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quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Aluguel: IGP-M triplica em três meses
Alemanha endurece ajuda a imigrantes
Pedras Altas (RS): assinado protocolo para instalação de usina
Giacomo Casanova
Giacomo Casanova
Nascimento
2 de abril de 1725
Veneza, República de Veneza
Morte
4 de junho de 1798 (73 anos)
Duchcov, Reino da Boémia, Sacro Império Romano-Germânico
Progenitores
Mãe: Zanetta Farussi
Pai: Gaetano Giuseppe Casanova
Ocupação
Escritor, aventureiro
Giacomo Girolamo Casanova [ˈdʒaːkomo dʒiˈrɔːlamo kazaˈnɔːva] (Veneza, 2 de abril de 1725 — Duchcov, Reino da Boémia, 4 de junho de 1798) foi um escritor e aventureiro italiano.[1]
Interrompeu as duas carreiras profissionais que iniciou - a militar e a eclesiástica - e levou uma vida aventurada.
A cidade onde Casanova nasceu em 2 de abril de 1725, proporcionou aos turistas um acervo de centenas de peças vindas de museus dos quatro cantos da Europa, do Louvre ao Ermitage de São Petersburgo, de Dresde a Varsóvia, de Estugarda a Aix-en-Provence, de Viena a Amesterdão.
Filho de uma atriz de 17 anos de idade e provavelmente do nobre Michele Grimani, proprietário do Teatro de San Samuele onde a sua mãe passou a actuar, Casanova teve uma vida apaixonante, tendo sido inicialmente orientado na sua educação para a vidaeclesiástica.
Uma aura mágica envolve toda a sua vida de debochado, libertino, coleccionador de mulheres, escroque e conquistador empedernido que percorria os bordéis de Londres todas as noites para ter relações com mais de 60 meretrizes, aquele homem que conseguiu fugir das masmorras do Palácio Ducal de Veneza, com uma fuga rocambolesca pelos telhados do palácio, depois de estar prisioneiro durante 16 meses.
Tinha sido preso na madrugada de 26 de julho de 1755, sob a acusação de levar uma vida dissoluta, de possuir livros proibidos e de fazer propaganda antirreligiosa. Esperavam-no cinco anos de cativeiro. Na sua primeira cela minúscula, Casanova nem conseguia se erguer.
Cedo adoece, mas mesmo assim planeia uma fuga e cava um túnel, descobrindo desesperado que os seus planos estão condenados ao fracasso quando o mudam de cela em 25 de agosto.
Mas com um companheiro da prisão, o abade Balbi, planeia meticulosamente nova fuga. Na madrugada do dia 1 de novembro de 1756, escapa-se por um buraco que conseguiu escavar no teto da cela e trepa para os telhados do Palácio Ducal de onde não consegue descer.
Esgotado pela procura de uma escada ou de cordas que lhe permitirão sair do telhados que percorre durante toda a noite, Casanova adormece por um par de horas nas águas-furtadas, uma espécie de forro interior dos telhados do Palácio, mas os sinos da Basílica de São Marcos acordam-no providencialmente e forçam-no a procurar novamente uma outra saída.
Acaba por penetrar novamente na Sala Quadrada do Palácio Ducal servida pela Escada dos Gigantes, decorada pelo famoso arquitecto Sansovino no século XVI. Um guarda vê os dois fugitivos e, pensando que são magistrados de Veneza que ficaram até altas horas da madrugada a trabalhar nos processos judiciais, abre-lhes a porta e deixa—os sair pela Porta da Carta, a entrada habitualmente usada para o ingresso no Palácio dos Doges.
Casanova atravessa a Piazetta numa corrida desesperada ao longo das colunas do Palácio Ducal e atira-se para dentro de uma gôndola, escondendo-se da curiosidade dos transeuntes sob a antiga protecção que muitas destas embarcações possuíam outrora, uma cabina chamada "felze" que foi proibida mais tarde, devido aos encontros amorosos que o esconderijo facilitava.
O aventureiro atravessa a fronteira, parte para Munique e só regressa a Veneza vinte anos mais tarde, em 1785, vindo de Trieste e com a incumbência de escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição de Veneza sobre as pessoas que ele frequenta nas suas longas noites de jogo e de dissolução.
Cruel ironia do destino que ele aceita, existindo cerca de 50 relatórios onde ele acusa nobres e banqueiros de adultério e deboche, da posse de livros cabalísticos e proibidos, de conjura contra o Estado ou de vigarices, crimes que não lhe repugnava cometer!
Em 1772, é recebido novamente no palácio dos Grimani, uma família patrícia de Veneza com a qual pensa estar aparentado, mas por causa das dívidas do jogo envolve-se num confronto com um dos aristocrata de onde sai humilhado, com toda a gente a troçar da sua situação.
Vinga-se ao escrever uma brochura intitulada "Nem Amor Nem Mulheres ou o Limpador dos Estábulos", que todos reconhecem como um retrato do nobre Grimani. Os Inquisidores ameaçam-no e ele é forçado a abandonar Veneza onde nunca mais regressou. A sociedade aristocrática e absolutista do Antigo Regime não podia permitir as ousadias da vingança de um plebeu contra um nobre.
Viaja novamente até Paris e, mergulhando nos salões eruditos e nas bibliotecas, transforma-se num Enciclopedista à maneira de Voltaire, Diderot, D'Alembert e do Barão d' Holbach.
Irrequieto e agitado por uma inquietação que nunca o abandonou em 73 anos de vida, este sedutor em movimento perpétuo passa grande parte da sua vida em viagens porAvinhão, Marselha, Florença, Roma, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena.
Viajou por toda a Europa e conheceu todos as personagens relevantes da sua época. Personagem, por sua vez, característico do Iluminismo do século XVIII, epicúrio eracionalista, é recordado sobretudo pelas suas inumeráveis histórias galantes. Já idoso, em 1788, foi nomeado bibliotecário do conde de Waldstein-Wartenberg.
Dedicou os seus últimos anos à escrita de um romance, Isocameron, e, especialmente, à redacção das suas memórias, História da minha vida, volumosas e escritas em francês, que constituem um fascinante testemunho da época. Desde a sua primeira publicação, em 1822-25, fizeram-se múltiplas edições novas retocadas. O original integral não foi publicado até 1960. Nos 28 volumes que compõem suas memórias, Giacomo Casanova diz ter dormido com 122 mulheres ao longo da vida.
Referências
- Ir para cima↑ França expõe manuscrito de 9,8 milhões de reais do livro do conquistador Casanova Portal Folha - acessado em 21 de novembro de 2011
Salários acima do teto geram inspeções
O Tribunal de Contas abriu ses inspeções especiais para analisar os casos de pagamento de salários acima do teto constitucional de R$ 30.471,00. As auditorias serão realizadas na Secretaria da Fazenda, Instituto de Previdência do Estado, Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça Militar. Procuradoria-Geral do Estado e Assembleia Legislativa. As informações foram detectadas durante o cruzamento de dados das folhas de pagamentos, em recente auditoria do TCE, que identificou mais de 600 casos de servidores estaduais recebendo salários de mais de uma fonte pública que resultam em remuneração acima do limite constitucional. Os auditores estão analisando os casos individualmente para verificar se há irregularidades ou se os valores detectados incluem parcelas indenizatórias, acréscimos de férias ou outros benefícios não submetidos ao teto. O tribunal irá notificar o gestor do órgão que concedeu o segundo benefício e, posteriormente, poderá determinar o corte da parcela excedente. Na área municipal, o trabalho já é realizado desde 2003. Deste então, foram constatados casos de acúmulos de cargos, funcionários que atuam como dirigentes de empresas contratadas pelo poder público e também episódios de servidores recebendo indevidamente o Bolsa Família.
Conversa decisiva
Segundo o presidente estadual do PC do B, Adalberto Frasson, em entrevista ao programa “esfera Pública”, da Rádio Guaíba, a confirmação sobre a saída do partido e ingresso na Rede foi feita por João Derly após conversa de cerca de uma hora do deputado federal com José Fortunati. O prefeito, que está licenciado do PDT, tem afirmado que pretende acabar seu mandato antes de se vincular a outro partido, mas as negociações com a Rede – incluindo sua esposa, a deputada estadual Regina Becker – andariam avançadas.
Adesões de peso
Além de Derly e também do vereador de Porto Alegre Rodrigo Maroni, articuladores da Rede no Rio Grande do Sul esperam para os próximos meses muitas adesões ao partido por aqui, incluindo nomes de peso. O PT pode ser um dos partidos mais prejudicados com as baixas. Ainda não há confirmações públicas, mas além do senador Paulo Paim, cujo ingresso na Rede estaria praticamente certo, senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, também teria confirmado a ida para o novíssimo partido de Marina Silva.
