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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Por que não, carvão?, por Daiçon Maciel da Silva

Nesta semana, quando abri o meu Correio do Povo de cada dia, fiquei muito feliz com uma reportagem especial sobre o carvão, o nosso “ouro negro”.

O rio Grande do Sul detém a maior concentração de carvão mineral do país e, talvez da América Latina. Nosso estado detém 90% das reservas de carvão mineral do Brasil, a maior parte localizada no município de Candiota.

O carvão gaúcho se destaca também pela sua qualidade, pois tem peculiaridades que o diferem do restante do país, muito em função do seu solo de origem.

Talvez tudo isso não seja novidade, mas, sim, o fato de que um novo olhar sobre o carvão começa a “ressurgir das cinzas”. Parece que o Rio Grande do Sul irá apostar na recuperação do carvão mineral. O que, na verdade, como se ouve popularmente, “está caindo de maduro”.

A Fundação de Ciência e Tecnologia tem diversos estudos e está em constante pesquisa sobre o mineral, inclusive para a utilização dos resíduos, ou seja, as cinzas. Em 203, uma casa foi construída com tijolos feitos de cinzas de carvão. Ela existe até hoje no bairro Humaitá, no Parque Tecnológico de Porto Alegre, e é a prova de uma edificação sustentável, residente, que permite a construção de até quatro pavimentos sem utilização de vigas ou cimento. Estradas já foram pavimentadas usando a cinza, um resquício que não se pode ser simplesmente lançado ao meio ambiente.

Mas, se há tanto tempo se fala nesse tema, se temos a prova da eficiência do carvão, da sua abundância (nossas reservas de carvão mineral são três vezes superiores às do pré-sal), o que está faltando para que investidores e o setor público se atentem para esse bem precioso e que é nosso?

A resposta para este atraso no reconhecimento e aproveitamento do carvão talvez esteja relacionada a mitos, que devem ser quebrados.

O avanço tecnológico na área do carvão mineral permite que esse fóssil seja explorado de forma sustentável, econômica e ambientalmente correta. O processo econômico ainda precisa se tornar competitivo, mas parece que, finalmente, o estado gaúcho vai alavancar essa importante alternativa de energia.

Engenheiro civil presidente da Cientec

Fonte: Correio do Povo, edição de 10 de setembro de 2015, página 2.

 

 

Posse

 

Marília Zimmermann e Cristiane Rodrigues na AABB Porto Alegre - www.rsnoticias

 

Marília Zimmermann e Cristiane Rodrigues na AABB Porto Alegre

A AABB Porto Alegre trocou de presidente na última segunda-feira. Sai Luís Antônio Brum Silveira entra Renato Zimmermann. Ambos deixam claro o imenso orgulho de fazer parte da história da AABB. Fica a certeza da continuidade de um trabalho que vem sendo feito com profissionalismo e dedicação. O novo presidente integrava a diretoria anterior, portanto conhece a rotina e os projetos abebeanos de perto. Com isso, a expectativa de todos é de uma gestão eficiente e criativa para o triênio 2015/2018. Ao final de seu pronunciamento, Zimmermann destacou que as portas da presidência continuarão abertas aos associados. O coquetel de posse bem prestigiado contou com as presenças do vereador João Bosco Vaz e do prefeito José Fortunati que integra o quadro social do clube.

Fonte: Correio do Povo, coluna Clubes de Thamara de Costa Pereira, edição de 2 de setembro de 2015.

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