sábado, 11 de julho de 2015

Aliados reagem contra 'golpe'

O ministro Pepe Vargas (Secretaria de Direitos Humanos), a exemplo do que fizeram outros aliados, saiu ontem em defesa da presidente Dilma Rousseff contra os ataques de integrantes do PSDB. Ele disse que não haver “base legal e jurídica” para um pedido de impechment. O ministro acusou o golpe qualquer movimentação neste sentido. “Quem defende uma posição dessas está defendendo uma posição de golpe ao Estado democrático de direito e à Constituição.”
O tema, no entanto, foi a pauta do dia no Palácio do Planalto. Pela manhã, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) disse que um eventual processo de impeachment é “impensável no momento atual” e que Dilma está “tranquila” diante do cenário político.
Os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) bateram boca no plenário do Senado. Após a petista dizer que o PSDB planejava um golpe contra a presidente, o tucano pediu um aparte e disse que não admitiria ser chamado de “golpista”. Durante o seu discurso na tribuna do Senado, a ex-ministra da Casa Civil se disse “assustada” com o tom adotado pelos principais líderes do país líderes do PSDB na convenção do partido realizada no domingo. “Um partido não pode se prestar a esse papel. Temos de parar com essa balbúrdia. Golpe não podemos aceitar. Golpe não serve à nossa democracia.”


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 7 de junho de 2015.

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