Desde
esta segunda-feira até sexta-feira, dia 11, está sendo realizado o
XIV Congresso Florestal Mundial, em Durban, na África do Sul. Cada
vez mais, as nações do mundo compreendem a importância da
preservação dos recursos naturais e mesmo da necessidade de
implantar uma economia que tenha como foco a sustentabilidade. Esta
realidade se torna mais premente à medida que a máxima que que diz
que tratamos com bens finitos diante de demandas infinitas preserva
contínua atualidade. O drama dos refugiados que choca o mundo, com
milhares deles acorrendo à Europa como uma tentativa de
sobrevivência, mostra o quanto é fundamental garantir um equilíbrio
do meio ambiente para dele poder retirar o mínimo necessário para a
sobrevivência sem agredir a natureza, numa equação que diz
respeito a todos os habitantes do planeta. O futuro está em jogo e
todas as ações de preservação são vitais para as gerações
vindouras.
O Brasil tem na Amazônia uma fonte
de recursos imprescindíveis para a vida das espécies. No obstante
dados mostrarem que a devastação está diminuindo, ainda é grande
o montante da floresta que é perdido a cada ano por conta da ação
deletéria de grileiros e de traficantes da fauna e da flora. É por
isso que o país precisa fazer seu dever de casa perante a
Organização das Nações Unidas. (ONU). O congresso que ora está
sendo realizado é uma oportunidade única de unificação das
atividades de defesa das florestas em todo o mundo e sua relevância
é indiscutível.
Fonte: Correio do Povo, editorial da
edição de 8 de setembro de 2015, página 2.
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