sexta-feira, 10 de abril de 2015

Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Lava Jato


Polícia Federal - Operação Lava Jato
Na 11ª fase da Operação Lava Jato, policiais federais cumprem 32 mandados judiciais Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (10) a 11ª fase da Operação Lava Jato, intitulada A Origem, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais: sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão nos estados do Paraná, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, de São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a PF,  também foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.
De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.
O órgão informou que a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

Agência Brasil


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Policiais das UPPs do Complexo do Alemão passarão por exame psicológico


Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
Moradores do Complexo do Alemão fazem protesto pacífico pedindo paz na comunidade e justiça, após a morte do menino Eduardo de Jesus, 10 anos, atingido por uma bala perdida (Tomaz Silva/Agência Brasil)
PM  espera  que  os policiais sintam-se sintam-se mais seguros para atuar na área e que recuperem confiança da populaçãoTomaz Silva/Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro colocou em treinamento os 980 policiais das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que atuam no Complexo do Alemão. Em 45 dias, eles também vão passar por uma avaliação psicológica. A formação começou no último dia 1º pela unidade que fica no Morro do Alemão, próxima à casa de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, que morreu quinta-feira (2), atingido por um tiro no crânio. Eles estava dentro de casa, durante confronto na comunidade.
Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto, a corporação identificou “áreas de turbulência” entre as UPPs e investirá no treinamento para recuperar a confiança dos policiais e da população, abaladas com os últimos acontecimentos no complexo. Na semana passada, cinco pessoas morreram e uma ficou ferida durante trocas de tiros entre policiais e criminosos.
“Observamos um desequilíbrio no processo de pacificação em algumas áreas. É importante ter em mente que o processo de pacificação, em qualquer lugar do mundo onde ocorra, é um processo em maturação, em construção”, justificou o coronel. “O crime é um fato social, entender a pacificação como estanque [do crime] é um grande equívoco.”
Após o treinamento e avaliação médica de 320 policiais da UPP do Morro do Alemão, será a vez dos agentes das unidades da Fazendinha e Nova Brasília, que também ficam no complexo.
Com as medidas, a polícia espera que os policiais sintam-se mais seguros para atuar na área e, por consequência, recuperem também a confiança da população. “A proximidade em ambientes conflagrados e com medo fragiliza também o policial. O policial vive sob estresse, e as reações não são as melhores”, explicou o comandante do Estado Maior da PM, Robson Rodrigues. Ele disse que as instalações das unidades também estão sendo reestruturadas no complexo.
No curso de formação, além de táticas de autoproteção, haverá um módulo sobre gestão do erro. “Seres humanos cometem erros. O importante é identificar o erro, identificar as janelas de oportunidade de erro e trabalhar para diminuir a possibilidade de erro”, disse Pinheiro.
Durante a entrevista, o comandante PM voltou a lamentar a morte do menino Eduardo, que classificou de “tragédia terrível”. A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar investigam o caso, em que o suspeito de ter feito disparo que atingiu Eduardo é um policial. A corporação tem 30 dias, que podem ser prorrogados, para apresentar uma análise das mortes ocorridas recentemente no complexo.
A Polícia Militar negou que tenha sido decretado toque de recolher nas favelas do Alemão a partir das 21h. Na entrevista, também foi divulgado o telefone da Ouvidoria das UPPs: 2334-7599.

Agência Brasil



Robô entra pela primeira vez no reator 1 da Central Nuclear de Fukushima


Da Agência Lusa Edição: Talita Cavalcante
A operadora da Central Nuclear de Fukushima, no Japão, começou hoje (10) a explorar, com a ajuda de um robô telecomandado, o reator 1, um passo importante para a retirada do combustível do interior.
Os técnicos introduziram o aparelho por meio de um tubo e começaram a operá-lo, por controlo remoto, para que alcance a parte superior do recipiente de contenção.
Se a operação for bem-sucedida, os técnicos da Tokyo Electric Power (Tepco) poderão conseguir, pela primeira vez desde o acidente de 2011, observar o interior do depósito e o estado em que encontra o óxido de urânio fundido no seu interior, o que era impossível até agora devido aos elevados níveis de radiação.
O robô tem como missão medir os níveis de radiação e a temperatura no interior, bem como recolher imagens.

Agência Brasil


 

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