Quem
educa a criança é a família, os pais. Quem escolhe e sabe o modo e
o tempo certo de abordar a sexualidade com a criança também é a
família, independentemente do conceito de família. Porém, neste
momento, está para ser votado na Assembleia Legislativa do RS o
Plano Estadual da Educação e prevê a transferência de mais essa
responsabilidade e direito, de educação dos nossos filhos, para a
escola.
Em 2014,
o Congresso Nacional, consciente deste equívoco, retirou do Plano
Nacional de Educação este tema polêmico que trata da “ideologia
de gênero”. Entretanto, o governo federal, defensor de tal
ideologia, vem “vendendo” a ideia de que o item foi mantido e
deve ser meta obrigatória nos planos estaduais e municipais.
Teóricos
da ideologia de gênero afirmam que ninguém nasce homem ou mulher,
mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade ao
longo da vida, isto é, seu gênero. Homem e mulher, portanto,
seriam apenas papéis, sociais flexíveis, que cada um representaria
como e quando quisesse.. Um “sexo versátil”, contrariando o
que a biologia determina como masculino e feminino. Assim, segundo os
defensores desta ideologia, estariam resolvidas algumas desigualdades
sociais entre homens e mulheres.
O mais
preocupante neste processo é que, caso seja aprovada a proposta,
será ensinado nas escolas, pelo período de dez anos, que nossos
filhos não são meninos e meninas conforme sempre pregou a ciência,
a família e a tradição. Nossas crianças passarão a receber
cartilhas e materiais didáticos com uma nova filosofia de
sexualidade, ignorando o direito dos pais de orientar e educar
seus filhos.
Por fim,
cabe ressaltar que é garantido, por meio da Constituição federal,
que a família seja protegida pelo Estado e que cabe aos pais criar,
assistir e educar os filhos menores. Concluo fazendo esse alerta à
Sociedade e à família. Preserve e lute pelos seus direitos. A
família educa, a escola transmite conhecimento!
Parlamentar
Fonte:
Correio do Povo, da edição de 23 de junho de 2015, página 2.
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