Ex-presidente se reuniu com deputados estaduais e dirigentes petistas, em São Paulo
Nem melhora da economia salva o PT, avalia Lula | Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula / Divulgação / CP
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na quarta que, ao contrário do escândalo do mensalão, em 2005, quando o bom desempenho da economia ajudou o PT a superar a tempestade e vencer a eleição do ano seguinte, os efeitos da Operação Lava Jato não poderiam ser suplantados nem por uma repentina melhora das finanças sob a gestão Dilma Rousseff. A avaliação foi feita em reunião com deputados estaduais e dirigentes petistas, em São Paulo. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo", em sua edição desta quinta.
Conforme o cenário projetado pelo ex-presidente, a diferença é que, desta vez, existem indícios de enriquecimento pessoal dos envolvidos nos desvios da Petrobras, ao contrário do que ocorreu no mensalão, cujo objetivo, segundo Lula, era financiar o "projeto político" do PT. Lula se reuniu com os 14 deputados estaduais do PT de São Paulo e os presidentes nacional e estadual do partido, Rui Falcão e Emídio de Souza, na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, zona sul de São Paulo.
Lula não citou nominalmente em momento algum o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso na segunda-feira pela Lava Jato sob suspeita de receber dinheiro desviado da Petrobras para pagar despesas pessoais como viagens de avião e reformas de imóveis. Os dois não se encontram pessoalmente desde antes da primeira prisão de Dirceu, pela condenação no processo do mensalão, em novembro de 2013.
Lula avalia que a economia pode reerguer o governo, mas não é suficiente para salvar o PT. O enriquecimento pessoal de envolvidos na Lava Jato diferencia o partido das demais legendas e é preciso uma nova "narrativa" para explicar os desvios.
Ainda segundo relatos, Lula chegou a dizer que confia nos companheiros presos, fez a ressalva de que é preciso provar as suspeitas de enriquecimento pessoal e reclamou várias vezes dos "vazamentos seletivos" contra o PT.
Para o ex-presidente, diferentemente do mensalão, quando o até então insuspeito PT foi jogado na vala comum dos partidos que praticam caixa 2 eleitoral, a Lava Jato diferencia a sigla das demais legendas, o que dificulta a elaboração do discurso de defesa. "Não entendo como pode o dinheiro da mesma empresa ser sujo para o PT e limpo para outros partidos. É como se tivessem dois caixas. Um para o PT e outro para o PSDB", disse Lula.
Segundo participantes, Lula ouviu atentamente avaliações e sugestões de cada um dos convidados durante mais de uma hora e só então falou, por aproximadamente 20 minutos. "Ele está claramente em processo de consulta, procurando o discurso", afirmou um deputado.
Apesar do tom "duro e cru" adotado em sua avaliação, nas palavras de um dos convidados, o ex-presidente também apontou sinais otimistas.
Economia
Para o ex-presidente, a recuperação da economia é uma "certeza absoluta" e pode ocorrer antes do que foi previsto inicialmente pelo próprio governo, a depender das condições internacionais. E seria suficiente para afastar as ameaças imediatas contra Dilma – Lula também não usou a palavra impeachment – e garantir o término do mandato.
O petista também fez uma análise positiva sobre o comportamento de Dilma Rousseff diante da crise. Segundo ele, a presidente passou a dar mais atenção aos políticos, se abrindo ao diálogo e rompendo o isolamento que marcou o primeiro mandato.
Um camaleônico Poder Judiciário
Ultimamente, somos inundados pela mídia com a chusma de corrupções, falcatruas e golpes que provocaram a bancarrota do Tesouro Nacional.
A corrupção é tão grande, que mesmo extraindo quase 40% dos recursos da brasileirada, o País está na merda.
Não nos faltam apenas os recursos para a manutenção das necessidades básicas atuais, pois antes já éramos carentes dos bens de infraestrutura, e patinhávamos em todas as áreas. Ou seja, estamos muito piores.
Diariamente, a mídia publica novos golpes. É fácil entendermos que em cada panela que for destampada lá estará uma fedorenta e imunda maneira de roubar o Tesouro Nacional.
Nas patifarias, estão atolados desde empresários de altos cargos até parlamentares, consultores e os canalhas normais da nossa sociedade.
Hoje, estamos diante da corrupção generalizada e de uma refrega entre os principais partidos políticos. Não estão se digladiando pela recuperação dos bens nacionais, mas pelos seus interesses pessoais e partidários.
Os otimistas exultam comemorando de que em breve teremos uma nova aurora para o Brasil.
Pobres moços.
Os inocentes acreditam que o PT chegou ao seu final, que o Foro de São Paulo fechará as suas portas, e que todas as patifarias legalizadas que os acólitos do Foro e os comunas do PT incrustaram em diversas leis e decretos serão expurgadas de nossas leis e Constituição.
Pobres moços.
Não adianta brilhar nos seus olhos que assistimos a uma luta pelo Brasil grande, pela recuperação econômica, pela vitória da democracia. Assistimos uma pantomina travestida de combate, que não redundará em nada de positivo, a não ser em benefício dos falsos contendores.
Diariamente, a imprensa nos anuncia que foram presos os diversos envolvidos nas falcatruas, como o execrável corrupto Zé Dirceu, ex-chefe da Casa Civil do apedeuta Lula, ex-deputado federal e ex-presidente do PT; e, como já é preso condenado pelo STF, não é mais "réu primário". A propósito, diga-se que o seu chefe, o "sapo barbudo", não mais possui foro privilegiado...
Já vimos este filme diversas vezes, pois as prisões são efetuadas com pompas e circunstâncias. Contudo, basta aguardar os futuros acontecimentos para comprovarmos que os atos policialescos são de curta duração.
Pobres moços.
Ultimamente, circulam na internet as piores notícias sobre o nosso famigerado judiciário.
Quantas verídicas informações nos colocam a par da falta de moral e os pomposos salários do judiciário, das extensas e inacreditáveis mordomias do STJ, do STF e muitas outras que nos esclarecem como o poder judiciário está tão enlameado como o executivo e o legislativo.
É abominável, mas é a pura verdade que vivemos sob três deploráveis e subvertidos poderes.
Mesmo quando todas as provas são contra um patife, nada parece suficiente para penalizá - lo. Nossos causídicos possuem vasta experiência de como livrar a cara de indivíduos poderosos e, principalmente, se dispuserem de vastos recursos.
Portanto, embora as notícias envolvam diversos conhecidos cretinos em malfeitos, falcatruas e corrupções, um passado recente nos alerta que o crime compensa e a impunidade é um maleficio que cobre o País de ponta a ponta.
Por realismo e não por pessimismo, estamos certos de que as grandes patifarias como o petrólão, o BNDES, o eletrolão e muitas outras, apenas ilustrarão as páginas de jornais e revistas, e isto ocorrerá por longos meses e talvez anos, e, ao seu final, somente alguns potentados empresários serão penalizados com penas de curta duração.
Quanto ao resto, “tudo como dantes no quartel de Abrantes...”
Brasília, DF 04 de agosto de 2015
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Idosa aprende a ler e, aos 79 anos, se forma em universidade do Rio
Dona Leonides Victorino cursou História da Arte na Uerj. Ela não sabia ler até os 67 anos: 'Era triste, falavam que era analfabeta'.
G1.GLOBO.COM
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