli passou por cima de convicções pessoais e políticas em nome do governo. Ele defendeu ainda, em falta para os secretários presentes, que os modelos de poder público nacional, estaduais e municipais estão superados e que para mudar esta situação, fazendo com que a máquina pública sirva aos cidadãos, não a si mesma, é necessário coragem e ousadia. Em tempo: o martelo será batido hoje pela manhã, mas a tendência é de que a parcela da dívida com a União seja mais uma vez atrasada.

Apartes

Valdeci Oliveira esperou quase 50 dias para ver aprovado o seu requerimento de realização de audiência pública sobre o atraso nas obras de creches do Programa Proinfância. Depois de passar praticamente todo o mês de setembro sem quórum, a Comissão de Educação da Assembleia voltou a analisar proposições e aprovou a audiência.

A forma como se deu a demissão do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e as articulações em andamento, são a prova de que o Planalto não está apenas nas mãos, mas vendeu corpo e alma ao PMDB.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 30 de setembro de 2015.

 

São mais de 500 árvores caídas

Mais de 500 árvores caíram por causa do temporal de quarta-feira em Porto Alegre. Esta foi a maior queda de vegetais desde o ciclone de 2008 Capital. Os dados são da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sman), ao contabilizar as árvores que precisaram ser removidas. O secretário adjunto Léo Bulling revelou que nenhuma delas apresentava problemas estruturais. A Sman promete repor as árvores que caíram nos últimos dias.

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 17 de outubro de 2015.

 

 

Sapucaia do Sul (RS): moradores voltam a interromper a ERS 118

Famílias foram retiradas da rodovia estão com dois meses de atraso no repasse do aluguel social

Famílias removidas da ERS 118 para as obras de duplicação da via, e que dependem do aluguel social, voltaram a protestar ontem na rodovia. O motivo foi a falta do repasse, o que deveria ter sido feito pelo governo do Estado. O grupo bloqueou a estrada no km 2 no bairro Capão da Cruz, em Sapucaia do Sul.

Por volta das 13h, eles espalharam galhos, pedaços de madeira e pneus nos dois sentidos da via, o que culminou em 2 quilômetros de congestionamento. Equipes do comando Rodoviário da Brigada Militar auxiliaram os motoristas a acessarem os desvios por dentro da cidade.

O motorista Júlio César de Oliveira, 35 anos, porta-voz da comunidade, diz que o problema se arrasta desde agosto, quando houve o primeiro atraso. “Eles pagaram, mas agora há outros dois meses atrasados.” A dona de casa Mabília Machado, 56, está para ser despejada. “Moro com minha filha e duas netas e não temos para onde ir”, conta.

O diretor de Habitação da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do Estado, Eduardo Florin, admite que o último pagamento foi em 29 de setembro, referente a agosto. “Não temos calendário definido pela Secretaria da Fazenda. A prioridade neste final de mês é garantir a folha salarial dos servidores.” Após, quando houver recuperação de caixa, será dada atenção a outros gastos, como aluguel social.

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 24 de outubro de 2015.

 

 

Segurança do RS: Fortunati apela a Sartori para chamar a Força Nacional

Prefeito de Porto Alegre está preocupado com clima de medo e quer uma solução para o caso.

Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 9 de setembro de 2015.

 

 

Segurança está mobilizada

Quarta-feira mostra forte adesão na Polícia Civil, enquanto PMs diminuíram policiamento ostensivo

A greve de três dias, iniciada ontem, teve forte adesão na área da segurança pública. Na Polícia Civil, o vice-diretor da Ugeirm Sindicato, que representa escrivães, inspetores e investigadores, Fábio Castro, avaliou que o movimento na categoria “está forte e coeso”. A orientação da entidade é de que não circulem viaturas e sejam suspensos os cumprimentos de mandatos judiciais de prisão e de busca e apreensão, operações policiais, serviços cartorário, diligências, investigações, entrega de intimações, oitivas, remessa de inquéritos à Justiça, além do atendimento apenas a casos de maior gravidade como: homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e Lei Maria da Penha. O registro na Delegacia On-Line está sendo recomendado. No Palácio da Polícia, na Capital, a Ugeirm Sindicato montou acampamento na calçada.

