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domingo, 19 de julho de 2015

Eduardo Cunha diz no Twitter que não fará pauta vingativa contra Dilma

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a se manifestar hoje (18) sobre a sua decisão de romper com o governo da presidenta Dilma Rousseff. Em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara desmentiu notas que saíram em revistas semanais e disse que não tratou com o vice-presidente da República e articular político do governo, Michel Temer, sobre os depoimentos da Operação Lava Jato.

“Em primeiro lugar quero desmentir as notas que estão em colunas de revistas sobre suposta conversa minha com Michel Temer”, disse. “Não tratei com ele em nenhum momento de futura citação dele por delatores. Isso não faz parte dos nossos diálogos”, continuou.

Em seguida, Eduardo Cunha reafirmou que a decisão de romper com o governo foi pessoal e que defenderá que o PMDB faça o mesmo somente no próximo congresso do partido. “Não busquei nem vou buscar apoio para isso, a não ser o debate na instância partidária competente”, disse na rede social. Ele também afirmou que não pretende buscar apoio fora do PMDB e disse que “cada partido tem e terá a sua postura dentro da sua lógica”.

Seguindo uma linha de argumentação, Cunha disse que não está buscando “ganhar número” para derrotar o governo e que, como presidente da Câmara, manterá a sua atuação de conduzir com “independência e harmonia com os demais poderes”.

“Não existe pauta de vingança e nem pauta provocada pela minha opção pessoal de mudança de alinhamento político”, escreveu. “O que existe é eu, como político e deputado, exercer a minha militância, defendendo a posição diferente do que defendia antes”.

O presidente da Câmara também disse que não tem histórico de tentar causar caos na economia pautando matéria que coloquem as contas públicas em risco e voltou a negar a versão do delator da Lava Jato, Júlio Camargo, que afirmou ter entregue R$ 5 milhões a ele em propina.

“Quando alguém cita um fato mentiroso, inventado, após várias versões diferentes, só existe uma resposta que desmentir com indignação. Não posso comentar detalhes de fatos inexistentes dos quais não participei”, disse.

Sobre a acusação recente, de Alberto Yousseff, de que sua família teria sofrido intimidações por um deputado membro da CPI da Petrobras a mando de Cunha, o presidente da Câmara disse que a comissão é independente e que a respeita.

Ele também voltou a falar do juiz Sérgio Moro, a quem acusou de ter errado por tomar um depoimento que o citava, quebrando a sua prerrogativa de deputado de ter foro privilegiado. “Quanto ao juiz do Paraná, eu não fiz reparo a ele, só que realmente ele não poderia dar curso a participação minha, como detentor de foro”, disse. “Por várias vezes em oitivas ele interrompia as testemunhas e dizia que não podia tratar de quem tinha foro de STF. Ao que parece ele mudou. E quanto a isso meus advogados ingressarão com reclamação no STF”, pontuou.

Eduardo Cunha concluiu a sequência de postagens com uma foto dos últimos presidentes da República ainda vivos e o link para uma postagem sua no Facebook, na qual afirma que irá colocar em votação as contas pedentes dos governos em ordem cronológica de modo a “abrir caminho para a análise das contas de 2014 de Dilma”.

 

Agência Brasil

 

Projeto Ilhas do Rio promove 5º mutirão de limpeza em área de proteção ambiental

 

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil*

Pescadores da Colônia Z13 trazem para a praia de Copacabana barco com lixo recolhido pelo Mutirão de Limpeza nas Ilhas Cagarras (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Pescadores da Colônia Z13 trazem para a Praia de Copacabana barco com lixo recolhido pelo Mutirão de Limpeza nas Ilhas Cagarras Fernando Frazão/Agencia Brasil

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação dos ecossistemas marinhos, o Projeto Ilhas do Rio está promovendo neste final de semana o 5º Mutirão de Limpeza no Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MoNa Cagarras), área de proteção ambiental localizada na orla marítima da zona sul da cidade.

A ação envolve a coleta de lixo nas áreas terrestres e subaquáticas da unidade de conservação ambiental e também atividades de conscientização e sensibilização da população para as questões da poluição marinha.

Hoje e amanhã (18 e 19) especialistas da área ambiental, membros de organizações não governamentais, servidores de órgãos ambientais do estado e do município, mergulhadores, estudantes de biologia e oceanografia e pescadores estarão desenvolvendo ações voltadas para a limpeza dos arredores das Ilhas Cagaras.

