O
ministro Pepe Vargas (Secretaria de Direitos Humanos), a exemplo do
que fizeram outros aliados, saiu ontem em defesa da presidente Dilma
Rousseff contra os ataques de integrantes do PSDB. Ele disse que não
haver “base legal e jurídica” para um pedido de impechment. O
ministro acusou o golpe qualquer movimentação neste sentido. “Quem
defende uma posição dessas está defendendo uma posição de golpe
ao Estado democrático de direito e à Constituição.”
O
tema, no entanto, foi a pauta do dia no Palácio do Planalto. Pela
manhã, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) disse que um
eventual processo de impeachment é “impensável no momento atual”
e que Dilma está “tranquila” diante do cenário político.
Os
senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) bateram
boca no plenário do Senado. Após a petista dizer que o PSDB
planejava um golpe contra a presidente, o tucano pediu um aparte e
disse que não admitiria ser chamado de “golpista”. Durante o seu
discurso na tribuna do Senado, a ex-ministra da Casa Civil se disse
“assustada” com o tom adotado pelos principais líderes do país
líderes do PSDB na convenção do partido realizada no domingo. “Um
partido não pode se prestar a esse papel. Temos de parar com essa
balbúrdia. Golpe não podemos aceitar. Golpe não serve à nossa
democracia.”
Fonte:
Correio do Povo, página 3 de 7 de junho de 2015.
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