quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pesquisa Ibope aponta que índice de aprovação do governo Dilma é de 12%

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Crianças com deficiência visual têm acesso a clássicos da literatura infantil


Da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Aos 8 anos, Luiz Eduardo já tem seu livro preferido, que leu sozinho: Robin Hood. Ele conta a história “de como o Robin se tornou um fora da lei” para a família, amigos e colegas na escola. Eduardo é cego, aprendeu a ler em braille há dois anos e agora tem acesso a clássicos da literatura infantil produzidos especialmente para crianças cegas ou com pouca visão.
No dia Dia Internacional do Livro Infantil, lembrado hoje (2), a mãe de Eduardo, Janaina Chaves, comemora a autonomia do filho. “Ele mesmo pega o livro, interpreta, cria suas fantasias. Não precisa de ajuda de ninguém. Pelo contrário, conta a história para nós”. O livro faz parte da coleção Clássicos Acessíveis, produzida pela Fundação Dorina Nowill.
Depois de ler Robin Hood, Luiz Eduardo já pegou emprestado o livro João e Maria em uma biblioteca de Brasília que recebeu exemplares da coleção. “Eu ouvia muitas história, que outras pessoas liam, mas gosto de ler sozinho. A professora pediu para todos o lerem um livro na sala e eu eu contei a história do Robin”. Ele estuda no 3º ano, em uma escola regular do Distrito Federal.
Pai de uma menina de 6 anos, Edson Pereira é cego desde os 12. Para ele, compatilhar a leitura com a filha, que não é deficiente visual, é o mais importante. “É uma forma de compartilhar as mesmas histórias, os mesmos assuntos com as crianças que enxergam, que estão na sala comum. Eu, como pai cego, posso mostrar a história para minha filha. É um momento único”.
Coordenadora na Fundação Dorina Nowill, Regina Oliveira explica que o objetivo da coleção é fazer com as crianças cegas leiam com a amigos, professores e com os pais. Lançados no final de março, os livros foram distribuídos gratuitamente em bibliotecas, escolas públicas e instituições que atuam com o público com deficiência visual em todo o Brasil.
“São dez títulos que todo mundo conhece, que lemos na infância, mas só agora adaptamos em formato acessível. A gente colocou ilustrações em relevo e audiodescrição, em um CD, como as informações das cores, dos personagens”, afirmou Regina. Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, João e o Pé de Feijão, Os Três Porquinhos, Peter Pan e Rapunzel também foram adaptados.
Ler com a família e amigos, na escola e em casa, é fundamental para a formação de jovens leitores, na opinião da escritora Alessandra Roscoe. Com 25 livros infantis publicados e mãe de  três filhos, ela acredita que uma relação prazerosa das crianças com a leitura é a principal forma de aproximar os pequenos dos livros.
“A criança tem que ter acesso, poder manusear. Tem que fazer do livro, às vezes, até um brinquedo. Isso cria na criança uma atitude amorosa com a leitura. Uma leitura partilhada, em voz alta, é fundamental, porque é um momento que o pai está se dedicando ao filho e a criança sente a importância do momento”, disse Alessandra.

Agência Brasil


Entidades pedem que Gilmar Mendes apresse análise de financiamento de campanha


Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Cerca de 40 pessoas protestaram hoje (1º), na Praça dos Três Poderes, contra a demora no julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.650, que estabelece normas para as eleições, entre elas o financiamento de campanhas. O alvo era o ministro do STF Gilmar Mendes, que em 2 de abril de 2014 pediu vista do processo e ainda não fez a devolução para que o julgamento seja retomado.
Segundo o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ismael César, o objetivo do ato é exigir que Gilmar Mendes faça a devolução para que o Supremo dê continuidade à votação. “Amanhã completa-se um ano do pedido de vista do processo, que trata de financiamento de empresas a partidos políticos, e esse ato é um esculacho, exigindo que o Gilmar Mendes devolva esse processo, haja vista que temos 6 votos a 1 favoráveis à aprovação, contra o financiamento privado”, disse.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do ministro, pois não há expediente hoje no STF, em virtude do feriado da Semana Santa.
Para Ismael César, o modelo atual de financiamento de campanhas políticas favorece a corrupção. "As empresas, na realidade, fazem um empréstimo aos parlamentares e depois esse recurso é devolvido por meio de processos de corrupção. Portanto, combater a corrupção significa garantir que o financiamento seja público e não empresarial.”
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 Agência Brasil

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