Castro destacou o apoio dos delegados ao movimento. Em nota oficial, a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul orientou inclusive que os associados dessem suporte, “tanto quanto possível e dentro dos limites da legalidade, às medidas adotadas pelos agentes da Polícia Civil, mantendo o atendimento aos casos graves e urgentes, a critério do delegado”.

Na Brigada Militar, o presidente da Abamf, que representa os soldados, Leonel Lucas, constatou a mobilização da categoria mesmo sendo mantido o policiamento ostensivo, apesar de reduzido. Além de darem baixa nas viaturas sem condições de trafegar por problemas de documentação ou mecânico, os policiais foram orientados a deflagrarem blitze contra irregularidades nos veículos do serviço público estadual, municipal ou federal. 'A ordem é seguir a lei ao pé da letra”, resumiu o dirigente. Segundo ele, houve também a adesão dos bombeiros da BM à mobilização. Eles estão vistoriando prédios públicos para averiguar os planos de prevenção e combate a incêndios. “Esses prédios podem ser interditados”, alertou.

BM diz que manteve atuação

Quem andou ontem pelas ruas e avenidas de Porto Alegre percebeu uma redução no policiamento feito pela Brigada Militar. As entidades de classe recomendaram que os PMs não saíssem às ruas caso as viaturas estivessem com problemas na documentação. A orientação valia também para a farda ou arma sem condições de uso.

A reportagem do Correio do Povo percorreu ontem à tarde cerca de 40 quilômetros para constatar a situação. Foi a região central até a zona Norte e dali até a zona Leste, no limite com Viamão. No caminho só foram avistados policiais militares na orla do Guaíba, ao lado do Parque Harmonia, que faziam o patrulhamento a cavalo. Um carro da BM circulava próximo ao Palácio da Polícia. Já uma segunda viatura foi encontrada parada próxima da Estrada João de Oliveira Remião.

O chefe da Comunicação Social da Brigada Militar, major Ronie Coimbra, disse que o policiamento foi mantido na cidade no restante do Estado. “Estamos atuando.” Afirmou que não há problemas com os uniformes e armamento dos PMs. “Somente alguns pontuais”, admitiu.

Lojas e bancos abrem portas

Apesar da redução do policiamento nas ruas, bancos e lojas abriram normalmente ontem. O movimento de pessoas no Centro da Capital estava mais tranquilo ante outros dias e não havia filas nas agências. O presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindiBancários), Everton Gimenis, disse que a entidade avaliava as condições de segurança dos funcionários e dos clientes, mas foi necessário ingressar com recursos na Justiça para impedir na abertura dos bancos por falta de policiamento. Segundo o sindicato, os cortes na segurança pública têm aumentado ataques a bancos no Estado e colocado bancários em risco.

Os comerciantes abriram os estabelecimentos, mas eram poucos clientes. “No início do mês, o clima era de insegurança, com rumores de arrastão. Desta vez não sentimos tanto, mas nos preocupamos com a possível falta de policiamento”, disse a gerente de uma loja da Rua dos Andradas, Fernanda dos Santos. Na Esquina Democrática, havia dois policiais militares fazendo ronda de manhã.

Serviços afetados na Susepe

Na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o presidente da Amapergs, Flávio Berneira, explicou que a greve não afeta apenas os serviços essenciais, como segurança, alimentação e atendimento médico dos apenados, inclui a restrição no número de visitas e na entrega de pertences levados por familiares. A transferência para audiências judiciais está suspensa.

IGP trabalha com restrições

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) também trabalha com restrições. O Sindiperícias, sindicato da categoria, informou que não estão sendo registrados procedimentos administrativos de inclusão, prosseguimento, finalização e divulgação de trabalhos periciais dos departamentos, entre outras ações. O comparecimento dos peritos nos locais de homicídios foi mantido.

Fonte: Correio do Povo, página 15 de 20 de agosto de 2015.

