Há muito tempo a sociedade nacional vem se portando como omissa. Como muitas outras, é claro.
Vemos o que ocorreu e ocorre em vários países, inclusive na América Latina.
Sabemos como o peronismo arrasou a Argentina, como Fidel afundou Cuba e como Chávez trucidou a Venezuela. Poderíamos prosseguir com outros abusos de tiranetes, e de como a gentalha daqueles países sobrevive com aqueles escroques populistas e suas tiranias.
Em muitas oportunidades, citamos como o nosso populacho gosta de sair às ruas, não pela liberdade nacional ou pela cidadania.
A nossa gente sai para assistir às paradas gays, para os desfiles carnavalescos e para as apoteóticas apresentações festivas.
As massas lotam espaços para shows de qualquer espécie e vibram em uníssono para as grandes apresentações populistas. De maviosos sertanejos, cantores funks e de damas que graciosamente rebolam o seu imenso traseiro.
A imprensa nos inunda dilacerando toda a espécie de golpes e malfeitos realizados graças ao dispêndio de famosos “consultores”, que sem força arrecadaram milhões de reais para si, para os partidos e para os políticos. É uma orgia.
Ao populacho impressiona o tamanho das cifras desviadas, tudo do Tesouro Nacional. Mas qual, se é do Tesouro, é dos outros, pois o nacional acredita que ele não foi roubado, e sim os demais, um bando de trouxas.
O BNDES para eles é uma instituição financeira alienígena, talvez do planeta Marte, portanto ...
Na mídia pululam os nomes, alguns presos, outros soltos e uns ignotos às vésperas de prisão (?).
Figuras conhecidas estão atoladas até a pleura em todas as investigações. Nada desconhecido pelos que acompanham há longo tempo as patifarias nacionais.
Quase todas as malandragens e seus artífices eram conhecidos, e como sabemos, transitavam incólumes nas entre linhas.
Mas, agora, o que poderá acontecer?
Meus preclaros, já vimos que aqueles que detêm o poder estão fora das malhas da justiça.
A égide da impunidade está debruçada sobre a nossa cretina sociedade e, apesar das cruentas e nojentas verdades que pululam na imprensa, nós acreditamos que ao longo do tempo, por artes da nossa omissão e do terrível conluio que dominam os nossos três maléficos poderes, nada acontecerá, e breve, tudo estará “como dantes no quartel de Abrantes”.
Portanto, apesar da podridão que assoma diante de nós, a descrença sobre as nossas qualificações e cidadania são tão desmoralizadas, que o nosso pessimismo nos diz que a atual podridão será devidamente escamoteada e que nada mudará.
Pobre Brasil que está acostumado a conviver com mandriões e patifes e, que, certamente, nada fará para expulsá-los como devia.
Perdoem os nacionalistas, porém os jeitosos são em número boçalmente superior.
Esta é a nossa cruenta e nua realidade.
Alguém acredita que a “inútil” será responsabilizada, e que a “melíflua metamorfose”, agora vulgo o “Brahma” um dia será preso?
Aqueles que se apegam à tênue esperança em nossa justiça nativa, que Deus os perdoe, pois não eles sabem o que fazem.
Brasília, DF, 30 de junho de 2015
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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