São Paulo - A taxa de juros média dos empréstimos para os consumidores atingiu 123,71% ao ano em junho. É a maior taxa registrada desde novembro de 2009, segundo pesquisa feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Em junho, a taxa de juro média para pessoa física, cobrada nas seis principais linhas de crédito do mercado, subiu 0,7 ponto percentual, passando de 6,87% ao mês (121,96% ao ano) para 6,94% (123,71% ao ano).
O consumidor que tenha uma dívida de 100 reais terá de pagar, após um ano 223,71 reais para quitar o empréstimo e arcar com os juros, de 123,71 reais. Ou seja, o débito mais do que dobra nesse período.
Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Anefac, afirma que a alta dos juros foi impulsionada pelo aumento do risco de inadimplência dos consumidores, causado por índices de inflação mais elevados e aumento de impostos, que reduzem a renda das famílias.
O crescimento do desemprego, provocado pela desaceleração da economia, também faz com que os bancos subam as taxas de empréstimos para compensar eventuais perdas, caso os consumidores não consigam quitar os débitos.
Veja na tabela abaixo as taxas médias praticadas em seis linhas de crédito em junho, segundo o levantamento da Anefac.
A Selic aumentou 6,5 pontos percentuais de março de 2013 a junho de 2015, subindo de 7,25% ao ano para 13,75% ao ano, uma alta de 89,66%.
Já a taxa de juros para pessoa física subiu 35,74 pontos percentuais, e passou de 87,97% ao ano para os 123,71%, uma alta de 40,63%.
Para a Anefac, como a tendência é que a Selic continue a aumentar para combater uma inflação mais elevada, o que irá manter o risco de inadimplência alto. Nesse cenário, as taxas de juros das linhas de crédito devem voltar a subir nos próximos meses, .
Fonte: Exame online - 08/07/2015 e Endividado
Em junho, a taxa de juro média para pessoa física, cobrada nas seis principais linhas de crédito do mercado, subiu 0,7 ponto percentual, passando de 6,87% ao mês (121,96% ao ano) para 6,94% (123,71% ao ano).
O consumidor que tenha uma dívida de 100 reais terá de pagar, após um ano 223,71 reais para quitar o empréstimo e arcar com os juros, de 123,71 reais. Ou seja, o débito mais do que dobra nesse período.
Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Anefac, afirma que a alta dos juros foi impulsionada pelo aumento do risco de inadimplência dos consumidores, causado por índices de inflação mais elevados e aumento de impostos, que reduzem a renda das famílias.
O crescimento do desemprego, provocado pela desaceleração da economia, também faz com que os bancos subam as taxas de empréstimos para compensar eventuais perdas, caso os consumidores não consigam quitar os débitos.
Veja na tabela abaixo as taxas médias praticadas em seis linhas de crédito em junho, segundo o levantamento da Anefac.
A Selic aumentou 6,5 pontos percentuais de março de 2013 a junho de 2015, subindo de 7,25% ao ano para 13,75% ao ano, uma alta de 89,66%.
Já a taxa de juros para pessoa física subiu 35,74 pontos percentuais, e passou de 87,97% ao ano para os 123,71%, uma alta de 40,63%.
Para a Anefac, como a tendência é que a Selic continue a aumentar para combater uma inflação mais elevada, o que irá manter o risco de inadimplência alto. Nesse cenário, as taxas de juros das linhas de crédito devem voltar a subir nos próximos meses, .
Fonte: Exame online - 08/07/2015 e Endividado
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