Cairoli
diz que Piratini deve repassar Palácio das Hortências à iniciativa
privada
Uma
reunião entre lideranças empresariais na sede da Federação das
Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul
(Federasul), na manhã de ontem, que contou também com a presença
do governador em exercício, José Paulo Cairoli (PSD), membro do
Conselho Vitalício da entidade, deu o start para a venda de
parte do patrimônio de imóveis do Estado na gestão de José Ivo
Sartori (PMDB). O encontro, entre outros temas, discutia a Lei
Estadual da Micro e Pequena Empresa, apresentada pelo proponente,
deputado Tiago Simon (PMDB).
Ao
final da apresentação de Simon, os empresários questionaram o
governador em exercício sobre o andamento dos projetos de vendas de
ativos do Estado. Objetivo, como costuma ser, Cairoli revelou que o
governo estuda vender imóveis não utilizados. “Citei o Palácio
das Hortênsias como exemplo, porque tem pouca utilização no mundo
atual. Estamos há sete meses no governo e nem eu nem o governador
Sartori fomos lá ainda”, declarou, referindo-se à residência
oficial do governo em Canela, na serra gaúcha.
Segundo
Cairoli, a administração atual está realizando a avaliação de
prédios passíveis de venda. “Não vamos conseguir avaliar tudo,
mas antecipar o que pudermos vender. Não é a solução para o
tamanho dos problemas que temos, mas um começo para tirarmos o
Estado da situação atual”, afirmou aos empresários.
A
venda de imóveis do Estado não é novidade no Rio Grande do Sul. No
governo anterior, de Tarso Genro (PT), o Executivo estadual também
comercializou ativos depreciados e outros prédios ociosos, dentro do
programa Otimizar, implantado em 2011, e financiamento do Banco
Mundial (Bird).
No
governo Sartori, o trabalho de reconhecimento dos imóveis ficou sob
responsabilidade da Secretaria de Modernização Administrativa e
Recursos Humanos (Smarh). Como meta definida no Acordo de Resultados,
a secretaria traçou como objetivo ultrapassar os 2 mil imóveis
atualizados no cadastro estadual em vigor.
Fonte:
Correio do Povo, página 4 de 23 de julho de 2015.
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