Atacante
fez o gol do título da Copa do Mundo de 1950, na vitória do
Uruguai sobre o Brasil por 2 a 1 no Maracanã
Exatamente
no dia em que o Maracanazo completou 65 anos, morreu Alcides Edgardo
Ghiggia, o carrasco do Brasil na final da Copa do Mundo com o Uruguai
em 1950. O ex-atacante uruguaio, que estava com 88 anos, não
resistiu a um ataque cardíaco, poucas horas após ter sido internado
com dores no peito em Montevidéu. Havia dez anos lutava contra um
câncer.
“Só
três pessoas na história conseguiram calar o Maracanã: o Papa,
Frank Sinatra e eu”, disse Ghiggia há alguns anos, lembrando o
segundo gol do Uruguai sobre o Brasil na vitória por 2 a 1no
Maracanã lotado. A Celeste conquistou naquele 16 de julho o
bicampeonato mundial.
Ele
nasceu em 22 de dezembro de 1926 em Montevidéu, e passou seus
últimos anos em Las Piedras, a 30 quilômetros da capital uruguaia,
onde administrava um supermercado, que era a sua fonte de renda. Há
três anos, ele sofreu um grave acidente de carro, fraturou uma das
pernas, e teve traumatismo craniano, ficando 20 dias em coma induzido
num hospital de Montevidéu, mas conseguiu se recuperar.
Ao
longo da sua carreira, que durou de 1946 a 1968, Ghiggia jogou no
Atlante-URU, Sud América-URU, Peñarol, Roma, Milan e Danubio, além
de ter defendido as seleções do Uruguai e da Itália, numa época
em que a Fifa permitia esta possibilidade. Ele também foi técnico
do Peñarol por uma temporada, em 1980.
Fonte:
Correio do Povo, página 26 de 17 de julho de 2015.
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