Como se
sabe, as organizações criminosas não costumam respeitar fronteiras
para praticar delitos. É por isso que é importante que as
diferentes nações estejam atentas para atuar de forma integrada
contra os crimes que se estendem para seus territórios.
Com essa
finalidade de manter e intensificar uma colaboração efetivas, os
ministros das áreas de trabalho do Mercosul se reuniram nesta
sexta-feira em Brasília para elaborar um documento com estratégias
de combate ao tráfico de pessoas e ao labor escravo. Participaram do
encontro autoridades do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e
Venezuela, que assinaram uma declaração conjunta contra essas ações
reprováveis que deixam marcas profundas na dignidade do trabalhador
e afetam os valores de convívio social. Eles acordaram sobre
estratégias a serem empregadas para reinserir as vítimas no mercado
laboral, de modo que elas consigam superar os traumas e voltar a
participar da vida econômica de seus países. Também, foram
debatidos temas como a migração em condições compatíveis com a
dignidade humana, a inclusão da mão de obra independentemente de
raça, gênero ou deficiência e igualdade de oportunidades.
O poder
público tem a responsabilidade de estabelecer as medidas protetivas
dos trabalhadores em cada nação. Muito melhor se isso pude ser
feito com diretrizes e medidas comuns. Combater o crime organizado é
tarefa que extrapola a jurisdição desta ou daquela nação e é
importante que tal tarefa seja cumprida o mais amplamente possível.
Fonte:
Correio do Povo, editorial da edição de 27 de junho de 2015, página
2.
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