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sábado, 30 de maio de 2015

Festa de 15 anos de Maria Eugênia do Amaral, filha de Delcídio Amaral teve ares de Hollywood

Colunista do MS escreveu que evento ‘em nada ficou devendo ao casamento do século’ da realeza inglesa

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POR MARIA LIMA

 

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BRASÍLIA - Hollywood era ali. Assim o colunista sul matogrossense Fernando Soares descreveu a festa de 15 anos de Maria Eugênia Amaral, a Gigi, filha caçula do senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso desde a semana passada na Operação Lava-Jato. Em um longo texto em que descreve a magnitude do evento “que em nada ficou devendo ao casamento do século” da realeza inglesa, o colunista conta que o pai da debutante embriagou os 700 convidados do eixo Rio-São Paulo-Floripa-Porto Alegre com 120 garrafas de uísque Johnnie Walker e 240 de champanhe Veuve Clicquot, salmão e caviar, queijos maasdam, brie, além de foie gras e terrine de aspargos. O toque jovem foi dado pelo pizzaiolo do Faustão.

A mansão foi decorada na entrada com réplicas gigantes das estatuetas do Oscar e letreiros que remetiam a Hollywood. A pista de dança foi montada em pastilha dourada de murano italiano e o salão, com móveis de Philippe Starck. O vestido da filha de Delcídio foi bordado com cristais Givenchy. O espaço dourado tem 1,6 mil metros, inteiramente coberto em teto transparente, onde frondosas árvores naturais surgiam iluminadas na lateral do espaço, descreveu Fernando Soares em maio.

“Parecia mágica. Num estonteante vestido, na parte de cima, inteiro em Cristais Givenchy, com saia em tufos de tule dourado com pastilha de paetês, confeccionado por Júnior Santaella especialmente para ela, Maria Eugênia parecia flutuar” contou o colunista.

Enquanto o pai circulava entre personalidades do mundo político e amigos da família, TVs de LCD exibiam na entrada do salão filmes clássicos como "Cantando na chuva” e “Os homens preferem as loiras”.

“Tudo remetia aos desejos de Maria Eugênia. Centenas de orquídeas harmonizavam com mini rosas pink. O mobiliário era assinado por Philippe Starck, em preto e suaves interferências em ouro. A moçada gostou mesmo foi do pizzaiolo do Faustão e das bebidas servidas com pouco teor alcoólico, que vinham nos drinks e shots. E dos barmen, lindos que vestiam smoking branco, todos do Help Bar, de São Paulo e Brasília”, conta Fernando Soares.

O colunista conta ainda que Maria Eugênia ganhou “surpresinhas” ao longo da noite: brincos, anéis e pulseiras de ouro e brilhantes.

“Presenteou cada um dos convidados com doses generosas de alegria. Enquanto todos dançavam, sorriam, cantavam, se abraçavam e brindavam, lá no fundo da alma, também agradeciam. Afinal, aquele momento era um grande show. Da vida”, diz o colunista.

“A nobreza inglesa que me perdoe, mas aqui em Campo Grande essa festa da Maria Eugênia Amaral não ficou devendo quase nada ao servido naquele chamado "casamento do século", que eles fizeram na Inglaterra”, completa o colunista.

O Globo

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