sábado, 20 de junho de 2015

HOMO POLITICUS MERCENARIUS BRASILIENSIS

Aileda de Mattos Oliveira (26/5/2015)
Título grande? Não tanto quanto a incompetência dessa mulher. Pinçado pelo marqueteiro, em alguma página perdida, o “saber seletivo” soou, há tempos, como saído de um berrante na voz da governanta. Faço uso dele.
Busquemos a razão de enraizarem-se por aqui, políticos medíocres e egoístas, sucessivas gerações desses inúteis espécimes que não se movem em favor do país, mas, com muita disposição e empenho, prevaricam e guerreiam entre si pela manutenção do poder.
Entulhos do atraso e da velhacaria serão, aos poucos, removidos pelo trabalho de logística reversa (1), a cargo da parte atuante da sociedade brasileira.
O país sustenta, de longa data, esses debochados que o desmoralizam e se comprazem no viver à larga, sem regras, sem respeito, com leitura apenas das leis que lhes dão im(p)unidades, cambada de ativos comerciantes de seus mandatos, no asqueroso jogo de cargos e funções, dirigido pela presidente e manobrado pelo crupiê (2) ‘oculto’.
Deduzimos que o Brasil é o habitat do homo politicus mercenarius, que por falha na evolução da espécie, afetou a sua formação ética, daí, o olho sempre arregalado no dinheiro público.
Essa característica peculiar deveria atrair ao país renomados nomes das áreas criminal e evolucionista. É fundamental um estudo etiológico para a descoberta da causa que faz do político e governante brasileiros, ladravazes; detestarem o país; traiçoeiramente vendê-lo; e embolsarem lucros fabulosos com o comércio lesa-pátria.
Sim, o Brasil deve ser posto a nu pelo “saber seletivo”, à luz da antropologia criminal de Cesare Lombroso (3), associada à teoria de Charles Darwin (4) sobre a evolução animal.
Segundo Aristóteles, o racional só difere do irracional, por ser capaz de transformar pensamentos em palavras.
Mas o filósofo não conhecia Dilma, a ilógica, o maior exemplo de que nem todos da espécie humana podem transformar, sequer, uma interjeição em algo compreensível, se não estiver diante de uma escritura alinhavada por mãos marqueteiras, mesmo ultrapassadas. As frases de Lula, encharcadas, cambaleantes, sem rumo, são produções desgarradas de um espécime que já surgiu no mundo, etílico.


Darwin jamais imaginaria haver um homo politicus mercenarius brasiliensis para desmentir a sua teoria evolucionista. O cientista acreditava que a cauda se atrofiava e desaparecia, à medida que os animais deixavam de enroscá-la nas árvores para colher os frutos. Os daqui, sempre famintos, apegados desmedidamente à ancestralidade, ainda têm os rabos presos, enrodilhados em alguma árvore da fartura, mormente, a tributária, ou, ainda, na cornucópia de alguma estatal.
Teoria recente é a animalização da política brasileira. As ratazanas, os gatos e os (fri)bois todos blindados, fizeram de Brasília o zoo preferido para a grande comilança.
As fêmeas dessas espécies também vagueiam por lá. Os nomes não precisamos citá-los. Fazem parte da imaginação dos bons brasileiros e estão na boca dos mais atrevidos.
1 Remoção do que não presta; do que foi usado; 2 Aquele que dirige o jogo e recolhe o dinheiro das apostas; 3 Criminalista italiano, século XIX; 4 Naturalista inglês, século XIX.
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)










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