Elogio
O governador José Ivo Sartori aproveitou ato de assinatura dos acordos resultados com a administração indireta, para elogiar o vice. Segundo Sartori, a relação com José Paulo Cairolli, tem sido melhor que o esperado. Sartori destacou que Cairolli passou por cima de convicções pessoais e políticas em nome do governo. Ele defendeu ainda, em falta para os secretários presentes, que os modelos de poder público nacional, estaduais e municipais estão superados e que para mudar esta situação, fazendo com que a máquina pública sirva aos cidadãos, não a si mesma, é necessário coragem e ousadia. Em tempo: o martelo será batido hoje pela manhã, mas a tendência é de que a parcela da dívida com a União seja mais uma vez atrasada.
Apartes
Valdeci Oliveira esperou quase 50 dias para ver aprovado o seu requerimento de realização de audiência pública sobre o atraso nas obras de creches do Programa Proinfância. Depois de passar praticamente todo o mês de setembro sem quórum, a Comissão de Educação da Assembleia voltou a analisar proposições e aprovou a audiência.
A forma como se deu a demissão do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e as articulações em andamento, são a prova de que o Planalto não está apenas nas mãos, mas vendeu corpo e alma ao PMDB.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 30 de setembro de 2015.
São mais de 500 árvores caídas
Mais de 500 árvores caíram por causa do temporal de quarta-feira em Porto Alegre. Esta foi a maior queda de vegetais desde o ciclone de 2008 Capital. Os dados são da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sman), ao contabilizar as árvores que precisaram ser removidas. O secretário adjunto Léo Bulling revelou que nenhuma delas apresentava problemas estruturais. A Sman promete repor as árvores que caíram nos últimos dias.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 17 de outubro de 2015.
Sapucaia do Sul (RS): moradores voltam a interromper a ERS 118
Famílias foram retiradas da rodovia estão com dois meses de atraso no repasse do aluguel social
Famílias removidas da ERS 118 para as obras de duplicação da via, e que dependem do aluguel social, voltaram a protestar ontem na rodovia. O motivo foi a falta do repasse, o que deveria ter sido feito pelo governo do Estado. O grupo bloqueou a estrada no km 2 no bairro Capão da Cruz, em Sapucaia do Sul.
Por volta das 13h, eles espalharam galhos, pedaços de madeira e pneus nos dois sentidos da via, o que culminou em 2 quilômetros de congestionamento. Equipes do comando Rodoviário da Brigada Militar auxiliaram os motoristas a acessarem os desvios por dentro da cidade.
O motorista Júlio César de Oliveira, 35 anos, porta-voz da comunidade, diz que o problema se arrasta desde agosto, quando houve o primeiro atraso. “Eles pagaram, mas agora há outros dois meses atrasados.” A dona de casa Mabília Machado, 56, está para ser despejada. “Moro com minha filha e duas netas e não temos para onde ir”, conta.
O diretor de Habitação da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do Estado, Eduardo Florin, admite que o último pagamento foi em 29 de setembro, referente a agosto. “Não temos calendário definido pela Secretaria da Fazenda. A prioridade neste final de mês é garantir a folha salarial dos servidores.” Após, quando houver recuperação de caixa, será dada atenção a outros gastos, como aluguel social.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 24 de outubro de 2015.
Segurança do RS: Fortunati apela a Sartori para chamar a Força Nacional
Prefeito de Porto Alegre está preocupado com clima de medo e quer uma solução para o caso.
Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 9 de setembro de 2015.
Segurança está mobilizada
Quarta-feira mostra forte adesão na Polícia Civil, enquanto PMs diminuíram policiamento ostensivo
A greve de três dias, iniciada ontem, teve forte adesão na área da segurança pública. Na Polícia Civil, o vice-diretor da Ugeirm Sindicato, que representa escrivães, inspetores e investigadores, Fábio Castro, avaliou que o movimento na categoria “está forte e coeso”. A orientação da entidade é de que não circulem viaturas e sejam suspensos os cumprimentos de mandatos judiciais de prisão e de busca e apreensão, operações policiais, serviços cartorário, diligências, investigações, entrega de intimações, oitivas, remessa de inquéritos à Justiça, além do atendimento apenas a casos de maior gravidade como: homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e Lei Maria da Penha. O registro na Delegacia On-Line está sendo recomendado. No Palácio da Polícia, na Capital, a Ugeirm Sindicato montou acampamento na calçada.
Castro destacou o apoio dos delegados ao movimento. Em nota oficial, a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul orientou inclusive que os associados dessem suporte, “tanto quanto possível e dentro dos limites da legalidade, às medidas adotadas pelos agentes da Polícia Civil, mantendo o atendimento aos casos graves e urgentes, a critério do delegado”.
Na Brigada Militar, o presidente da Abamf, que representa os soldados, Leonel Lucas, constatou a mobilização da categoria mesmo sendo mantido o policiamento ostensivo, apesar de reduzido. Além de darem baixa nas viaturas sem condições de trafegar por problemas de documentação ou mecânico, os policiais foram orientados a deflagrarem blitze contra irregularidades nos veículos do serviço público estadual, municipal ou federal. 'A ordem é seguir a lei ao pé da letra”, resumiu o dirigente. Segundo ele, houve também a adesão dos bombeiros da BM à mobilização. Eles estão vistoriando prédios públicos para averiguar os planos de prevenção e combate a incêndios. “Esses prédios podem ser interditados”, alertou.
BM diz que manteve atuação
Quem andou ontem pelas ruas e avenidas de Porto Alegre percebeu uma redução no policiamento feito pela Brigada Militar. As entidades de classe recomendaram que os PMs não saíssem às ruas caso as viaturas estivessem com problemas na documentação. A orientação valia também para a farda ou arma sem condições de uso.
A reportagem do Correio do Povo percorreu ontem à tarde cerca de 40 quilômetros para constatar a situação. Foi a região central até a zona Norte e dali até a zona Leste, no limite com Viamão. No caminho só foram avistados policiais militares na orla do Guaíba, ao lado do Parque Harmonia, que faziam o patrulhamento a cavalo. Um carro da BM circulava próximo ao Palácio da Polícia. Já uma segunda viatura foi encontrada parada próxima da Estrada João de Oliveira Remião.
O chefe da Comunicação Social da Brigada Militar, major Ronie Coimbra, disse que o policiamento foi mantido na cidade no restante do Estado. “Estamos atuando.” Afirmou que não há problemas com os uniformes e armamento dos PMs. “Somente alguns pontuais”, admitiu.
Lojas e bancos abrem portas
Apesar da redução do policiamento nas ruas, bancos e lojas abriram normalmente ontem. O movimento de pessoas no Centro da Capital estava mais tranquilo ante outros dias e não havia filas nas agências. O presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindiBancários), Everton Gimenis, disse que a entidade avaliava as condições de segurança dos funcionários e dos clientes, mas foi necessário ingressar com recursos na Justiça para impedir na abertura dos bancos por falta de policiamento. Segundo o sindicato, os cortes na segurança pública têm aumentado ataques a bancos no Estado e colocado bancários em risco.
Os comerciantes abriram os estabelecimentos, mas eram poucos clientes. “No início do mês, o clima era de insegurança, com rumores de arrastão. Desta vez não sentimos tanto, mas nos preocupamos com a possível falta de policiamento”, disse a gerente de uma loja da Rua dos Andradas, Fernanda dos Santos. Na Esquina Democrática, havia dois policiais militares fazendo ronda de manhã.
Serviços afetados na Susepe
Na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o presidente da Amapergs, Flávio Berneira, explicou que a greve não afeta apenas os serviços essenciais, como segurança, alimentação e atendimento médico dos apenados, inclui a restrição no número de visitas e na entrega de pertences levados por familiares. A transferência para audiências judiciais está suspensa.
IGP trabalha com restrições
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) também trabalha com restrições. O Sindiperícias, sindicato da categoria, informou que não estão sendo registrados procedimentos administrativos de inclusão, prosseguimento, finalização e divulgação de trabalhos periciais dos departamentos, entre outras ações. O comparecimento dos peritos nos locais de homicídios foi mantido.
Fonte: Correio do Povo, página 15 de 20 de agosto de 2015.
Segurança Pública: continuam mobilizações na Capital
Na noite de ontem, manifestantes trancaram a saída do 9º BPM, na Capital. Em uma companhia da unidade, situada na rua Fernando Machado, também foi montado um piquete. No parte da manhã, servidores públicos de outras categorias já tinham participado de um piquete na sede da 1ª Companhia do 9º BPM, na Praça XV. Em várias companhias também foram registradas manifestações. Também na noite de ontem, no Centro, ocorreu um arrastão. O ataque ocorreu por volta das 21h. Pessoas que estavam nas paradas de ônibus ocorriam assustadas em busca de proteção.
