sexta-feira, 17 de abril de 2015

Indústria de SP demite 17 mil no pior mês de março desde 2006

Pesquisa da Fiesp e Ciesp (Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que a indústria de São Paulo demitiu 17 mil trabalhadores em março, o maior número para o mês desde 2006.
A indústria de máquinas e equipamentos foi a que mais demitiu no mês passado. Ao todo, foram fechadas 7.380 vagas em todo o Estado.
Segundo as entidades, o resultado negativo foi influenciado também pela contratação abaixo da média por parte do setor sucroalcooleiro.
"Em 2014, foram gerados mais de oito mil empregos no campo. Este ano só 1,4 mil. Portanto, não tivemos a parcela positiva de usinas de açúcar e álcool", afirmou o diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) da Fiesp e do Ciesp, Paulo Francini, em nota divulgada pelas entidades.
De acordo com a pesquisa, na leitura com ajuste sazonal, o emprego na indústria caiu 0,88% em março ante fevereiro. No acumulado do ano, o setor manufatureiro paulista já fechou 23 mil vagas. Na comparação de março de 2015 com março de 2014, 173 mil postos de trabalho foram fechados na indústria.
A Fiesp e o Ciesp estimam que o mercado de trabalho da indústria de São Paulo deve encerrar este ano com uma queda de ao menos 5%.
PESQUISA
Dos 22 setores avaliados pela pesquisa do Depecon, 18 registraram baixa no emprego, três informaram contratações e um permaneceu estável.
Além da indústria de máquinas e equipamentos, o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias se destacou entre as demissões de março com o fechamento de 2.358 vagas, seguido pelo segmento de produtos alimentícios, que perdeu 1.722 vagas no mês passado.
Fonte: Folha Online - 16/04/2015 e Endividado

 

Foto de Viagem Livre.

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Caixa sobe juros de financiamento imobiliário pela 2ª vez neste ano

por TONI SCIARRETTA e ANAÏS FERNANDES

Maior financiadora da habitação no país, a Caixa Econômica Federal fez um novo aumento nos juros dos empréstimos para a compra da casa própria.
O reajuste pega o mercado imobiliário em forte retração e deve ser seguido pelos demais bancos no país. Isso porque a tabela da Caixa, que tem 70% do crédito imobiliário, funciona como um piso para o restante do mercado.
Foi o segundo aumento em 2015 (o primeiro foi janeiro), após praticamente um ano sem reajuste nas taxas.
O aumento vale desde a segunda (13) nos contratos dentro do SFH (Sistema Financeiro Habitacional), voltado para imóveis de até R$ 750 mil. A chamada taxa de balcão (clientes sem relacionamento com o banco) passou de 9,15% ao ano para 9,45% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Para quem já tem relacionamento com o banco, os juros subiram de 9% para 9,30% ao ano mais a TR.
Para os servidores públicos que recebem pela Caixa, a taxa mínima é de 8,8%.
A Caixa também reduziu o percentual máximo de financiamento de 90% para 80% nas operações do SFH. Para contratações que usam a Tabela Price, em que as prestações iniciais são menores, o financiamento máximo passou de 70% para 50%. Só 3% dos financiamentos da Caixa seguem a Tabela Price.
Questionados se irão seguir a Caixa, os demais bancos se limitaram a informar que "acompanham" os movimentos do mercado. Nesta quinta (16), poucos bancos divulgaram as taxas cobradas, indicando que podem estar em revisão. Com exceção do Bradesco, nenhum informou as taxas para compra de imóvel acima de R$ 750 mil.
Segundo Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, site que compara juros, os bancos têm subido as taxas do financiamento imobiliário desde janeiro, após a Caixa fazer o primeiro reajuste na tabela. "Mesmo assim, os juros ainda estão bem abaixo do que estavam em 2011, quando os bancos públicos fizeram um corte agressivo nas taxas", disse.
A Caixa afirmou que elevou as taxas para acompanhar o aumento da Selic, que serve como base para outras taxas de juros. O crédito mais alto ocorre em meio à maior debandada já vista no dinheiro das cadernetas de poupança, principal fonte de recursos para o financiamento de imóveis no país.

Editoria de arte/Folhapress

MOMENTO É PROPÍCIO PARA NEGOCIAR PREÇO
A alta no juro imobiliário deve dificultar a venda de imóveis, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação). Em fevereiro, foram vendidas só 732 unidades novas em São Paulo -24,5% menos do que no mesmo período de 2014.
"A pessoa pensa duas vezes antes de entrar num financiamento. Qualquer aumento mínimo nos juros pesa nessa decisão. Mas o momento é favorável para o comprador negociar um bom desconto no preço do imóvel, que pode compensar essa alta nos juros", disse João Crestana, conselheiro do Secovi-SP.
"Era hora de baixar e não de subir o juro. A alta é pequena, mas atrapalha. Houve muito saque na poupança e a Caixa teve de tornar o acesso ao crédito mais restrito", disse Ronaldo Cury, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato da construção civil).
BAIXA RENDA
Os financiamentos com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não tiveram reajuste. Em janeiro, a Caixa também tinha preservado o segmento.
Fonte: Folha Online - 16/04/2015 e Endividado

 

Apple é condenada a pagar R$ 9,9 mil por defeito em iPhone

Produto começou a apresentar defeito e empresa alegou que o item estava excluído da garantia mundial da marca
A Apple foi condenada a pagar uma indenização o valor de R$ 9,9 mil por danos materiais e morais a um cliente que comprou um iPhone 5 que apresentou defeito.
O consumidor comprou um iPhone 5 de 64GB em dezembro de 2012, com garantia total contra defeitos apresentados pelo aparelho durante um ano. No entanto, em outubro do ano seguinte o telefone celular começou a apresentar defeito. O proprietário entrou em contato com a empresa diversas vezes e, inicialmente, a Apple sugeriu a troca do aparelho. Porém, em seguida, negou o pedido alegando que o telefone apresentava uma avaria.
Quando o comprador entrou com a ação judicial pedindo a troca do aparelho e a indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil, foi concedida uma liminar para que a Apple trocasse o produto, mas a empresa não cumpriu a determinação judicial e afirmou que o aparelho havia sido comprado no exterior e que era de frequência diferente daqueles vendidos no Brasil, por isso estaria excluído da garantia mundial. O consumidor, no entanto, comprovou ter comprado o telefone no país.
Na decisão, o magistrado destaca que “o autor comprovou fartamente que tentou de todas as formas resolver administrativamente o problema com seu celular, mas, no entanto, não obteve sucesso, o que com certeza gerou desgosto, frustração, e abalo psicológico, extrapolando os limites do razoável”.
Segundo a decisão, ficou estabelecido que a Apple pague R$ 2.899,00 (referente ao valor do aparelho na época da compra) por dano material e R$ 7.000,00 por dano moral. O valor do aparelho deve ser corrigido pelo INPC e acrescido de 1% ao mês, a partir da data em que apresentou defeito. O montante do dano moral também deve ser corrigido pelo INPC e acrescido de 1% ao mês a partir da data da sentença, que foi em 13 de abril de 2015.
Procurada, a Apple afirmou que não comenta ações legais em andamento.
Fonte: IG Economia - 16/04/2015 e Endividado

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