Aileda de Mattos
Oliveira (26/5/2015)
Título
grande? Não tanto quanto a incompetência dessa mulher. Pinçado
pelo marqueteiro, em alguma página perdida, o “saber
seletivo”
soou, há tempos, como saído de um berrante na voz da governanta.
Faço uso dele.
Busquemos
a razão de enraizarem-se por aqui, políticos medíocres e egoístas,
sucessivas gerações desses inúteis espécimes que não se movem em
favor do país, mas, com muita disposição e empenho, prevaricam e
guerreiam entre si pela manutenção do poder.
Entulhos
do atraso e da velhacaria serão, aos poucos, removidos pelo trabalho
de logística reversa (1),
a cargo da parte atuante da sociedade brasileira.
O
país sustenta, de longa data, esses debochados que o desmoralizam e
se comprazem no viver à larga, sem regras, sem respeito, com leitura
apenas das leis que lhes dão im(p)unidades, cambada de ativos
comerciantes de seus mandatos, no asqueroso jogo de cargos e funções,
dirigido pela presidente e manobrado pelo crupiê (2)
‘oculto’.
Deduzimos
que o Brasil é o habitat
do
homo
politicus mercenarius,
que por falha na evolução da espécie, afetou a sua formação
ética, daí, o olho sempre arregalado no dinheiro público.
Essa
característica peculiar deveria atrair ao país renomados nomes das
áreas criminal e evolucionista. É fundamental um estudo etiológico
para a descoberta da causa que faz do político e governante
brasileiros, ladravazes; detestarem o país; traiçoeiramente
vendê-lo; e embolsarem lucros fabulosos com o comércio lesa-pátria.
Sim,
o Brasil deve ser posto a nu pelo “saber
seletivo”,
à luz da antropologia criminal de Cesare Lombroso (3),
associada
à teoria de Charles Darwin (4)
sobre
a evolução animal.
Segundo
Aristóteles, o racional só difere do irracional, por ser capaz de
transformar pensamentos em palavras.
Mas
o filósofo não conhecia Dilma, a ilógica, o maior exemplo de que
nem todos da espécie humana podem transformar, sequer, uma
interjeição em algo compreensível, se não estiver diante de uma
escritura alinhavada por mãos marqueteiras, mesmo ultrapassadas. As
frases de Lula, encharcadas, cambaleantes, sem rumo, são produções
desgarradas de um espécime que já surgiu no mundo, etílico.
Darwin
jamais imaginaria haver um homo
politicus
mercenarius brasiliensis
para desmentir a sua teoria evolucionista. O cientista acreditava que
a cauda se atrofiava e desaparecia, à medida que os animais deixavam
de enroscá-la nas árvores para colher os frutos. Os daqui, sempre
famintos, apegados desmedidamente à ancestralidade, ainda têm os
rabos presos, enrodilhados em alguma árvore da fartura, mormente, a
tributária, ou, ainda, na cornucópia de alguma estatal.
Teoria
recente é a animalização da política brasileira. As ratazanas, os
gatos e os (fri)bois todos blindados, fizeram de Brasília o zoo
preferido para a grande comilança.
As
fêmeas dessas espécies também vagueiam por lá. Os nomes não
precisamos citá-los. Fazem parte da imaginação dos bons
brasileiros e estão na boca dos mais atrevidos.
1
Remoção do que não presta; do
que foi usado; 2 Aquele que dirige o jogo e recolhe o dinheiro das
apostas; 3 Criminalista italiano, século XIX; 4 Naturalista inglês,
século XIX.
(Dr.ª
em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de
Defesa)
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