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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Estados Unidos e Cuba reabrem hoje embaixadas

Da Agência Lusa

Fachada da Embaixada dos EUA em Havana, Cuba

Prédio da Embaixada dos EUA em Havana, CubaAgência Lusa/EPA/Ernesto Mastrascusa/Direitos Reservados

Estados Unidos e Cuba reabrem hoje (20) embaixadas em Havana e Washington, reatando relações diplomáticas sete meses após o início de histórico processo de reaproximação, após de 54 anos de distanciamento.

O restabelecimento oficial das relações diplomáticas entre os dois países, após mais de meio século de tensões herdadas da Guerra Fria, marca o fim da primeira fase desse processo iniciado a 17 de dezembro de 2014. O presidente cubano, Raúl Castro, insiste em só normalizar as relações quando o presidente norte-americano, Barack Obama, utilizar seus “poderes executivos” para pôr fim ao embargo imposto à ilha em 1962.

Além disso, o chefe de Estado cubano exige também que os Estados Unidos devolvam o território “ilegalmente ocupado” da base naval de Guantanamo.

Outra das exigências de Havana para a normalização de relações com Washington é que acabe com as “transmissões de rádio e televisão ilegais”, elimine programas para promover a “subversão e a desestabilização internas” e compense o país “pelos danos humanos e económicos” que as políticas norte-americanas causaram.

“Podemos cooperar e coexistir civilizadamente, em benefício mútuo, acima das diferenças que temos e teremos, e com isso contribuir para a paz, a segurança, a estabilidade, o desenvolvimento e a equidade no nosso continente e no mundo”, disse Raúl Castro num discurso na Assembleia Nacional de Cuba.

As relações diplomáticas entre os dois países estavam suspensas desde 1961, após uma decisão do presidente norte-americano John F. Kennedy, em resposta a uma aproximação dos revolucionários cubanos à ex-União Soviética e ao confisco de bens norte-americanos.

Desde 1977, os dois países, separados apenas pelo estreito da Florida (Sudeste dos Estados Unidos), estão representados apenas através de seções de interesses em Washington e Havana, encarregadas de tarefas consulares.

A reabertura de embaixadas segue-se ao anúncio histórico, em dezembro, de uma reaproximação entre esses dois países, após mais de cinco décadas de hostilidade e desconfiança. No final de maio, Washington levantou o principal obstáculo ao reatamento de relações diplomáticas ao retirar Cuba da lista negra norte-americana de Estados que apoiam o terrorismo.

 

 

Agência Brasil

 

Congresso que escolherá novo presidente da Fifa será em fevereiro

 

Giselle Garcia - Correspondente Agência Brasil/EBC

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou hoje (20), durante encontro entre os membros da executiva, em Zurique, na Suíça, que o congresso extraordinário que escolherá o novo presidente da Federação será no dia 26 de fevereiro, garantindo ao atual presidente, Joseph Blatter, mais sete meses no poder.

O encontro também serviu para debater reformas na instituição, cuja reputação foi manchada após revelações sobre um amplo esquema de corrupção envolvendo executivos da Federação e empresários da área de marketing esportivo. Ao todo, 14 réus são investigados pelas autoridades norte-americanas pelo suposto recebimento de subornos e propinas em contratos, num valor estimado de US$ 150 milhões, pelo período de 24 anos.

Saiba Mais

O presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), Michel Platini, é um dos fortes candidatos à presidência, mas ainda não é certa sua participação na disputa. O príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que perdeu as eleições para Blatter em maio, deve concorrer novamente. O ex-jogador português Luis Figo, o diplomata francês Jerome Champagne e até o ícone do futebol brasileiro, o jogador Zico, manifestaram interesse em disputar a presidência da maior entidade do mundo do futebol.

Joseph Blatter, que comanda a Fifa há 17 anos, foi reeleito para o quinto mandato em 29 de maio, mas anunciou, quatro dias depois, que pretende entregar o cargo. Ele justificou a decisão dizendo que, apesar de ter sido reeleito para a presidência, seu mandato parece não ter o apoio de todos no mundo do futebol.

Na ocasião, ele informou que Domenico Scala, chefe do Comitê de Auditoria da Fifa, seria o responsável pela coordenação de reformas estruturais na entidade. Mudanças na forma de eleição e no tempo de mandato dos membros do comitê executivo estão entre as reformas esperadas.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero, não participou da reunião de hoje e enviou uma carta justificando a ausência. Ele alegou que não poderia comparecer pois precisava acompanhar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérido para investigar a confederação no Senado e o desfecho da Medida Provisória 671, que parcelou a dívida dos clubes. Del Nero tem evitado deixar o país desde a prisão de seu antecessor, José Maria Marin, no dia 27 de maio. Marin continua preso em Zurique até que seja considerado um pedido de extradição feito pelas autoridades norte-americanas.

 

Agência Brasil

 

 

 

 

Foto de Cifras.

Cifras

Ouça a música (30 Seconds to Mars - Alibi): http://bit.ly/1e77dK8

 

 

 

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