A paralisação nos batalhões da BM prosseguiu em várias regiões do Estado. Em Porto Alegre, a Brigada informou que foram montados piquetes nas entradas do 9º BPM, 1º BOE, 4º RPMon. No 21º BPM, situado no bairro Restinga, as mulheres e os filhos de brigadianos, junto com PMs da reserva, não deixaram o local nem mesmo durante a madrugada. Não foram registrados incidentes.
Seguindo orientação do coronel Alfeu Freitas, comandante-geral da BM, para que fosse mantido o bom senso diante das mobilizações, o tenente-coronel José Henrique Botelho, comandante do 21º BPM, firmou um acordo com os manifestantes para liberar a saída de efetivo e viaturas em casos emergenciais. “A situação está tranquila”, avaliou o oficial. O sargento da reserva Moisés Santos confirmou a negociação. Santos lembrou que no início da manhã houve uma certa tensão em frente ao quartel.
A Polícia Civil também manteve o movimento. São atendidos apenas casos graves. As investigações, capturas de foragidos e operações estão suspensas. Na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), os agentes penitenciários interromperam o transporte de presos para audiências e entre as casas prisionais. Os delegados sindicais da Amapergs Sindicato deliberaram que a paralisação será mantida até hoje.
Fonte: Correio do Povo, página 17 de 4 de setembro de 2015.
Segurança Pública: MP quer guardar pelo 'ajuste'
O procurador-geral de Justiça do RS, Marcelo Dornelles, disse ontem que o Ministério Público aguarda pela decisão sobre o ajuste fiscal – encaminhado à Assembleia pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) – para intensificar a cobrança pelo restabelecimento dos serviços públicos do Estado, em especial, na área de segurança. “O governo argumenta que o pacote de projetos enviado ao Legislativo será decisivo para a solução dos problemas financeiros do Estado, entre os quais está o parcelamento dos salários do funcionalismo. Devemos entender que o Executivo precisa dese tempo. Depois disso, se não melhorar, a cobrança será maior”, declarou.
Dornelles afirmou que há, no MP, o entendimento de que existe um estado de insegurança provocado pela desmobilização das forças de segurança pública, decorrente da falta de salários em sua integralidade. “Nenhum trabalhador prossegue mobilizado sem receber sua remuneração”, reconheceu.
O procurador-geral, contudo, diz considerar que o sentimento de insegurança também é resultado de “hiperdivulgação” dos eventos de violência. Apesar da ressalva. Dornelles garantiu que o MP mantém olhar “preocupado” com a situação de impacto sobre a prestação dos serviços públicos. “Isso ainda não está cogitado como medida, mas o MP pode fazer recomendações ao Executivo”,alertou.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 10 de setembro de 2015.
Segurança Pública: prefeito recebe entidades
Representantes de sindicatos e associações de servidores da segurança pública do Estado se reuniram com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, para pedir apoio na interlocução com o governo do Estado. O encontro ocorreu na manhã de ontem no gabinete de Fortunati.
Participaram integrantes da Polícia Civil, BM, Susepe, Bombeiros e Instituto Geral de Perícias. “Pedimos a reunião ao perceber a preocupação do prefeito com a segurança nos últimos acontecimentos. Discordamos do pedido de atuação da Força Nacional no RS. Entendemos que é preciso um reforço e um investimento na segurança”, afirmou o vice-presidente da Ugeirm, Fábio Castro. Fortunati reafirmou estar em contato com Sartori. “É preciso buscar soluções para minimizar o problema”, disse. O prefeito também expôs a situação dos municípios com a crise econômica, mostrando que novas contratações e investimentos são inviáveis.
A Capital teve um aumento de 23% na taxa de homicídios. Porto Alegre ocupa o terceiro lugar entre as capitais mais violentos do país, segundo o Anuário de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública.
Fonte: Correio do Povo, página 20 de 2 de outubro de 2015.
Seguro cobre só 13,3% das residências
Apenas 13,3% de um total de 68 milhões de residências no Brasil possuem seguro, segundo estudo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). O indicador, que representa um volume de 9,1 milhões de apólices que somam R$ 2,2 bilhões em faturamento (prêmios), mostra, segundo o diretor-técnico da entidade, Neival Freitas, potencial que tem o segmento para crescer no país. O Rio Grande do Sul está entre os estados com prêmios que ultrapassam 100 milhões.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 7 de setembro de 2015.
Seguro DPVAT: indenizações caem 14%
Diminuiu em 14% o número de indenizações por morte no trânsito, no Rio Grande do Sul, na comparação entre 2013 e 2014. Segundo o levantamento divulgado ontem pela seguradora Líder-DPVAT, foram pagas 2,3 mil indenizações por morte no ano passado. O número contrasta com os dados do Detran/RS, que mostrou crescimento do número de acidentes e de mortes de 2013 para 2014.
Pelo sistema do órgão estadual, morreram 39 pessoas a mais no último ano. Entre 2013 e 2014, foi registrada redução de 5% nos ressarcimentos por invalidez – caindo para 31,7 mil os acidentes indenizados.
Já em Santa Catarina e Paraná houve aumento de 4% e 7%, respectivamente, nas compensações pagas por invalidez. No ano passado, o seguro DPVAT teve uma arrecadação bruta de R$ 8,4 bilhões – 50% foram empregados em indenizações.
Fonte: Correio do Povo, página 15 de 3 de outubro de 2015.
Seis mil imóveis novos à venda
Estão à venda atualmente em Porto Alegre 6.306 imóveis novos, o que significa aumento de 1,64% ante 2014, quando havia oferta de 6.204 unidades. Os imóveis estão distribuídos em 321 empreendimentos de 179 empresas. De acordo com o levantamento feito pelo Sinduscon/RS, do total de unidades à venda, 6.009 são residenciais e 297 são comerciais.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de setembro de 2015, página 2.
Seis são presos por corrupção na ONU
Ex-presidente da Assembleia Geral está entre os processados; subornos chegam a US$ 1 milhão
Nova Iorque – As autoridades americanas anunciaram ontem a detenção de seis pessoas, incluindo o ex-presidente da Assembleia Geral da ONU John Ashe e um diplomata dominicano, por um caso de corrupção no valor de mais de 1 milhão de dólares no seio das Nações Unidas. Entre os presos está ainda um empresário chinês do setor imobiliário.
Sobre os seis detidos pesam cinco acusações – entre elas conspiração para subornar um responsável da ONU, pagamento de subornos e conspiração para realizar transporte ilegal de dinheiro. “Se for comprovado, o caso confirmará que o câncer da corrupção que afeta tantos governos locais também infecta as Nações Unidas”,, indicou o procurador federal Preet Bharara, informando que a denúncia engloba um período que vai de 2011 a dezembro de 2014.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, declarou estar impactado e muito preocupado com o caso, que afeta “profundamente a integralidade das Nações Unidas”. Segundo a denúncia de 37 páginas, em um dos casos Ashe recebeu mais de 500 mil dólares em subornos para promover a necessidade de construir um centro de conferências das Nações Unidas em Macau, na China, projetado por empresários chineses.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 7 de outubro de 2015.
Sem acordo na UE
Bruxelas – A oposição de vários países do Leste Europeu impediu o alcance de um acordo para distribuir por cotas na União Europeia 120 mil refugiados que fogem da guerra na Síria e do regime ditatorial de Isayas Aferworki na Eritreia. Outro encontro foi marcado para 8 de outubro.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 15 de setembro de 2015.
Sem fugir do toque de bola
Clássico Gre-Nal normalmente é acirrado, disputado, brigado. A qualidade técnica por muitas vezes é deixada de lado. Com isso, a partida fica truncado e o 0 a 0 ou 1 a 0 tornam-se corriqueiros. Roger não queria isso. Não queria ver o time fugindo de uma das suas principais qualidades.
“A única ressalva que fiz na palestra para os jogadores era que a gente com a posse de bola não mudasse a característica do nosso jogo. O nosso clássico tem por característica de ser disputado na força. Como nosso time tem por princípio tocar a bola, eu queria muito que a gente não saísse desse comportamento”, destacou o comandante gremista.
Os três jogos sem vencer incomodavam. Duas derrotas no Rio de Janeiro, para Flamengo e Fluminense, e um empate em casa diante do Sport onde o time até jogou bem. “Primeiro era importante voltar a vencer. Nas últimas rodadas havíamos oscilado. Não caímos de produção, mas os resultados não vieram. O placar foi consequência do trabalho. Da qualidade do jogo que imprimimos”, salientou Roger. O desperdício ofensivo que custou resultados positivos nas últimas três rodadas não se repetiu na Arena. “A gente conseguiu de uma certa forma traduzir o que criou em gols. Era uma tecla que todo mundo batia e hoje (ontem) conseguimos”, disse Douglas.
