Como entender - especialmente num Brasil em crise - que desembargadores, juízes, procuradores de justiça, promotores e conselheiros de tribunais de contas recebam “auxílio moradia” de R$ 4.377, mais do que o dobro da remuneração mensal média do magistério brasileiro, que ajuda a educar nossas crianças?
Como entender que esses mesmos operadores jurídicos - com pagamento retroativo a quatro anos – embolsem “vale-refeição” mensal de R$ 799, quando o salário usual do trabalhador vai a pouco mais do que isto?
Se alguém souber explicar, é favor avisar.
Verdade
A propósito do tópico aí de cima, é conveniente lembrar uma sequência de curtas frases ditas pelo historiador Evaldo Cabral de Mello, em recente entrevista ao jornal Valor Econômico.
"O Brasil é de uma fidelidade a si mesmo enorme. Muda para não mudar. É metade corrupção, metade incompetência".
Números, a propósito
Cada um dos 55 vereadores de São Paulo (SP) poderá contratar, sem concurso, 30 funcionários – 12 além dos 18 atuais - segundo projeto aprovado por eles próprios.
O curso será de R$ 5,5 milhões anuais a mais para os cofres públicos é o que devem custar esses novos funcionários, apenas em benefícios como vale-refeição e vale-transporte.
Comparando: 22 funcionários é a quota a que têm direito os congressistas dos Estados Unidos.
Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 10/07/2015 e Endividado
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