A
utilização do Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono
(ABC) por produtores do Rio Grande do Sul aumentou 61,45% no
ano-safra 2014/2015 em relação ao anterior. Neste ciclo, foram
feitos 670 contratos de crédito rural por meio do aBC no Estado,
gerando financiamento total de R$ 217.577.291,27. Já no ano safra de
2013/2014 foram 415 contratos, com financiamento total de R$
122.633.654.65. No valor total financiado, o aumento foi de 77,42%.
No Brasil, foram firmados 8.018 contratos, totalizando R$ 3,67
bilhões, no ano-safra 2014/2015, 36,31% a mais que no anterior.
No RS, a maioria dos projetos
contratados foi da tecnologia de Sistema de Plantio Direto: 404,
correspondendo a 60% do total de contrato, com valor total de R$
109.226.170, 02. A segunda tecnologia mais contratada foi a de
Recuperação de Pastagens Degradadas: 197, 29,40% do total,
compreendendo financiamento de R$ 86.331.881,13. Conforme o fiscal
federal Ricardo Furtado, da superintendência do Mapa no RS, a maior
contratação para 2014/2015 foi de Plantio Direto porque a área de
agricultura no Estado é muito grande e por isso tem mais
interessados em captar recursos para esta atividade.
O município gaúcho que mais captou
recursos no ano-safra 2014/2015 foi Alegrete: em torno de R$ 15,8
milhões. E a tecnologia mais utilizada nesta cidade é a de
Integração Lavoura Pecuária-Florestas. Em segundo lugar está
Tupanciretã, com R$ 11,02 milhões financiados, principalmente para
projetos de Plantio Direto. Na linha de financiamento do ABC podem
ser acessados até R$ 2 milhões por CPF, com juros anual de 8%. O
prazo de pagamento depende da tecnologia escolhida, variando até 15
anos. “É um programa que objetiva que o produtor tenha lucro e
seja socialmente justo e ambientalmente correto”, destacou Furtado.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
27 de agosto de 2015.
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