No primeiro dia do mutirão os envolvidos focaram as ações no recolhimento de lixo nas imediações das Cagarras, explica a supervisora de mobilização do Projeto Ilhas Cagarras, Camila Meirelles. 

“As ações de hoje focaram a coleta do lixo nos mesmos pontos dos mutirões anteriores. São locais de acampamentos montados pelas pessoas que costumam pernoitar na Ilha, o que é proibido", disse

O material recolhido durante o 5º Mutirão de Limpeza nas Ilhas Cagarras foi transportado diretamente para a Colônia de Pescadores Z-13, no Posto 6, em Copacabana, onde será realizado o levantamento qualitativo do lixo. Neste local será realizada amanhã (19) uma exposição fotográfica sobre a biodiversidade e impactos ambientais do MoNa Cagarras. Haverá também uma exposição de materiais feitos do lixo reciclável, produzido pelo Instituto Baía de Guanabara e de algumas amostras de espécies encontradas pelos pesquisadores do projeto e que fazem parte do acervo didático-científico do Museu Nacional e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O Projeto Ilhas do Rio é patrocinado pela Petrobras e realizado pelo Instituto Mar Adentro e tem como objetivo fornecer dados científicos para a elaboração do Plano de Manejo do Mona Cagarras. Segundo os organizadores, desde o início foram catalogadas mais de 600 espécies de animais e plantas, algumas raras ou inéditas para a ciência.

 

 

Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luta olímpica consegue resultado histórico nos Jogos Pan-Americanos

 

Iara Falcão – Correspondente da Agência Brasil/EBC

Os atletas da luta olímpica brasileira têm o que comemorar em Toronto, no Canadá. Em três dias de competição, o grupo já trouxe para a modalidade três medalhas, uma de ouro e duas de bronze. O resultado é inédito. Pela primeira vez, os brasileiros conquistam uma medalha de ouro na modalidade em Jogos Pan-americanos.

Joice Silva entrou para a história do esporte brasileiro ao vencer a cubana Yakelin Estornell e ganhar a primeira medalha de ouro da luta olímpica. Mais cedo, Davi Albino ganhou o bronze

Joice Silva entrou para a história do esporte brasileiro ao vencer a cubana Yakelin Estornell e ganhar a primeira medalha de ouro da luta olímpica. Mais cedo, Davi Albino ganhou o bronzeFoto divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro

A autora da façanha é Joice Silva, na categoria até 58 quilos. Ela tinha sido medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011. Em Toronto, veio atrás do ouro. E conseguiu. “A luta é o que eu tenho, o meu ciclo de amizades, os meus amigos, o meu trabalho. Já me trouxe até aqui”

A luta foi na quinta-feira (16), no ginásio Mississauga Sports Center. Joice começou perdendo, mas a vitória aconteceu de virada, a poucos instantes do fim da luta contra a cubana Yakelin Estornell. Para Joice, um momento emocionante. “Ali foi não abandonar a fé, o tempo todo lutar acreditando que é possível, e vai atrás de mais um ponto, e depois de outro ponto, e foi assim, acreditando que dava, sem ter dúvida e correr atrás do objetivo”.

Saiba Mais

Davi Albino conseguiu também se destacar na competição. Ele foi o único brasileiro a disputar no estilo greco-romano. Também na quinta-feira, depois de perder para o cubano Yasmani Lugo, disputou o bronze com o colombiano Oscar Loango e conquistou a medalha.

Ontem, 17, a vice-campeã mundial de luta olímpica, na categoria até 75 quilos, Aline Silva, perdeu a chance de ficar com o ouro ao ser derrotada nas quartas de final pela norte-americana Adeline Gray. Mas não dispensou o bronze, alcançado com a vitória sobre a porto-riquenha Ana Gonzalez.

Neste sábado, 18, lutam Pedro Rocha, na categoria até 74 quilos e Hugo Cunha, na classe até 125 quilos.

O Brasil terminou a sexta-feira com um total de 73 medalhas. Foram 13 conquistadas ao longo do dia. Quatro foram de ouro: duas no tiro, com Julio Almeida, na prova 50 metros com pistola e Cesar Cássio Rippel, nos 50 m com rifle tendido; e duas na natação, com Felipe França, nos 100 metros nado peito, e Etiene Medeiros, nos 100 metros costas feminino. As pratas foram conquistadas pela natação e os bronzes vieram da equipe de tiro com Arco, da natação, do ciclismo, além da luta olimpica com Aline Silva.

Confira o quadro de medalhas do Pan aqui.

 

 

Agência Brasil

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