 

 

Segurança Pública: continuam mobilizações na Capital

Na noite de ontem, manifestantes trancaram a saída do 9º BPM, na Capital. Em uma companhia da unidade, situada na rua Fernando Machado, também foi montado um piquete. No parte da manhã, servidores públicos de outras categorias já tinham participado de um piquete na sede da 1ª Companhia do 9º BPM, na Praça XV. Em várias companhias também foram registradas manifestações. Também na noite de ontem, no Centro, ocorreu um arrastão. O ataque ocorreu por volta das 21h. Pessoas que estavam nas paradas de ônibus ocorriam assustadas em busca de proteção.

A paralisação nos batalhões da BM prosseguiu em várias regiões do Estado. Em Porto Alegre, a Brigada informou que foram montados piquetes nas entradas do 9º BPM, 1º BOE, 4º RPMon. No 21º BPM, situado no bairro Restinga, as mulheres e os filhos de brigadianos, junto com PMs da reserva, não deixaram o local nem mesmo durante a madrugada. Não foram registrados incidentes.

Seguindo orientação do coronel Alfeu Freitas, comandante-geral da BM, para que fosse mantido o bom senso diante das mobilizações, o tenente-coronel José Henrique Botelho, comandante do 21º BPM, firmou um acordo com os manifestantes para liberar a saída de efetivo e viaturas em casos emergenciais. “A situação está tranquila”, avaliou o oficial. O sargento da reserva Moisés Santos confirmou a negociação. Santos lembrou que no início da manhã houve uma certa tensão em frente ao quartel.

A Polícia Civil também manteve o movimento. São atendidos apenas casos graves. As investigações, capturas de foragidos e operações estão suspensas. Na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), os agentes penitenciários interromperam o transporte de presos para audiências e entre as casas prisionais. Os delegados sindicais da Amapergs Sindicato deliberaram que a paralisação será mantida até hoje.

Fonte: Correio do Povo, página 17 de 4 de setembro de 2015.

 

Segurança Pública: MP quer guardar pelo 'ajuste'

O procurador-geral de Justiça do RS, Marcelo Dornelles, disse ontem que o Ministério Público aguarda pela decisão sobre o ajuste fiscal – encaminhado à Assembleia pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) – para intensificar a cobrança pelo restabelecimento dos serviços públicos do Estado, em especial, na área de segurança. “O governo argumenta que o pacote de projetos enviado ao Legislativo será decisivo para a solução dos problemas financeiros do Estado, entre os quais está o parcelamento dos salários do funcionalismo. Devemos entender que o Executivo precisa dese tempo. Depois disso, se não melhorar, a cobrança será maior”, declarou.

Dornelles afirmou que há, no MP, o entendimento de que existe um estado de insegurança provocado pela desmobilização das forças de segurança pública, decorrente da falta de salários em sua integralidade. “Nenhum trabalhador prossegue mobilizado sem receber sua remuneração”, reconheceu.

O procurador-geral, contudo, diz considerar que o sentimento de insegurança também é resultado de “hiperdivulgação” dos eventos de violência. Apesar da ressalva. Dornelles garantiu que o MP mantém olhar “preocupado” com a situação de impacto sobre a prestação dos serviços públicos. “Isso ainda não está cogitado como medida, mas o MP pode fazer recomendações ao Executivo”,alertou.

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 10 de setembro de 2015.

 

Segurança Pública: prefeito recebe entidades

Representantes de sindicatos e associações de servidores da segurança pública do Estado se reuniram com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, para pedir apoio na interlocução com o governo do Estado. O encontro ocorreu na manhã de ontem no gabinete de Fortunati.

Participaram integrantes da Polícia Civil, BM, Susepe, Bombeiros e Instituto Geral de Perícias. “Pedimos a reunião ao perceber a preocupação do prefeito com a segurança nos últimos acontecimentos. Discordamos do pedido de atuação da Força Nacional no RS. Entendemos que é preciso um reforço e um investimento na segurança”, afirmou o vice-presidente da Ugeirm, Fábio Castro. Fortunati reafirmou estar em contato com Sartori. “É preciso buscar soluções para minimizar o problema”, disse. O prefeito também expôs a situação dos municípios com a crise econômica, mostrando que novas contratações e investimentos são inviáveis.