Mesmo contido na entrevista após a vitória, o presidente Romildo Bolzan Jr. Não deixou de cornetear o tradicional rival: “Eu só vi um time jogar”. A goleada no Gre-Nal dá uma moral para o Grêmio na sequência do Brasileirão ainda mais antes de enfrentar o líder Atlético-MG, quinta-feira, em Belo Horizonte.
Fonte: Correio do Povo, página 19 de 10 de agosto de 2015.
Servidor do Carf pode ter mandato vitalício
Proposta (PEC 112/15) altera processo de escolha dos membros do Conselho
Brasília – Os servidores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) devem ser aprovados em concurso público e ter mandato vitalício. Essa sugestão, que está causando polêmica no Senado, é uma proposta de emenda à Constituição (PEC) recém apresentada pelo presidente da CPI que investiga irregularidades no Carf. De autoria do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), a PEC 112/15 modifica o processo de escolha dos integrantes do Conselho, órgão do Ministério da Fazenda que é a última instância administrativa decisória para dívidas fiscais com a União e que virou alvo da Operação Zelotes da Polícia Federal.
A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) é contrária à PEC e argumenta que não trará qualquer melhoria. “Na realidade, o parlamentar pretende criar um feudo vitalício para substituir a atual estrutura do tribunal administrativo, que é selecionado, com mandato constantemente avaliado por um comitê integrado por representantes da sociedade”, explica o presidente da instituição, Vilson Romero.
Atualmente, o Carf tem formação paritária, com metade dos 144 conselheiros escolhidos pelo Ministério da Fazenda, e a outra metade por representantes dos contribuintes, indicados por categorias econômicas e centrais sindicais de trabalhadores.
Para o presidente da Anfip, não se pode jogar por terra a atual estrutura do Carf por causa do “esquema criminoso” que se instalou no órgão. Conforme Vilson, a maioria dos conselheiros tem notório conhecimento e foi selecionada por sua especialização em tributos. Hoje, o mandato ordinário de um integrante do Carf é de três anos, mas é possível a recondução por nove anos.
Apresentada em agosto, a PEC 112/15 está na Comissão de Constituição e Justiça e aguarda o parecer do relator, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Uma enquete feita pelo portal E-Cidadania, do Senado, mostra que a proposta causa polêmica. Até o dia 17, tinha 150 votos favoráveis e 2.333 contrários.
De acordo com as investigações da Operação Zelotes, o esquema de fraude no Carf foi montado por alguns conselheiros e grupos interessados em diminuir suas dívidas, por meio de pagamento de propina em troca da elaboração de votos sob encomenda. A Polícia Federal estima que o esquema tenha desviado R$ 19 bilhões públicos.
Como mostrou o Congresso em Foco, um conjunto e 489 grupos empresariais tenta derrubar no Ministério da Fazenda a cobrança de R$ 357 bilhões em dívidas fiscais com a União, distribuídas em 797 processos pendentes de julgamento. Essas empresas, com débitos de, no mínimo, R$ 100 milhões, cada contestam os valores no Carf.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 22 de setembro de 2015.
Servidor federal sem consignado
São Paulo – Os bancos privados decidiram suspender por tempo indeterminado as operações de crédito consignado para servidores públicos federais, inclusive aposentados e pensionistas, após a empresa de software Consist ter se tornado alvo da Operação Lava Jato. Segundo a Federação Brasileira dos Bancos, as instituições financeiras estão revendo sua participação no convênio de gestão firmado com as autoridades públicas.
A Consist é responsável por gerir o software que autoriza pagamentos consignados de servidores federais. Após as denúncias, o Ministério do Planejamento decidiu rescindir o acordo de cooperação técnica. A operação passará a ser feita pelo Serpro.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 19 de agosto de 2015.
Servidor federal vai parar dia 23
Brasília – O sindicato de servidores federais marcaram greve geral para a próxima quarta-feira, dia 23, contra a decisão do governo de congelar por sete meses o reajuste dos salários. Neste dia, os funcionários públicos cruzarão os braços e protestarão nas ruas de todo o país, a maioria deles em Brasília.
Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à CUT, disse que o funcionalismo revindica que a equipe de Dilma Rousseff recue de sete para três meses a postergação do reajuste que tinha sido prometido para janeiro, o que tornaria “menos dolorosa” a situação dos servidores.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 17 de setembro de 2015.
Servidores ameaçam com nova paralisação
Fessergs se reúne às 14h de segunda com entidades sindicais para definir medias caso o salário não seja pago no dia 31. Na última assembleia, categoria decidiu que parará ate´o dia 3 se a folha não for paga
Apesar de a greve ter se encerrado ontem, os servidores podem parar novamente. As entidades sindicais consideraram um sucesso a adesão. O Cpers, por exemplo, estima que 95% dos professores se mobilizaram. “Foi uma grande vitória e reunião da categoria em defesa do Rio Grande do Sul”, declarou a presidente Helenir Aguiar Schürer.. Contudo, afirmou que a luta continua e é necessário pressionar o Executivo para qualificar os serviços e valorizar os trabalhadores. Boa parte das escolas amanheceu fechada ontem e retoma as atividades na segunda-feira.
Desde o início da noite as delegacias voltaram a funcionar normalmente. Durante a greve, os policiais civis só registravam casos graves contra a vida. O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia, Isaac Ortiz, não se surpreendeu com o número de servidores mobilizados.
Segundo e,e a pressão será mantida para que o governo retire projetos enviados à Assembleia, como a PLC 206, que estabelece normas voltadas à gestão fiscal. “O governo abandonou a Segurança. A criminalidade está aumentando.” O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do RS, Cláudio Augustin, afirmou que a paralisação foi legal e que os dias de trabalho não podem ser descontados.
Servidores da área da saúde fizeram manifestação ontem. Eles se reuniram em frente ao Laboratório Central do Estado (Lacen), na Ipiranga, e caminharam até a avenida Bento Gonçalves.
A proposta d extinção de fundações, incluindo a Fepps, foi um dos motivos do movimento. 'A incorporação dos serviços pela secretaria vai resultar em demora o atraso nas análises. Além disso, não vai representar economia, porque os cargos a serem fechados só existem no papel”, declarou uma servidora que não quis se identificar.
Fonte: Correio do Povo, página 12 de 22 de agosto de 2015.
Servidores contra reduzir as RPVs
Servidores estaduais prometem forte presença na Assembleia hoje, para pressionar pela rejeição do projeto de lei (PL 336) pelo qual o governador José Ivo Sartori (PMDB) busca reduzir o limite de pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs). Se aprovada a lei, o teto das RPVs passaria dos atuais 40 salários mínimos (R$ 31,5 mil) para sete mínimos (R$ 5,5 mil). “Servidores de mais de 40 categorias irão acompanhar e exigir uma posição coerente de cada um dos deputados”, garantiu ontem o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud.
Segundo a vice-presidente do Cpers, Solange Carvalho, a controvérsia ocorre porque grande parte dos pedidos de RPVs – que são resultantes de ações judiciais já vencidas – tem origem em dívidas trabalhistas do Estado com seus servidores. A contrariedade não se restringe aos trabalhadores. Para a OAB/RS, o PL 336 é inconstitucional. “Além disso, não há comprovação de que traria economia. Parece ser uma tentativa de adiar os pagamentos”, lamenta o presidente da Ordem, Marcelo Bertoluci.
A movimentação parlamentar se iniciará com café da manhã dos deputados da base, no Piratini. Como tranca a pauta, o PL 336 tem prioridade para votação.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 13 de outubro de 2015.
Servidores da FZB lutam contra a extinção
Papel ambiental, social e educativo do órgão foi explicitado à população
Servidores da Fundação Zoobotânica (FZB) do Rio Grande do Sul fizeram uma panfletagem com os visitantes do Jardim Botânico, na zona Leste de Porto Alegre, sábado. A ideia era mostrar para a população os impactos da extinção da fundação, proposta pelo governo do Estado e apresentada à Assembleia Legislativa na sexta-feira. Hoje, cerca de 200 servidores trabalham no órgão, que abrange o Jardim Botânico, Museu de Ciências Naturais e o Parque Zoológico, este último localizado em Sapucaia do Sul. Conforme o biólogo e pesquisador Glayson Bencke, a notícia foi recebida com perplexidade. “O teor do projeto mostra que quem elaborou o documento não sabe o papel ambiental, social e educativo da fundação.” O servidor observa que entre os estudos do órgão estão projetos estratégicos para o RS. “Se houver a extinção, quem vai assumir esses papéis?”, questionou.
