Estocolmo – O fundador do Wikileaks, Julian Assange, não precisará responder às acusações de agressão sexual em um processo aberto por uma sueca, já que elas prescreveram nesta quinta-feira, após cinco anos – mas a denúncia de estupro apresentada por outra mulher segue em vigor até 2020.
O australiano de 44 anos defende sua inocência ao afirmar que as relações sexuais foram consensuais. Em junho de 2012, depois de perder todos os seus recursos no Reino Unido, onde havia fixado sua residência, entrou na embaixada do Equador – sem saber que permaneceria ali durante anos.
Responsável pelo vazamento de milhares de documentos secretos americanos, Assange acredita que se viajar à Suécia pode acabar sendo extraditado aos Estados Unidos, onde teme ser condenado à morte pelas revelações do WikiLeaks.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 14 de agosto de 2015.
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