A Capital teve um aumento de 23% na taxa de homicídios. Porto Alegre ocupa o terceiro lugar entre as capitais mais violentos do país, segundo o Anuário de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública.

Fonte: Correio do Povo, página 20 de 2 de outubro de 2015.

 

 

Seguro cobre só 13,3% das residências

Apenas 13,3% de um total de 68 milhões de residências no Brasil possuem seguro, segundo estudo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). O indicador, que representa um volume de 9,1 milhões de apólices que somam R$ 2,2 bilhões em faturamento (prêmios), mostra, segundo o diretor-técnico da entidade, Neival Freitas, potencial que tem o segmento para crescer no país. O Rio Grande do Sul está entre os estados com prêmios que ultrapassam 100 milhões.

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 7 de setembro de 2015.

 

 

Seguro DPVAT: indenizações caem 14%

Diminuiu em 14% o número de indenizações por morte no trânsito, no Rio Grande do Sul, na comparação entre 2013 e 2014. Segundo o levantamento divulgado ontem pela seguradora Líder-DPVAT, foram pagas 2,3 mil indenizações por morte no ano passado. O número contrasta com os dados do Detran/RS, que mostrou crescimento do número de acidentes e de mortes de 2013 para 2014.

Pelo sistema do órgão estadual, morreram 39 pessoas a mais no último ano. Entre 2013 e 2014, foi registrada redução de 5% nos ressarcimentos por invalidez – caindo para 31,7 mil os acidentes indenizados.

Já em Santa Catarina e Paraná houve aumento de 4% e 7%, respectivamente, nas compensações pagas por invalidez. No ano passado, o seguro DPVAT teve uma arrecadação bruta de R$ 8,4 bilhões – 50% foram empregados em indenizações.

Fonte: Correio do Povo, página 15 de 3 de outubro de 2015.

 

 

Seis mil imóveis novos à venda

Estão à venda atualmente em Porto Alegre 6.306 imóveis novos, o que significa aumento de 1,64% ante 2014, quando havia oferta de 6.204 unidades. Os imóveis estão distribuídos em 321 empreendimentos de 179 empresas. De acordo com o levantamento feito pelo Sinduscon/RS, do total de unidades à venda, 6.009 são residenciais e 297 são comerciais.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de setembro de 2015, página 2.

 

 

Seis são presos por corrupção na ONU

Ex-presidente da Assembleia Geral está entre os processados; subornos chegam a US$ 1 milhão

Nova Iorque – As autoridades americanas anunciaram ontem a detenção de seis pessoas, incluindo o ex-presidente da Assembleia Geral da ONU John Ashe e um diplomata dominicano, por um caso de corrupção no valor de mais de 1 milhão de dólares no seio das Nações Unidas. Entre os presos está ainda um empresário chinês do setor imobiliário.

Sobre os seis detidos pesam cinco acusações – entre elas conspiração para subornar um responsável da ONU, pagamento de subornos e conspiração para realizar transporte ilegal de dinheiro. “Se for comprovado, o caso confirmará que o câncer da corrupção que afeta tantos governos locais também infecta as Nações Unidas”,, indicou o procurador federal Preet Bharara, informando que a denúncia engloba um período que vai de 2011 a dezembro de 2014.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, declarou estar impactado e muito preocupado com o caso, que afeta “profundamente a integralidade das Nações Unidas”. Segundo a denúncia de 37 páginas, em um dos casos Ashe recebeu mais de 500 mil dólares em subornos para promover a necessidade de construir um centro de conferências das Nações Unidas em Macau, na China, projetado por empresários chineses.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 7 de outubro de 2015.

 

Sem acordo na UE

Bruxelas – A oposição de vários países do Leste Europeu impediu o alcance de um acordo para distribuir por cotas na União Europeia 120 mil refugiados que fogem da guerra na Síria e do regime ditatorial de Isayas Aferworki na Eritreia. Outro encontro foi marcado para 8 de outubro.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 15 de setembro de 2015.