Entre os projetos está o RS Biodiversidade, iniciado em 2010, com a intenção de propor usos da biodiversidade gaúcha aliado com a conservação do meio ambiente. A iniciativa conta com o financiamento do Banco Mundial. Ao longo do projeto, se propôs o uso sustentável do butiá, práticas de manejo dos campos de pecuária, cultivo das plantas ornamentais do Pampa e o manejo das abelhas nativas. Bencke explica que a fundação é também responsável pela conservação de espécies ameaçadas de extinção: 261 de fauna e mais de 800 de flora.
No Parque Zoológico, há mais de mil animais oriundos, em grande parte, de apreensões e retenções policiais. O Museu de Ciências Naturais reúne 500 mil exemplares entre plantas, animais e fósseis. O biólogo Marco Azevedo observou que nos últimos anos ocorreu movimento de valorização dos servidores da fundação, inclusive com reforma do plano de carreira, em 2013. No ano passado, houve concurso. Azevedo citou que 40 doutores, com outros servidores, trabalham em laboratórios e grupos de pesquisa de reconhecimento nacional e internacional.
A fundação também auxilia no licenciamento ambiental, com a realização de qualificações e pesquisa de fauna e flora.
Fonte: Correio do Povo, página 15 de 10 de agosto de 2015.
Servidores das universidades federais voltam ao trabalho
O fim da greve de 131 dias de servidores das universidades federais do país, nesta semana, permitirá o retorno de serviços acadêmicos regulares. Na Ufrgs, a partir de terça-feira (13/10), o Restaurante Universitário 1, no Campus Centro, na Capital, volta a servir refeições no jantar.
Reaberto desde segunda-feira (5/10) para almoço, o RU1 estava fechado desde o final de maio, devido à greve. Com isso, todos os Rus da Ufrgs estão buscando normalizar o funcionamento; além de atividades como em bibliotecas e departamentos acadêmicos.
Na quinta-feira (8/10), os servidores das universidades voltaram ao trabalho, após acordo com o governo federal. Os trabalhadores gaúchos seguiram a recomendação nacional da categoria, representada pela Fasubra.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 10 de outubro de 2015.
Prefeito de Rosário do Sul (RS) é cassado de novo (Retrospectiva 2015)
Pela segunda vez este ano, a Câmara de Vereadores de Rosário do Sul aprovou, por 11 a dois, a cassação do prefeito Luis Henrique Antonello (PMDB). As acusações, de novo, envolvem contratações de um empresa de software e outra para recolhimento de lixo, supostamente sem licitações. A vice-prefeita, Zilase Cunha (PTB), vai comandar a cidade. Antonello deverá recorrer hoje da decisão.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 30 de setembro de 2015.
Prefeitos reivindicam bolo maior
Movimento defende redistribuição dos impostos, com 30% para os municípios, que hoje ficam com 18% da arrecadação
Mauren Xavier
Com dificuldades financeiras, prefeitos promoveram ontem atos em todas as regiões do Rio Grande do Sul na defesa de um novo pacto federativo. O Movimento do Bolo buscou chamar a atenção da população para a distribuição desigual dos impostos e o aumento das responsabilidades que são atribuídas às prefeituras. Foram feitas panfletagem, bloqueios de rodovias e suspensão de serviços ao logo do dia.
Atualmente, de cada R$ 100,00 de impostos arrecadados, R$ 57,00 ficam com a União, R$ 25,00 com os estados e apenas R$ 18,00 são repassados aos municípios. A proposta defendida pelos prefeitos é de redistribuição em que a União fique com 40% e estados e municípios com 30% cada. “Não temos mais condições de manter essa situação. Não estamos pedindo nada além daquilo que nos é de direito. Queremos atender bem nossos cidadãos”, afirmou o presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Luiz Folador, durante ato na Prefeitura de Porto Alegre. No local, houve a concentração dos prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal).
Segundo o prefeito da Capital, José Fortunati, a distribuição é injusta e a situação é agravada com os atrasos de repasses do Estado e da União. Citou o caso da saúde. “Como os serviços não tiveram atualização de valores, a União nos repassa uma valor que é inferior ao necessário. Assim, precisamos cobrir o custo para manter o serviço.”
O presidente em exercício da Confederação Nacional dos Municípios. Glademir Aroldi, destacou que a mobilização tem recebido apoio em todos os estados. “Os municípios são os únicos entes federados que não são respeitados. Precisamos da ajuda do Congresso para reverter isso.”
Atendimento restrito nos sinos
Prefeitos e vereadores de 12 cidades da Associação dos Municípios do Vale do Sinos aderiram à mobilização, restringindo os serviços e o atendimento ao público externo nas prefeituras. “A comunidade precisa saber das dificuldades que estamos enfrentando com essa crise do Estado”, salientou o presidente da associação, prefeito de Araricá, Sérgio Machado, em ato público na Unisinos.
O presidente da Famurs cobrou a regularização pelo Estado dos R$ 259 milhões em atraso.
Paralisação de serviços
No Noroeste do Estado, 20 municípios paralisaram atividades ontem em adesão à mobilização das prefeituras. Santa Rosa, por exemplo, não teve inclusive atendimento em unidades de saúde. Segundo o presidente da Associação dos Municípios da Grande Santa Rosa, prefeito de mais justa do bolo tributário.
Ato trava a ponte do Guaíba
Dentro das ações de manifestação do Movimento do Bolo, nove prefeitos da região Carbonífera do Estado promoveram na manhã de ontem dois bloqueios totais de trânsito na ponte do Guaíba. O ato, que ocorreu às 9h40min, teve um fato inusitado: a distribuição de fatias de bolo aos motoristas.
Conforme o prefeito de São Jerônimo, Marcelo Luiz Schreinert, é preciso esclarecer a população sobre as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras para conseguir manter o mínimo de serviços. “Faltam recursos e as nossas responsabilidades aumentam todo dia”, lamentou.
A mesma avaliação foi feita pelo prefeito de Arroio dos Ratos, José Carlos Azeredo. “É uma situação de constrangimento. Mesmo nos impondo sacrifícios, não conseguimos manter os serviços e muito menos fazer investimentos”, disse.
Nem a forte pancada de chuva interrompeu o protesto. O grupo de cerca de 200 manifestantes, a maioria dos servidores das prefeituras se reuniu às 9h20min numa das alças da ponte. Com faixas e cartazes, caminharam até o vão móvel. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o engarrafamento atingiu 3 quilômetros, em ambos os lados. A maioria dos motoristas mostrava apoio aos manifestantes.
Movimento pelo Rio Grande do Sul
Pelotas: Na Zona Sul do Estado, o protesto ocorreu no km 526 da BR 116, em Pelotas. Com um carro de som, pirulitos e faixas, representantes de 23cidades da região interromperam a rodovia por alguns minutos. “É difícil nas condições das prefeituras atender às demandas da população, pelos poucos recursos e pela burocracia para se conseguir verba federal”, disse o presidente da Azonasul e prefeito de Pelotas, Eduardo Leite.
Canoas: A atividade ocorreu ao meio-dia, na Praça do Avião, e contou com representantes da prefeitura e de conselhos, vereadores, empresários e comunidade. “Há 130 anos, ainda no Império, existia repartição de recurso. Os municípios tinham 6% dos recursos, hoje 18%. O que queremos agora é uma nova pactuação”, disse o prefeito Jairo Jorge. Esteio, Gravataí e Alvorada aderiram ao movimento. Os serviços foram mantidos.
Bagé: Prefeitos e servidores dos municípios de Bagé, Aceguá, Lavras do Sul, Hulha Negra e Candiota pediram a transformação do sistema de distribuição do bolo tributário nacional em evento no trevo das BRs293 e 153. As cinco prefeituras envolvidas na mobilização realizaram apenas expediente interno.
Tupanciretã: Uma mobilização com a participação dos prefeitos de Tupanciretã, Júlio de Castilhos e Itaara e funcionários ocorreu no trevo de acesso à BR 158. O trânsito foi interrompido nos dois sentidos por 15 minutos em duas oportunidades. Os manifestantes levaram para o trevo um bolo que foi cortado, representando a fatia de cada um na distribuição de recursos.
Restinga Seca: Prefeitos de 11 municípios da região Central do Estado participaram de manifestação na RSC 287, na localidade de Santuário. O trânsito era interrompido a cada 15 minutos.
