Levantamento
divulgado pelo Irga aponta que, até sexta-feira, o plantio de arroz,
iniciado neste mês, já chegava a 61,7 mil hectares, equivalentes a
5,7% da área estimada para a safra 2015/2016, que é de 1,08 milhão
de hectares. A Fronteira-Oeste é a região em que a semeadura está
mais adiantada, correspondendo a 12,22% da área total prevista, de
312 mil hectares. A Zona Sul, com 9,56% de 175 mil hectares
estimados, e a Campanha, com 3,17% dos 164,8 mil hectares previstos,
também avançaram.
Nas outras três regiões arrozeiras,
a velocidade do plantio tem sido mais lenta. Na Depressão Central, a
semeadura ainda não chegou a 1% dos 145,2 mil hectares estimados
para a safra. Na Planície Costeira Interna, foi efetuada em 0,26%
dos 147,mil hectares, enquanto na Planície Costeira Externa, onde a
previsão é de 138,9 mil hectares, ainda não comprometeu.
O presidente da Federarroz, Henrique
Dornelles, observa que o desenvolvimento do início do plantio começa
com significativa disparidade em função do clima. Na
Fronteira-Oeste, Campanha e Zona Sul, conforme Dornelles, começou a
chover no último domingo, enquanto na Depressão Central, Planície
Costeira Interna e Externa chove desde a semana passada.
“Na Fronteira-Oeste foi possível
evoluir mais porque a chuva prevista para a semana passada não
ocorreu”, destacou o presidente da Federarroz, ressaltando que até
agora não vê problemas causados pelo clima no desenvolvimento da
safra. Dornelles explica que as áreas que avançaram menos devido às
chuvas, são as que normalmente são semeadas depois das outras.
Também destaca que apesar de o preparo do solo no Estado ter sido
prejudicado por fatores como as chuvas de junho e julho e falta de
crédito para os orizicultores pagarem funcionários, diesel e
manutenção de equipamentos, os atrasos podem ser recuperados. Até
porque, “o período ideal para o plantio recém se iniciou – em
20 de setembro – e vai até 15 de novembro”. O diretor técnico
do Irga, Maurício Fischer, também entende que o plantio está
dentro do normal do Estado” e sem nenhum prejuízo à safra.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de
22 de setembro de 2015.
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