 

 

Sem fugir do toque de bola

 

Sem fugir do toque de bola

 

 

Clássico Gre-Nal normalmente é acirrado, disputado, brigado. A qualidade técnica por muitas vezes é deixada de lado. Com isso, a partida fica truncado e o 0 a 0 ou 1 a 0 tornam-se corriqueiros. Roger não queria isso. Não queria ver o time fugindo de uma das suas principais qualidades.

“A única ressalva que fiz na palestra para os jogadores era que a gente com a posse de bola não mudasse a característica do nosso jogo. O nosso clássico tem por característica de ser disputado na força. Como nosso time tem por princípio tocar a bola, eu queria muito que a gente não saísse desse comportamento”, destacou o comandante gremista.

Os três jogos sem vencer incomodavam. Duas derrotas no Rio de Janeiro, para Flamengo e Fluminense, e um empate em casa diante do Sport onde o time até jogou bem. “Primeiro era importante voltar a vencer. Nas últimas rodadas havíamos oscilado. Não caímos de produção, mas os resultados não vieram. O placar foi consequência do trabalho. Da qualidade do jogo que imprimimos”, salientou Roger. O desperdício ofensivo que custou resultados positivos nas últimas três rodadas não se repetiu na Arena. “A gente conseguiu de uma certa forma traduzir o que criou em gols. Era uma tecla que todo mundo batia e hoje (ontem) conseguimos”, disse Douglas.

Mesmo contido na entrevista após a vitória, o presidente Romildo Bolzan Jr. Não deixou de cornetear o tradicional rival: “Eu só vi um time jogar”. A goleada no Gre-Nal dá uma moral para o Grêmio na sequência do Brasileirão ainda mais antes de enfrentar o líder Atlético-MG, quinta-feira, em Belo Horizonte.

Fonte: Correio do Povo, página 19 de 10 de agosto de 2015.

 

 

 

Servidor do Carf pode ter mandato vitalício

Proposta (PEC 112/15) altera processo de escolha dos membros do Conselho

Brasília – Os servidores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) devem ser aprovados em concurso público e ter mandato vitalício. Essa sugestão, que está causando polêmica no Senado, é uma proposta de emenda à Constituição (PEC) recém apresentada pelo presidente da CPI que investiga irregularidades no Carf. De autoria do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), a PEC 112/15 modifica o processo de escolha dos integrantes do Conselho, órgão do Ministério da Fazenda que é a última instância administrativa decisória para dívidas fiscais com a União e que virou alvo da Operação Zelotes da Polícia Federal.

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) é contrária à PEC e argumenta que não trará qualquer melhoria. “Na realidade, o parlamentar pretende criar um feudo vitalício para substituir a atual estrutura do tribunal administrativo, que é selecionado, com mandato constantemente avaliado por um comitê integrado por representantes da sociedade”, explica o presidente da instituição, Vilson Romero.

Atualmente, o Carf tem formação paritária, com metade dos 144 conselheiros escolhidos pelo Ministério da Fazenda, e a outra metade por representantes dos contribuintes, indicados por categorias econômicas e centrais sindicais de trabalhadores.

Para o presidente da Anfip, não se pode jogar por terra a atual estrutura do Carf por causa do “esquema criminoso” que se instalou no órgão. Conforme Vilson, a maioria dos conselheiros tem notório conhecimento e foi selecionada por sua especialização em tributos. Hoje, o mandato ordinário de um integrante do Carf é de três anos, mas é possível a recondução por nove anos.

Apresentada em agosto, a PEC 112/15 está na Comissão de Constituição e Justiça e aguarda o parecer do relator, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Uma enquete feita pelo portal E-Cidadania, do Senado, mostra que a proposta causa polêmica. Até o dia 17, tinha 150 votos favoráveis e 2.333 contrários.

De acordo com as investigações da Operação Zelotes, o esquema de fraude no Carf foi montado por alguns conselheiros e grupos interessados em diminuir suas dívidas, por meio de pagamento de propina em troca da elaboração de votos sob encomenda. A Polícia Federal estima que o esquema tenha desviado R$ 19 bilhões públicos.

