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domingo, 28 de junho de 2015

A morte de Nico Fagundes

O tradicionalista Antônio Augusto da Silva Fagundes, o Nico, morreu na noite de ontem aos 80 anos. Ele estava internado havia um mês na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Ernesto Dornelles e morreu às 21h10min. Em 2000, Nico sofreu um AVC e passou longo período de recuperação. Sobreviveu a um coma induzido para curar infecção generalizada em 2010.
Nascido em 4 de novembro de 1934, em Alegre, foi morar em Porto Alegre em 1954 e passou a integrar o 35 CTG. Nico sempre foi respeitado como autoridade do folclore gaúcho, história do Rio Grande, antropologia, religiões afro-gaúchas, indumentária gaúcha, cozinha gauchesca e danças folclóricas.
Poeta, historiador, radialista, advogado, antropólogo e dançarino. Nico escreveu uma das músicas mais tocadas no Brasil e considerada quase um hino no RS, o “Canto Alegretense”. Foi patrão do 35 CTG e roteirizou filmes sobre a cultura gaúcha como “Ana Terra” e “Para, Pedro”. Foi apresentador de televisão do programa “Galpão Crioulo”.
Formou e comandou o grupo Cavaleiros da Paz, empreendendo cavalgadas por diversos países da América Latina com o intuito de divulgar as tradições gaúchas e de levar mensagens de paz. Deixa mulher, de seu segundo casamento, e seis filhos.


Fonte: Correio do Povo, capa do caderno Arte & Agenda da edição de 25 de junho de 2015.

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