domingo, 9 de agosto de 2015

Varejo gaúcho espera reação

Queda nas vendas resultou em corte de pessoal

As vendas do varejo gaúcho em maio recuaram 0,5% na comparação com abril deste ano A queda preocupa a Federação das Câmaras Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), apesar de ser inferior ao da média nacional, de 0,9%, uma vez que os dados de maio passado são os mais baixos para o mês dos últimos quatro anos, equiparando-se ao resultado de 2011. Somente nas vendas de veículos a queda foi de 29,95%, seguida por móveis (-16,42%), eletrodomésticos (-16,02%) e material de construção (-12,30%).
Como consequência do baixo desempenho nas vendas do varejo, o mês de junho gerou corte de 1.929 postos de trabalho no Rio Grande do Sul, ante recuo de 787 vagas no mesmo mês de 2014. Os dados são do Departamento de Pesquisas da FCDL-RS. Em termos gerais, o emprego no Estado apresentou saldo negativo em junho, com a extinção de 14.013 vagas com carteira assinada, o que coloca o Rio Grande do Sul, pelo segundo mês consecutivo, como o segundo do país em fechamento de postos de trabalho, atrás apenas de São Paulo, segundo o Caged, do Ministério do Trabalho.
O levantamento mostra que os municípios onde o emprego no comércio varejista teve maior queda concentram maior população (Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Santa Cruz do Sul). Já as cidades com maior número de contratações despontam com forte base agrícola e de serviços (Santa Maria e Santiago). Dos 38 gêneros do comércio varejista gaúcho, 8 ampliaram os postos de trabalho em junho, sendo que 28 apresentaram queda e outros 2 mantiveram neutros.


Fonte: Correio do Povo, página 5 de 2 de agosto de 2015.

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