Como mostrou o Congresso em Foco, um conjunto e 489 grupos empresariais tenta derrubar no Ministério da Fazenda a cobrança de R$ 357 bilhões em dívidas fiscais com a União, distribuídas em 797 processos pendentes de julgamento. Essas empresas, com débitos de, no mínimo, R$ 100 milhões, cada contestam os valores no Carf.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de 22 de setembro de 2015.

 

Servidor federal sem consignado

São Paulo – Os bancos privados decidiram suspender por tempo indeterminado as operações de crédito consignado para servidores públicos federais, inclusive aposentados e pensionistas, após a empresa de software Consist ter se tornado alvo da Operação Lava Jato. Segundo a Federação Brasileira dos Bancos, as instituições financeiras estão revendo sua participação no convênio de gestão firmado com as autoridades públicas.

A Consist é responsável por gerir o software que autoriza pagamentos consignados de servidores federais. Após as denúncias, o Ministério do Planejamento decidiu rescindir o acordo de cooperação técnica. A operação passará a ser feita pelo Serpro.

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 19 de agosto de 2015.

 

Servidor federal vai parar dia 23

Brasília – O sindicato de servidores federais marcaram greve geral para a próxima quarta-feira, dia 23, contra a decisão do governo de congelar por sete meses o reajuste dos salários. Neste dia, os funcionários públicos cruzarão os braços e protestarão nas ruas de todo o país, a maioria deles em Brasília.

Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à CUT, disse que o funcionalismo revindica que a equipe de Dilma Rousseff recue de sete para três meses a postergação do reajuste que tinha sido prometido para janeiro, o que tornaria “menos dolorosa” a situação dos servidores.

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 17 de setembro de 2015.

 

 

Servidores ameaçam com nova paralisação

Fessergs se reúne às 14h de segunda com entidades sindicais para definir medias caso o salário não seja pago no dia 31. Na última assembleia, categoria decidiu que parará ate´o dia 3 se a folha não for paga

Apesar de a greve ter se encerrado ontem, os servidores podem parar novamente. As entidades sindicais consideraram um sucesso a adesão. O Cpers, por exemplo, estima que 95% dos professores se mobilizaram. “Foi uma grande vitória e reunião da categoria em defesa do Rio Grande do Sul”, declarou a presidente Helenir Aguiar Schürer.. Contudo, afirmou que a luta continua e é necessário pressionar o Executivo para qualificar os serviços e valorizar os trabalhadores. Boa parte das escolas amanheceu fechada ontem e retoma as atividades na segunda-feira.

Desde o início da noite as delegacias voltaram a funcionar normalmente. Durante a greve, os policiais civis só registravam casos graves contra a vida. O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia, Isaac Ortiz, não se surpreendeu com o número de servidores mobilizados.

Segundo e,e a pressão será mantida para que o governo retire projetos enviados à Assembleia, como a PLC 206, que estabelece normas voltadas à gestão fiscal. “O governo abandonou a Segurança. A criminalidade está aumentando.” O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do RS, Cláudio Augustin, afirmou que a paralisação foi legal e que os dias de trabalho não podem ser descontados.

Servidores da área da saúde fizeram manifestação ontem. Eles se reuniram em frente ao Laboratório Central do Estado (Lacen), na Ipiranga, e caminharam até a avenida Bento Gonçalves.

A proposta d extinção de fundações, incluindo a Fepps, foi um dos motivos do movimento. 'A incorporação dos serviços pela secretaria vai resultar em demora o atraso nas análises. Além disso, não vai representar economia, porque os cargos a serem fechados só existem no papel”, declarou uma servidora que não quis se identificar.

Fonte: Correio do Povo, página 12 de 22 de agosto de 2015.

 

 

Servidores contra reduzir as RPVs

Servidores estaduais prometem forte presença na Assembleia hoje, para pressionar pela rejeição do projeto de lei (PL 336) pelo qual o governador José Ivo Sartori (PMDB) busca reduzir o limite de pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs). Se aprovada a lei, o teto das RPVs passaria dos atuais 40 salários mínimos (R$ 31,5 mil) para sete mínimos (R$ 5,5 mil). “Servidores de mais de 40 categorias irão acompanhar e exigir uma posição coerente de cada um dos deputados”, garantiu ontem o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud.

