A informação de que o
Brasil vai estreitar os laços comerciais com os Estados Unidos por
meio da redução das barreiras não tarifárias é importantíssima
por prospectar um cenário de negócios apto a gerar divisas para o
país. Uma das formas de se retomar o caminho do crescimento passa
exatamente pela abertura de novos mercados e pela expressão do luxo
de exportações já existente.
De acordo com o
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando
Monteiro, o país tem condições de ampliar esse canal de remessa de
manufaturados para o mercado norte-americano num curto prazo. Estão
em tratativas vendas na indústria da cerâmica, bem como no setor
têxtil e na indústria de máquinas e equipamentos.
Para o dirigente
ministerial, o contingenciamento sofrido por sua Pasta poderá ser
amenizado, com a manutenção, por exemplo, do Programa de
Financiamento à Exportação (Proex). Ele também requer que o
orçamento do órgão que dirige seja aumentado por gerenciar um
setor estratégico da economia.
O Brasil, nos últimos
anos, tem enfrentado uma concorrência acirrada no comércio
internacional. Sua deficiente logística interna, que envolve
produção, armazenagem e escoamento, dificulta sua competitividade
no preço final dos produtos. Diante disso, a decisão de
intensificar o comércio com um dos grandes parceiros comerciais é
bem-vinda e pode significar maior aporte de recursos circulando em
nossa cadeia econômica e melhorando os níveis de produtividade.
Fonte: Correio do Povo,
editorial da edição de 10 de junho de 2015, página 2.
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