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domingo, 28 de junho de 2015

Educação articulada

Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, é a criação do Sistema Nacional de Educação (SNE). Outras, dentre duas dezenas, são o fim do alfabetismo, a universalização da educação infantil na pré-escola, ampliar a escola de tempo integral, melhorar a remuneração dos professores, 10% do PIB em dez anos e expandir a oferta do ensino técnico.
Agora, uma série de medidas decorrentes precisa ser colocada em prática. Não é por outro motivo que estados e municípios estão criando planos estaduais e municipais de educação, dentro de um cronograma que já está se esgotando.
Para dar conta de todas essas tarefas, o SNE é essencial. Para a diretora de Articulação com o Sistema de Ensino do MEC, Flávia Nogueira, com 5,7 mil municípios, 26 estados e mais o Distrito Federal, é preciso ter uma articulação estratégica entre todas essas esferas para que se possa realmente chegar a uma educação de qualidade. Com o sistema, segundo ela, será possível identificar dificuldades, confrontar indicadores e, principalmente, alocar verbas em atividades que se fizerem necessárias, como é o caso da complementação do piso nacional dos professores, hoje a maior dificuldade colocada para os entes federados.
O país tem problemas de recursos para financiar a educação. Contudo, especialistas apontam que há problemas de gestão e de concentração tributária. Gargalos como esses necessitam ser equacionados para que haja uma real modificação qualitativa no aprendizado dos alunos brasileiros.


Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 20 de junho de 2015, página 2.

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