Segundo a vice-presidente do Cpers, Solange Carvalho, a controvérsia ocorre porque grande parte dos pedidos de RPVs – que são resultantes de ações judiciais já vencidas – tem origem em dívidas trabalhistas do Estado com seus servidores. A contrariedade não se restringe aos trabalhadores. Para a OAB/RS, o PL 336 é inconstitucional. “Além disso, não há comprovação de que traria economia. Parece ser uma tentativa de adiar os pagamentos”, lamenta o presidente da Ordem, Marcelo Bertoluci.

A movimentação parlamentar se iniciará com café da manhã dos deputados da base, no Piratini. Como tranca a pauta, o PL 336 tem prioridade para votação.

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 13 de outubro de 2015.

 

Servidores da FZB lutam contra a extinção

Papel ambiental, social e educativo do órgão foi explicitado à população

Servidores da Fundação Zoobotânica (FZB) do Rio Grande do Sul fizeram uma panfletagem com os visitantes do Jardim Botânico, na zona Leste de Porto Alegre, sábado. A ideia era mostrar para a população os impactos da extinção da fundação, proposta pelo governo do Estado e apresentada à Assembleia Legislativa na sexta-feira. Hoje, cerca de 200 servidores trabalham no órgão, que abrange o Jardim Botânico, Museu de Ciências Naturais e o Parque Zoológico, este último localizado em Sapucaia do Sul. Conforme o biólogo e pesquisador Glayson Bencke, a notícia foi recebida com perplexidade. “O teor do projeto mostra que quem elaborou o documento não sabe o papel ambiental, social e educativo da fundação.” O servidor observa que entre os estudos do órgão estão projetos estratégicos para o RS. “Se houver a extinção, quem vai assumir esses papéis?”, questionou.

Entre os projetos está o RS Biodiversidade, iniciado em 2010, com a intenção de propor usos da biodiversidade gaúcha aliado com a conservação do meio ambiente. A iniciativa conta com o financiamento do Banco Mundial. Ao longo do projeto, se propôs o uso sustentável do butiá, práticas de manejo dos campos de pecuária, cultivo das plantas ornamentais do Pampa e o manejo das abelhas nativas. Bencke explica que a fundação é também responsável pela conservação de espécies ameaçadas de extinção: 261 de fauna e mais de 800 de flora.

No Parque Zoológico, há mais de mil animais oriundos, em grande parte, de apreensões e retenções policiais. O Museu de Ciências Naturais reúne 500 mil exemplares entre plantas, animais e fósseis. O biólogo Marco Azevedo observou que nos últimos anos ocorreu movimento de valorização dos servidores da fundação, inclusive com reforma do plano de carreira, em 2013. No ano passado, houve concurso. Azevedo citou que 40 doutores, com outros servidores, trabalham em laboratórios e grupos de pesquisa de reconhecimento nacional e internacional.

A fundação também auxilia no licenciamento ambiental, com a realização de qualificações e pesquisa de fauna e flora.

Fonte: Correio do Povo, página 15 de 10 de agosto de 2015.

 

 

Servidores das universidades federais voltam ao trabalho

O fim da greve de 131 dias de servidores das universidades federais do país, nesta semana, permitirá o retorno de serviços acadêmicos regulares. Na Ufrgs, a partir de terça-feira (13/10), o Restaurante Universitário 1, no Campus Centro, na Capital, volta a servir refeições no jantar.

Reaberto desde segunda-feira (5/10) para almoço, o RU1 estava fechado desde o final de maio, devido à greve. Com isso, todos os Rus da Ufrgs estão buscando normalizar o funcionamento; além de atividades como em bibliotecas e departamentos acadêmicos.

Na quinta-feira (8/10), os servidores das universidades voltaram ao trabalho, após acordo com o governo federal. Os trabalhadores gaúchos seguiram a recomendação nacional da categoria, representada pela Fasubra.

Fonte: Correio do Povo, página 9 de 10 de outubro de 2015.

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