O acordo de princípio alcançado nessa quinta-feira (2) sobre o
programa nuclear iraniano é uma etapa "numa direção muito perigosa",
disse hoje (3) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
acusando Teerã de ter como único objetivo a bomba atômica.
"O acordo é um passo numa direção muito, muito perigosa", disse aos jornalistas o porta-voz do governo israelense, Mark Regev, acrescentando que o "único objetivo" do Irã é conseguir fabricar a bomba atômica.
"Não só deixa o Irã com uma infraestrutura nuclear dispendiosa como falha no fechamento de uma única instalação nuclear iraniana. Deixa o Irã com milhares de centrifugadoras para continuar a enriquecer urânio", acrescentou Regev.
Segundo Israel, o acordo permite ao Irã "investigar, desenvolver e construir novas e melhores centrifugadoras".
O Grupo 5+1 (que inclui os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, China, França, Rússia, Reino Unido – e a Alemanha) e o Irã chegaram na quinta-feira a um acordo de princípio para resolver a questão do programa nuclear iraniano.
O acordo final com os aspetos técnicos e legais tem de ser concluído até 30 de junho. O pacto permite ao Irã manter um programa nuclear muito reduzido e sob estrito controle em troca de vários apoios econômicos e políticos.
Na sequência do acordo, o primeiro-ministro israelense convocou para hoje reunião com os responsáveis de segurança. Em uma reação ao acordo de princípio sobre o programa nuclear iraniano, Benjamin Netanyahu já tinha dito que este "ameaçava a sobrevivência de Israel".
O porta-voz do primeiro-ministro israelense adiantou que Benjamin Netanyahu transmitiu na noite de quinta-feira a sua posição ao presidente norte-americano, Barack Obama. "Esse acordo poderia legitimar o programa nuclear do Irã, reforçar a economia e aumentar a agressividade do Irã e o terror no Oriente Médio e mais além", disse Netanyahu na sua conversa com Obama.
O primeiro-ministro desafiou a Casa Branca em março ao falar perante o Congresso norte-americano, em Washington, condenando as conversações sobre o programa nuclear que então decorriam entre as grandes potências, incluindo os Estados Unidos e o Irã. O episódio contribuiu para aquela que é considerada pelos analistas a pior crise nas relações entre Israel e os Estados Unidos.
Agência Lusa e Agência Brasil
"O acordo é um passo numa direção muito, muito perigosa", disse aos jornalistas o porta-voz do governo israelense, Mark Regev, acrescentando que o "único objetivo" do Irã é conseguir fabricar a bomba atômica.
"Não só deixa o Irã com uma infraestrutura nuclear dispendiosa como falha no fechamento de uma única instalação nuclear iraniana. Deixa o Irã com milhares de centrifugadoras para continuar a enriquecer urânio", acrescentou Regev.
Segundo Israel, o acordo permite ao Irã "investigar, desenvolver e construir novas e melhores centrifugadoras".
O Grupo 5+1 (que inclui os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, China, França, Rússia, Reino Unido – e a Alemanha) e o Irã chegaram na quinta-feira a um acordo de princípio para resolver a questão do programa nuclear iraniano.
O acordo final com os aspetos técnicos e legais tem de ser concluído até 30 de junho. O pacto permite ao Irã manter um programa nuclear muito reduzido e sob estrito controle em troca de vários apoios econômicos e políticos.
Na sequência do acordo, o primeiro-ministro israelense convocou para hoje reunião com os responsáveis de segurança. Em uma reação ao acordo de princípio sobre o programa nuclear iraniano, Benjamin Netanyahu já tinha dito que este "ameaçava a sobrevivência de Israel".
O porta-voz do primeiro-ministro israelense adiantou que Benjamin Netanyahu transmitiu na noite de quinta-feira a sua posição ao presidente norte-americano, Barack Obama. "Esse acordo poderia legitimar o programa nuclear do Irã, reforçar a economia e aumentar a agressividade do Irã e o terror no Oriente Médio e mais além", disse Netanyahu na sua conversa com Obama.
O primeiro-ministro desafiou a Casa Branca em março ao falar perante o Congresso norte-americano, em Washington, condenando as conversações sobre o programa nuclear que então decorriam entre as grandes potências, incluindo os Estados Unidos e o Irã. O episódio contribuiu para aquela que é considerada pelos analistas a pior crise nas relações entre Israel e os Estados Unidos.
Agência Lusa e Agência Brasil
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