São Vicente do Sul: Representantes das prefeituras de Jaguari, São Vicente do Sul, Unistalda, Santiago, São Francisco de Assis, Nova Esperança do Sul, Capão do Cipó e Dilermando de Aguiar, com cerca de 200 servidores, fizeram uma grande mobilização na RST 241, no entroncamento com a BR 287. O trânsito da rodovia foi interrompido durante 10 minutos a cada meia hora, para que os prefeitos pudessem entregar aos motoristas panfletos da campanha.
Erechim: Dezenas de pessoas participaram do ato que reuniu os 32 municípios do Alto Uruguai. A concentração ocorreu na ERS 135. O trânsito não foi interrompido. A manifestação durou duas horas. Panfletos explicando a situação eram entregues aos motoristas que passavam pela região. As 32 prefeituras do Alto Uruguai amanheceram com portas fechadas. Só serviços de urgência foram mantidos.
Fonte: Correio do Povo, página 15 de 26 de setembro de 2015.
Premiê francês visita Calais
Calais – O primeiro-ministro francês, Manuel Valls,visitou ontem a cidade de Calais, no Norte do país, onde milhares de imigrantes vivem em situação precárias enquanto tentam atravessar o Canal da Mancha rumo ao Reino Unido. “Nossa responsabilidade e garantir o direito de asilo, um direito fundamental. Não sairemos desta situação com cercas de arame farpado. Aqueles que são perseguidos em seus países, expostos à tortura, à opressão, precisam ser bem recebidos na Europa”, disse Valss em entrevista à imprensa. Ele observou, entretanto, que imigrantes ilegais que chegam ao continente europeu em busca d emprego e de uma melhor situação econômica devem ser enviados de volta aos seus países de origem.
Entenda a crise
Por que o êxodo? A situação na Síria, país de origem da maior parte dos refugiados, agravou-se pela ofensiva do Estado Islâmico e pela duração da guerra. A maioria dos deslocados viaja para a Europa diretamente, em vez de esperar em campos de refugiados lotados nos países vizinhos. A decisão da Alemanha de não enviar os sírios de volta aos países por onde eles entraram na UE tem levado muitas pessoas a fazer a viagem.
Quantas pessoas chegaram e de onde procedem? Desde janeiro, cerca de 330 mil refugiados e migrantes chegaram à Europa depois de atravessar o Mediterrâneo, uma viagem que custou a vida de quase 2,5 mil pessoas. A Alemanha prevê receber 800 mil pedidos de asilo em 2015, ou seja, quatro vezes mais que em 2014 e acima do que qualquer outro países da UE. De acordo com dados da Eurostat, 185 mil pedidos de asilo foram recebidos no primeiro trimestre de 2015, metade deles de cidadãos do Kosovo, da Síria e do Afeganistão. Em 2014, apenas 162 mil pessoas obtiveram asilo na Europa, ao passo que foram analisados 359 mil registros. Este ao tramitaram cerca de 652 mil pedidos, 20% dos quais apresentados por sírios.
Para onde vão? Os três destinos mais solicitados pelos migrantes são Alemanha, Suécia e Reino Unido. De acordo com a ONU, cerca de 200 mil pessoas chegaram à Grécia este ano, enquanto a Itália recebeu cerca de 110 mil. Na região dos Balcãs também houve um aumento do trânsito de pessoas, com a abertura de um rota pelos deslocados dos conflitos no Oriente Médio, fugindo para a Turquia e, em seguida, para a Grécia.
O que faz a UE? A UE enviou uma operação marítima após um naufrágio ter deixado 700 mortos. O bloco também identificou vários pontos na fronteira para registrar os recém-chegados e estabelecer quantas pessoas são refugiadas e quantas são migrantes econômicas. Mas a tentativa de distribuir 40 mil pessoas para aliviar a Grécia e a Itália mostrou as divisões entre os países europeus.
8.792 interceptados
As autoridades húngaras interceptaram, entre sexta-feira e domingo 8.792 migrantes que cruzaram a fronteira de forma ilegal, e detiveram 36 pessoas por suspeita de tráfico de pessoas. No sábado, o governo do país anunciou a conclusão da barreira de arame farpado na fronteira com a Sérvia.
Incidentes na Grécia
A Polícia grega lançou ontem uma bomba de efeito moral durante um protesto de cerca de 2 mil imigrantes, em sua maioria refugiados da Síria e do Afeganistão, reunidos na cidade de Idomeni, próxima à Macedônia. O fechamento da fronteira por algumas horas motivou a manifestação.
20 mil em marcha
Quase 20 mil pessoas, segundo informou a Polícia, protestaram em Viena, capital da Áustria, contra o “tratamento desumano” aos refugiados, poucos dias após a descoberta de um caminhão com 71 cadáveres em uma estrada do país. Os manifestantes se concentraram na estação ferroviária de esstbahnhof.
Fonte:Correio do Povo, página 8 de 1º de setembro de 2015.
Premiê pede desculpas no Japão
Tóquio – O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe expressou nesta sexta-feira “pêsames enternos” pelas vítimas da guerra em seu país e no exterior, em um discurso relacionado aos 70 anos da rendição nipônica. 'No 70º aniversário do fim da II Guerra Mundial, me inclino profundamente antes as almas aqueles que morreram tanto em nosso país como no exterior. Expresso meu sentimento de pena profunda e meus pêsames eternos e sinceros”, disse Abe em um discurso oficial para marcar a data. Ele aproveitou para recordar que mais de 80% da população do país nasceu depois da guerra. “Não devemos permitir que nossos filhos, netos e futuras gerações, que não têm nada a ver com a guerra, sejam predestinados a pedir desculpas”, afirmou o premiê, que tem 60 anos.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 15 de maio de 2015.
Presidência da República: PSDB venceria em Minas
Levantamento de intenção de voto para a presidência da República realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas em Minas Gerais mostrou a preferência do eleitorado do estado pelo senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Na pesquisa, em um cenário com os nomes de Aécio, do ex-presidente Lula (PT) e de Marina Silva (Rede), o tucano teria a preferência de 43,5% dos entrevistados, ante 17,2% do petista e 14,3% de Marina. Ciro Gomes (PDT) aparece com 4,5%. O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) com 4,3%, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), aparece com 2,2%, e o senador Ronaldo Caiado (DEM) com 0,9%. em um cenário onde o senador mineiro é substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), este também lidera, com 25,4% das intenções de voto. Marina Silva (Rede) tem 22,8% e Lula 18,4%. O Instituto Paraná Pesquisa também ouviu também ouviu os eleitores mineiros sobre a administração da presidente Dilma Rousseff. O índice de aprovação ficou em 12,7%, enquanto a desaprovação chegou a 84,2%. Quanto a um eventual impeachment de Dilma, 59,6% são a favor, enquanto 30,7 são contra.
Para o levantamento foram ouvidos 1.583 eleitores maiores de 16 anos, em 84 municípios de Minas Gerais, através de entrevistas pessoais. A pesquisa foi estratificada segundo sexo, faixa etária, grau de escolaridade e posição geográfica. As entrevistas foram feitas entre os dias 07 e 11 de novembro de 2015.
A amostra tem grau de confiança de 95%, e margem de erro de 2,5% para os resultados gerais. A Paraná Pesquisas está registrada no Conselho Regional de Estatística de 3ª e 6ª Região sob o número 3122/15.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 16 de novembro de 2015.
Presidente descansa na Capital
A presidente Dilma Rousseff fez uma passagem relâmpago em Porto Alegre neste final de semana, ficando menos de 24 horas na cidade. Chegou à Capital por volta das 20h30min de sábado e partiu às 13h30min de domingo, sem falar com a imprensa durante o período. A assessoria da Presidência informou que Dilma tinha agenda privada na Capital, sem nenhum compromissos oficial. A presidente teria vindo para a cidade para comemorar o aniversário do neto, Gabriel, de 5 anos, que ocorreu no último dia 9 de setembro.
Durante a manhã de ontem, uma mulher foi até o edifício onde a presidente tem um apartamento, no bairro Tristeza, para entregar uma receita de bolo para Dilma. Por volta das 11h30min, Dilma deixou o prédio sob forte esquema de segurança.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 21 de setembro de 2015.
Presidente do Itaú defende mandato da presidente Dilma Rousseff
Um dos empresários mais influentes do Brasil, o presidente do Itaú-Unibanco, Roberto Setúbal, elogiou a presidente Dilma Rousseff pela isenção, transparência e o esforço para combater a corrupção no País. Em entrevista publicada na edição de ontem do jornal Folha de S. Paulo, o banqueiro avisou que não existe motivo para pedir a saída da presidente do poder.
Setúbal foi claro: “Nada do que vi ou ouvi até agora me faz achar que há condições para um impeachment. Por corrupção, até aqui, não tem cabimento. Não há nenhum sinal de envolvimento dela com esquema de corrupção”. “Pelo contrário, o que a gente vê é que Dilma permitiu uma investigação total sobre o tema (esquemas de corrupção na Petrobras). Era difícil imaginar no Brasil uma investigação com tanta independência. A Dilma tem crédito nisso”, afirmou na entrevista.
