sábado, 27 de junho de 2015

EI é sinônimo de extremismo

Beirute – Desde a proclamação de seu “califado” entre os rios Tigre e Eufrates, há um ano, o Estado Islâmico (EI) se tornou um grupo jihadista conhecido pela violência extrema, que desperta tanto terror quanto fascínio. No dia 29 de junho de 2014, esta organização deixava o mundo estupefato anunciando a criação de um “califado”, pedindo aos muçulmanos lealdade a seu chefe, Abu Bakr al Baghdadi – o “califa Ibrahim”. Ele prometia também subjugar o Ocidente e o Oriente.

Um ano depois, o califado se estende por um imenso território de 300 mil quilômetros quadrados, em grande parte desértico, que une o Noroeste do Iraque ao Nordeste da Síria. Seus milhares de combatentes, armados com equipamentos militares sofisticados e com acesso a uma grande quantia de dinheiro, dominam a população e aterrorizam seus adversários.

O grupo – cuja criação data de 2006 – começou com cerca de 1,7 mil recrutas, em sua maioria xiitas, no Iraque, que foram acompanhados por 700 membros de uma tribo sunita síria. Os massacres, com fotos e vídeos divulgados pelas redes sociais, se tornaram a marca registrada do Estado Islâmico. Os jihadistas executaram soldados, decapitaram agentes humanitários e jornalistas, atiraram em homossexuais do alto de telhados e queimaram vivo um piloto jordaniano enjaulado.

Fonte: Correio do Povo, página 6 de 27 de junho de 2015.

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