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sábado, 6 de junho de 2015

A Revolução Francesa de 1789


Cronologia

Em seis anos a Revolução Francesa teve muitos avanços e recuos. Nessa cronologia estão os fatos mais marcantes desde a convocação dos Estados Gerais (1789) até o golpe do 9 Termidor (1794):

1789

  • Março: os camponeses se revoltam nos departamentos de Provença, Picardia e Cambresis;
  • 5 de maio: sessão de abertura dos Estados Gerais, que foram convocados pelo Rei Luís XVI, para resolver a crise;
  • 17 de junho: o Terceiro Estado (povo e burguesia), um dos três grupos dos Estados Gerais, se proclama Assembleia Nacional;
  • 9 de julho: a Assembleia Nacional proclama-se Constituinte;
  • 11 de julho: demitido o ministro das Finanças, Jacques Necker, um progressista; o descontentamento cresce;
  • 12 de julho: vários amotinamentos, incêndios e refregas;
  • 13 de julho: formada uma milícia burguesa;
  • 14 de julho: o povo toma a Bastilha – o símbolo do absolutismo francês;
  • 20 de julho: inicia o chamado “grande medo”, pânico geral e mais revoltas;
  • 4 de agosto: a Assembleia vota a abolição parcial de privilégios feudais;
  • 26 de agosto: votação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
  • 5 e 6 de outubro: as mulheres marcham a Versalhes e trazem Luís XVI para Paris;


1790

  • Maio: discutidos os direitos de paz e guerra. O conde de Mirabeau vende seus serviços ao Rei;
  • 31 de agosto: massacre dos soldados suíços que estavam amotinados em Nancy.

1791

  • 20 a 21 de junho: Rei Luís XVI e sua família fogem de Paris, mas são detidos em Varennes;
  • 15 de julho: a Assembleia Constituinte desculpa a fuga do Rei;
  • 17 de julho: La Fayette é acusado de tirar contra os grupos que exigiam a deposição do Rei, no Campo de Marte;
  • 14 de setembro: Luís XVI jura fidelidade à Constituição;
  • dezembro: a França se prepara para enfrentar os exércitos estrangeiros.

1792

  • 23 de janeiro: agitações contra a falta de café e açúcar;
  • 15 de março: formado o ministério girondino;
  • 24 de abril: Rouget de Lisle compõe a Marselhesa;
  • 13 de junho: cai o ministério girondino;
  • 11 de julho: a Assembleia Legislativa (eleita após a dissolução da Constiuinte) declara: “A pátria está em perigo”;
  • 10 de agosto: mais insurreições; o povo assalta o palácio das Tulherias, massacrando os guardas suíços do Rei; é convocada a Convenção Nacional – o órgão máximo;
  • 2 a 6 de setembro: o povo massacra os contrarrevolucionários que estão nas prisões;
  • 20 de setembro: o Estado rompe com a Igreja Católica; fica instituído o divórcio;
  • 21 de setembro: abolição da monarquia;
  • 11 de dezembro: inicia o processo de acusação contra Luís XVI.

1793

  • 21 de janeiro: guilhotinamento de Luís XVI;
  • 10 de março: instituído o Tribunal Revolucionário, Danton é o ministro de Justiça;
  • 5 de abril: instalado o Comitê de Salvação Pública – um dos braços de Convenção Nacional;
  • 31 de maio a 2 de junho: 27 deputados girondinos são presos em Paris, acusados de conspiração;
  • 10 de julho: reforma do Comitê de Salvação Pública; Danton é afastado;
  • 13 de julho: Marat é apunhalado dentro de uma banheira;
  • 17 de julho: abolição definitiva, sem indenizações, dos privilégios feudais;
  • 27 de julho: Robespierre assume o Comitê de Salvação Pública;
  • 4 e 5 de setembro: o “Terror” entra na ordem do dia;
  • 17 de setembro: aprovada lei que permite executar suspeitos;
  • 5 de outubro: entra em vigor o calendário republicano;
  • 16 de outubro: execução da Rainha Maria Antonieta;
  • 31 de outubro: execução dos girondinos.

1794

  • 24 de março: executados os seguidores de Jacques Hébert;
  • 30 de março: guilhotinamento dos dantonistas;
  • 10 de junho: reorganização do Tribunal Revolucionário; início do “Grande Terros”;
  • 22 e 23 de junho: falham as tentativas de conciliação;
  • 27 de julho: Golpe do 9 Termidor. Robespierre é acusado de tirania e guilhotinado, com 22 de seus partidários, no dia seguinte.



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