O empresário foi além e avisou que uma eventual saída de Dilma prejudicaria a democracia brasileira, que ainda passa por um período de consolidação. Setúbal reconheceu que a popularidade de Dilma está baixa, mas enfatizou que esses índices são momentâneos e avisou ser necessário respeitar a Constituição brasileira. “Não se pode tirar presidente do cargo porque ele está impopular. É preciso respeitar as regras do jogo, precisa respeitar a Constituição. Eu sou a favor da Constituição.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 24 de agosto de 2015.
Preocupação com o veraneio
Prefeitos do Litoral Norte estão com dificuldades para cumprir até mesmo com a folha dos servidores
Marco Aurélio Ruas
Cerca de 400 pessoas, entre prefeitos, secretários e servidores dos municípios do Litoral Norte se mobilizaram na tarde de ontem para protestarem contra a atual divisão tributária entre os governos. Os manifestantes optaram pelo bloqueio da BR 101, na altura do km 81, próximo a Osório. O trânsito ficou em uma pista, sendo alternado entre a liberação do tráfego e o bloqueio a cada dois minutos. Enquanto os carros ficavam parados, os servidores aproveitaram para entregar materiais de divulgação do Movimento do Bolo. O ato durou cerca de 50 minutos. Além dos cortes relatados em diversos setores para que sejam mantidos serviços essenciais à população, os prefeitos relataram preocupação com a chegada da temporada de veraneio.
Chegaremos com dificuldades ao verão. Investimento, nem pensar. Faremos apenas a manutenção do básico, como limpeza, iluminação e conserto das ruas”, relatou o prefeito de Tramandaí, Edgar Rapach. Sendo um dos maiores municípios litorâneos do Estado, Tramandaí deve ter, inclusive, dificuldades para quitar a folha de pessoal por conta da redução da receita. Porém, segundo Rapach, por ser uma das prioridades da prefeitura, o pagamento do salário ainda não deverá ser atingido. Mas ponderou: “Será difícil acabar o ano com as contas em dia”.
De acordo com o presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) e prefeito de Palmares do Sul, Paulo Lang, os municípios estão no limite de seus orçamentos. “Os municípios estão falidos. Cerca de 50% do orçamento da maioria é comprometido apenas com a folha de servidores”, argumentou. Para que não faltem serviços essenciais, como saúde e educação, o presidente ressaltou que outros setores estão sendo sacrificados. “Qual prefeito que não tem medo de não pagar a folha até o final do ano?”, questionou Lang.
Segundo o prefeito de Osório, Eduardo Abrahão, as obras de infraestrutura da cidade também tiveram de ser paralisadas para que, por exemplo, as 25 escolas municipais continuem com o turno integral. Porém, as consequências da falta de investimentos são vistas pela população. De acordo com Abrahão, a reclamação mais recorrente é a da falta da segurança. “Esse serviço é de responsabilidade do Estado. Mas, mesmo assim, tentamos prestar auxílio da maneira que podemos”, afirmou.
O protesto foi encerrado por volta das 15h30min. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ato provocou cinco quilômetros de congestionamento. Ao todo, oito agentes da PRF organizaram o trânsito no local.
Protesto contra distribuição 'injusta'
Mais de 200 pessoas, entre prefeitos, secretários e funcionários públicos da Associação da Zona da Produção (Amzop) promoveram ontem uma manifestação no km 01 da BR 468, em Palmeira das Missões. O presidente da Amzop e prefeito de Planalto, Antônio Carlos Damin, disse que são graves as dificuldades financeiras em razão do aumento dos encargos e redução do repasse de recursos do FPM e ICMS. “É injusto que 57% fiquem com a União, 25% com o Estado e só 18% com os municípios.”
Aulas suspensas no Centro-Serra
O protesto dos prefeitos da Associação dos Municípios do Centro-Serra (Amcserra), secretários e servidores municipais, vereadores e alguns deputados bloqueou a ERS 400 entre 9h e 11h, na entrada de Passa Sete. Caminhões e ônibus interromperam o trecho no sentido Candelária-Sobradinho para mostrar a insatisfação dos gestores municipais contra a falta de repasses dos governos federal e estadual. Todas as prefeituras da região Centro-Serra permaneceram fechadas e as aulas nas escolas municipais foram suspensas, com a manutenção apenas dos serviços na área da saúde.
Um bolo foi levado à rodovia e os prefeitos tiraram apenas um pequeno pedaço para simbolizar a disparidade de repasses aos municípios. No período de interrupção do tráfego pela rodovia puderam passar somente veículos oficiais e ambulâncias.
O prefeito de Lagoa Bonita do Sul e presidente da Amcserra, Gilnei Arlindo Luchese, disse que novos protestos podem ocorrer caso não haja mudança. “Queremos que a comunidade nos apoie e isso está acontecendo.”
Nas Missões, repasses em queda
A Associação dos Municípios das Missões (AMM) realizou dois protestos. O primeiro foi em Cerro Largo e o segundo Entre-Ijuís, no entrocamento da BR 285 com a ERS 344. O presidente da AMM e prefeito de Giruá, Fabiam Thomas, disse que somente no final de setembro os prefeitos da Região das Missões irão fechar suas contas com R$ 21 milhões a menos. Só em Santo Ângelo, o prefeito Valdir Andres projeta uma redução de R$ 900 mil com repasses do FPM e do ICMS.
'Pedágio coletivo' na RSC 287
As administrações municipais de Novos Cabrais, Cachoeira do Sul, Candelária e Cerro Branco se uniram em adesão ao Movimento do Bolo. A manifestação ocorreu entre as 9h e 11h30min na RSC 287, em Novo Cabrais. Com a realização de um pedágio coletivo, os servidores entregaram panfletos aos motoristas e explicaram a atual conjuntura do pacto federativo. Após a explicação, os motoristas eram liberados. Em ação promovida pela agência do Banrisul de Novo Cabrais, os quatro prefeitos receberam um pequeno bolo com o nome do seu município, simbolizando o baixo repasse de recursos. Candelária teve turno único em todas as repartições, exceto em serviços essenciais.
Fonte: Correio do Povo, página 16 de 26 de setembro de 2015.
Prêmio para a paz: Nobel 2015 escolhe diálogo e democracia
Grupo que mediou um processo político alternativo na Tunísia foi condecorado pelo júri do Nobel
Paris – O Quarteto do Diálogo Nacional tunisiano recebeu nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz “por sua contribuição decisiva para a construção de uma democracia pluralista” na Tunísia, berço da chamada Primavera Árabe de 2011. “O Quarteto se formou em meados de 2013, num momento em que o processo de democratização corria perigo devido aos assassinatos políticos e aos importantes distúrbios sociais”, destacou em Oslo a presidente do comitê Nobel norueguês, Kaci Kullmann Five, “O prêmio pretende, acima de tudo, encorajar o povo tunisiano – que, apesar dos grandes desafios, estabeleceu as bases de uma fraternidade nacional que, segundo espera do comitê, servirá de exemplo para outros países”, acrescentou.
O grupo, composto pela União Geral Tunisiana de Trabalho (UGTT) – sindicato histórico da Tunísia e símbolo da independência –, pela patronal Utica, pela Liga Tunisiana de Direitos Humanos (LTDH) e pela ordem dos advogados, lançou “um processo político alternativo”, pacífico, num momento em que o país estava à beira da guerra civil”, lembrou o comitê. O Quarteto organizou um longo e complicado diálogo nacional entre os islamitas e seus opositores, obrigando-os a tirar o país da paralisia institucional na qual estava afundado após a queda do regime de Zine EI Abidine Ben Ali, em 2011. Uma nova Constituição foi adotada no início de 2014, e um executivo de tecnocratas sucedeu o governo dirigido pelos islamitas do Ennahda, vencedores das primeiras eleições democráticas da história da Tunísia, para buscar uma saída para a crise política.
O exemplo tunisiano “mostra que movimentos políticos islamitas e laicos podem trabalhar juntos para alcançar resultados significativos”, disse Kaci. A Tunísia conquistou sua transição política enquanto, ao seu redor, a Primavera Árabe se transformava em caos na Líbia e no Iêmen, e a repressão retornava ao Egito. Na Síria, os protestos motivaram uma guerra civil.
