Este é um trecho do
poema “No Caminho, com Maiakovski”. Escrito na década de 1960
por Eduardo Alves da Costa, nos dia: “Na primeira noite eles se
aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na
segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam o nosso
cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo o nosso
medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada”.
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