Uma das
metas do Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, é a criação
do Sistema Nacional de Educação (SNE). Outras, dentre duas dezenas,
são o fim do alfabetismo, a universalização da educação infantil
na pré-escola, ampliar a escola de tempo integral, melhorar a
remuneração dos professores, 10% do PIB em dez anos e expandir a
oferta do ensino técnico.
Agora,
uma série de medidas decorrentes precisa ser colocada em prática.
Não é por outro motivo que estados e municípios estão criando
planos estaduais e municipais de educação, dentro de um cronograma
que já está se esgotando.
Para dar
conta de todas essas tarefas, o SNE é essencial. Para a diretora de
Articulação com o Sistema de Ensino do MEC, Flávia Nogueira, com
5,7 mil municípios, 26 estados e mais o Distrito Federal, é preciso
ter uma articulação estratégica entre todas essas esferas para que
se possa realmente chegar a uma educação de qualidade. Com o
sistema, segundo ela, será possível identificar dificuldades,
confrontar indicadores e, principalmente, alocar verbas em atividades
que se fizerem necessárias, como é o caso da complementação do
piso nacional dos professores, hoje a maior dificuldade colocada para
os entes federados.
O país
tem problemas de recursos para financiar a educação. Contudo,
especialistas apontam que há problemas de gestão e de concentração
tributária. Gargalos como esses necessitam ser equacionados para que
haja uma real modificação qualitativa no aprendizado dos alunos
brasileiros.
Fonte:
Correio do Povo, editorial da edição de 20 de junho de 2015, página
2.
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