O alemão Markus Muller, de 51 anos, morreu na madrugada de hoje (28) no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, onde estava internado desde a semana passada, depois que uma explosão, na madrugada da segunda-feira (18) atingiu seu apartamento no Edifício das Canoas, em São Conrado. O impacto da explosão foi tão forte que diversos apartamentos no condomínio ficaram danificados com pedaços de concreto e janelas destruídos.
A vítima teve 50% do corpo queimado e foi levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. De lá, ele foi transferido, dois dias depois para o Centro de Tratamento de Queimados, unidade especializada no Hospital Pedro II. A equipe médica tentou reanimá-lo, mas sem sucesso.
Ontem (27), o diretor do Instituto de Criminalística, Carlos Éboli Sérgio William, disse que a explosão no apartamento 1001, do prédio de 72 apartamentos, foi provocado pela má instalação do equipamento de gás na cozinha.
De acordo com William, ficou comprovado tecnicamente que a peça que deveria vedar o gás, utilizado no fogão, não foi rosqueada com a pressão adequada, causando o vazamento.
“A conclusão da perícia é de que o ocorrido foi um acidente. Foram constatados também azulejos [posicionados] sobre azulejos; essas reformas atuais acarretam isso, pois aumentam a profundidade da peça de recepção e impedem a fixação total do rabicho, que é a peça.”
Também ficou constatado que a instalação do equipamento era recente e que o uso do interruptor levou à explosão. “Houve imperícia, negligência e imprudência”, disse.
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