Morreu na
sexta à noite, após complicações em um transplante de fígado, o
jornalista, escritor e compositor Fernando Brant, aos 68 anos, no
Hospital de Clínicas da UFGM, em Belo Horizonte. Há três anos o
mineiro foi diagnosticado com câncer. Ele estava internado desde
segunda, quando foi submetido a um transplante que exigiu novo
procedimento, mas o letrista não resistiu. O sepultamento ocorreu na
tarde deste sábado, no Cemitério do Bonfim.
“Ele
foi o mais audaz e que viajou fundo no sentimento do coração das
pessoas”, disse Toninho Horta do Clube da Esquina. No início dos
anos 60, Brant conheceu Milton Nascimento, que em 1967 o convenceu a
escrever sua primeira letra, que ganhou 2º lugar no II Festival
Internacional da Canção (Rio de Janeiro). Dois anos depois,
ingressou na revista O Cruzeiro e começou a articular com amigos o
Clube da Esquina. Com Lô Borges, Tavinho Moura e demais membros,
produziu mais de 200 canções, “Saudades dos Aviões da Panair..”,
“Maria, Maria”, “Para Lennon e MacCartney”, “Canção da
América” e “Nos Bailes da Vida” são algumas delas.
O
compositor deixa esposa, três filhos e dois netos.
Fonte:
Correio do Povo, Caderno Arte e Agenda, da edição de 14 de junho de
2015.
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