REVOLUÇÃO
Em 17 de dezembro de 2010, um jovem vendedor de rua, Mohamed Buazizi, exasperado com a pobreza e com a perseguição da Polícia, ateou fogo em si mesmo – desencadeando um movimento de protesto contra o desemprego e o elevado custo de vida. Tumultos sangrentos espalharam-se pelo país. Em 14 de janeiro de 2011, Zine el Abidine Ben Ali, no poder por 23 anos, fugiu para a Arábia Saudita, tornando-se o primeiro líder de um país árabe a deixar o poder sob pressão das ruas. O levante terminou com 338 mortos e inspirou vários países da região a ir contra seus ditadores – resultando na Primavera Árabe.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 10 de outubro de 2015.
Presidente da CUT muda discurso
O presidente da CUT, Vagner de Freitas, disse sofrer ameaças nas redes sociais desde que falou em usar “armas” e se “entrincheirar” para combater aa ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para ele, as declarações feitas durante encontro de Dilma com movimentos sociais, na última terça-feira, foram interpretadas de forma equivocada. Segundo ele, as palavras foram usadas no sentido figurado.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 17 de agosto de 2015.
Presidente do PT vai na contramão
Brasília – Na contramão do Palácio do Planalto, que definiu ontem o corte adicional de R$ 26 bilhões no orçamento de 2016, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, publicou artigo na página do partido na Internet no qual defende aumento de impostos e redução dos cortes como saída para a crise. O objetivo da estratégia é evitar o afastamento dos movimentos populares, cuja mobilização disse ser “indispensável” para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff. Além da CPMF, Falcão sugeriu a elevação da Cide, da tributação de lucros e dividendos e das grandes fortunas.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 15 de setembro de 2015.
Presidente do TRE-RS critica 'terceiro turno'
Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos diz que tensionamento social 'é risco para a democracia no país'
O presidente do TRE-RS desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, criticou ontem, ontem, a crescente onda de judicialização da política por parte de derrotados nas urnas, numa referência ao que considera exagero na tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a contestação do resultado eleitoral. Para o dirigente da Justiça Eleitoral gaúcha, a tentativa de discutir o resultado das eleições no Judiciário representa um desrespeito no processo, aos eleitores e fragiliza a democracia. “Esse comportamento recentemente ampliado no ambiente da política não restringe somente aos agentes políticos, mas percorre amplamente a sociedade. Vejo isso com muta preocupação”, declarou.
A manifestação do magistrado ocorreu durante o IV Curso de Direito Eleitoral para Juízes Eleitorais, que prosseguirá até sábado, em Santa Cruz do Sul, para debater as regras e novidades provenientes da última minirreforma eleitoral.
Ao analisar o excesso da judicialização na política, Santos condenou aquilo que qualifica como “terceiro turno”. “Não discuto a legitimidade dos pedidos de impeachment presidencial, nem se há embasamento jurídico. Isso não é minha competência. Porém, a onda de pedidos representa exagero da parte de quem não respeita o resultado das eleições e este tensionamento social é algo extremamente arriscado para a democracia”, definiu. Para ele, seguramente haverá impacto, oriundo desse modelo de comportamento, nas próximas eleições. “Vai levar ao acirramento do clima eleitoral, conduzindo a disputa a termos que nem sempre serão construtivos. Podemos fazer uma ideia do que virá pelo que temos visto nas redes sociais, onde as pessoas dissipam mais agressões do que ideias.”
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 23 de outubro de 2015.
Presidente equatoriano enfrenta protestos
Quito – O Equador viveu um dia de protestos com o bloqueio de várias estradas para a realização de manifestações contra o governo de esquerda de Rafael Correa, que chamou de fracasso a greve convocada pelas forças indígenas e sindicais de oposição. Os serviços de transporte, educação, saúde e Justiça funcionaram normalmente nas principais cidades do país. Lamentavelmente, o velho país, utilizando indígenas, bloqueou algumas estradas”, afirmou Correa em seu Twitter. Sindicatos, indígenas, políticos de direita e outros grupos sociais protestaram contra as políticas e o estilo de governo de Correa, considerado autoritário. No poder desde 2007, ele é criticado por tentar alterar a Constituição em busca de um novo mandato na eleição de 2017.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 14 de agosto de 2015.
Presidente assume negociações
Na luta para sobreviver politicamente, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada a assumir pessoalmente a articulação política do governo. Nas últimas semanas, ela se reuniu com líderes da Câmara e do Senado, ligou para parlamentares e governadores e recomendou a ministros diálogo com a base aliada. Dilma tem dito que está decidida a recompor a sua de sustentação no Congresso.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 21 de setembro de 2015.
Presidente fala dos golpistas
A presidente Dilma Rousseff fez ontem um novo apelo para que o país se una contra a crise política e econômica. No interior de São Paulo, ela afirmou que alguns propõem uma ruptura da democracia como saída para a crise, em uma “versão moderna do golpe”. Ela disse que existem no Brasil pessoas que não se conformam com a democracia.
Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 17 de setembro de 2015.
Preocupação crescente, por Taline Oppitz
As duas manifestações consecutivas da presidente Dilma Rousseff, classificando de golpe os movimentos de adversários que visam ao impeachment, e a pressão de aliados para que as medidas de ajuste e a reforma administrativa sejam encaminhadas com urgência, evidenciam que a preocupação do Planalto e de parceiros é crescente. Na quarta-feira, a presidente afirmou que a utilização da crise para chegar ao poder é uma versão moderna de golpe. Ontem, em pronunciamento no ato de recondução de rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral da República, Dilma defendeu a democracia como o limite da atuação de qualquer autoridade. “Queremos um país em que os políticos obtenham o poder por meio de votos e aceitem o veredicto das urnas”, disse. De fato, os problemas se acumulam. Além das resistências internas, inclusive de petistas, entre eles o ex-presidente Lula, as medidas do ajuste que visam salvar a economia, sem conseguir recompor efetivamente a relação com a base no Congresso, foi concretizada ainda, ontem, a adequação do texto do principal pedido de impeachment, assinado pelo jurista Miguel Reale Júnior e pelo fundador do PT Hélio Bicudo. O texto, encampado pelo PSDB, sustenta que a presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal e cita o escândalo da Petrobras e as chamadas “pedaladas fiscais, responsáveis pela revisão do próprio Planalto, de que será impossível impedir o parecer pela rejeição das contas no TCU.
STF proíbe doações. Reação já é articulada
A decisão do Supremo Tribunal Federal, que por oito votos a três, considerou inconstitucionais as regras que permitem doações de empresas a campanhas eleitorais, já a partir de 2016, não dará fim aos movimentos de defensores da manutenção das doações. Entre eles, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Enquanto parlamentares como Henrique Fontana comemoram o desfecho, outros já estão em busca de brechas e manobras para mudar o cenário.
Sartori faz intensivo com a base
O governador José Ivo Sartori marcou para segunda-feira reuniões individuais com as bancadas aliadas. Na pauta, os projetos que devem ser analisados na sessão de terça-feira, como o de aumento do ICMS e os de extinção de fundações. Depois de retirar o quórum, quarta-feira, para evitar derrota das propostas de extinção, estão em análise alternativas. Uma delas seria a de retirar a urgência do projeto relativo à Fundação de Produção e Pesquisa em Saúde. Já em relação à Fundação de Esporte e Lazer, o governo acredita contar com o apoio necessário à extinção.
Exonerações para garantir mais votos
E exoneração dos secretários dos Transportes, Pedro Westphalen, e da Agricultura, Ernani Polo, ambos do PP, deve ser publicada no Diário Oficial segunda-feira. Eles reassumirão as cadeiras na Assembleia para garantir mais dois votos favoráveis ao projeto de aumento de alíquotas do ICMS. A intenção com o retorno visa ainda impedir o voto contrário de Marcel van Hattem, segundo suplente que está no exercício do mandato.
Adesão quase total
Levantamento preliminar realizado pela Famurs verificou que 85% dos municípios gaúchos já garantiram adesão ao Movimento do Bolo. O manifesto será realizado no dia 25 em pelo menos 422 prefeituras, que devem fechar as portas por cerca de duas horas. Também está confirmado o bloqueio de seis rodovias até agora. O objetivo do protesto é alertar sobre a crise financeira das prefeituras.
Perdas acumuladas
Segundo a Famurs, apenas em 2015, os municípios no Rio Grande do Sul acumularão perdas de R$ 776 milhões nos repasses relativos ao ICMS e ao Fundo de Participação dos Municípios. A entidade alerta que outro agravante é a concentração de recursos nos governos estadual e federal. Atualmente, apenas 18% das receitas do bolo tributário são destinadas para as prefeituras.
Apartes
Três deputados federais gaúchos estavam presentes no ato de aditamento do pedido de impeachment. Darcísio Perondi, do PMDB, Jerônimo Goergen e Luiz Carlos Heinze, ambos do PP.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 18 de setembro de 2015.