quinta-feira, 2 de abril de 2015

Grupo extremista mata pelo menos 15 e mantém reféns em universidade queniana

O grupo extremista islâmico somali Shebab reivindicou o ataque hoje (2) contra o Centro Universitário de Garissa, no Quênia, que fez pelo menos 15 mortos. “O Quênia está em guerra com a Somália (…). Os nossos homens estão ainda no interior e em combate. A sua missão e de matar aqueles que são contra os Shebab”, declarou por telefone um porta-voz do grupo islâmico, Cheikh Ali Mohamud Rage.
Um número indeterminado de estudantes continua retido no interior da Universidade de Garissa, no Leste do Quênia a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Somália, na sequência de um ataque de homens armados.
De acordo com a Cruz Vermelha queniana, os atacantes ocuparam e controlam os edifícios da residência universitária, onde moram centenas de estudantes. "Cinquenta estudantes foram libertados", acrescentou a organização em comunicado, sem explicar as circunstâncias da libertação.
As forças de segurança quenianas lançaram uma operação para capturar os atacantes.
O Centro de Operação de Desastres local informou, através de sua conta na rede social Twitter, que um grupo de homens armados atacou a universidade de Garissa, por volta das 05:30 locais (23h30 de ontem, no horário de Brasília), quando os atacantes entraram nas instalações universitárias e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários engenhos explosivos.

Agência Lusa e Agência Brasil

Produção industrial cai 0,9% em fevereiro, diz IBGE


Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
A produção industrial caiu 0,9% em fevereiro na comparação com janeiro, informou hoje (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, houve aumento de 0,3%, interrompendo dois meses de taxas negativas: -1,2% em novembro e -1,6% em dezembro.
Na comparação com fevereiro do ano passado, a produção da indústria nacional recuou 9,1%, 12ª taxa negativa consecutiva e a queda mais intensa nessa comparação desde julho de 2009 (-10%). No ano, a indústria acumula queda de 7,1%. O acumulado nos últimos 12 meses (-4,5%) manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2%), resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%).
Segundo o IBGE, os recuos de fevereiro foram registrados nas quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de capital (-4,1%), principalmente devido à menor produção de caminhões, ainda afetada pelas férias coletivas em várias unidades. O resultado eliminou parte do avanço de 8,2% registrado em janeiro.
Houve queda de produção em 11 dos 24 ramos pesquisados. As principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), produtos do fumo (-24%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%).
A média móvel trimestral da indústria recuou 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, comparada ao nível do mês anterior, após quedas em novembro (-0,5%), dezembro (-0,9%) e janeiro (-0,9%).

Agência Brasil


 Ações da Petrobras sobem após acordo de financiamento no valor de US$ 3,5 bi com o Banco de Desenvolvimento da China

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Começa amanhã Operação Semana Santa da Polícia Rodoviária Federal


Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Fiscalização PRF
Na Semana Santa do ano passado, foram registrados 2.837 acidentes, sendo 417 graves Arquivo/Agência Brasil
Começa hoje (2) a Operação Semana Santa, feita anualmente pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para prevenir a violência no trânsito durante o feriadão. Na ação, que vai até a segunda-feira (6), policiais reforçarão a fiscalização em trechos estratégicos em rodovias federais. Todo o efetivo da PRF, inclusive policiais que estão trabalhando na área administrativa da entidade, foi convocado para atuar no período.
Na Semana Santa do ano passado, foram registrados 2.837 acidentes, sendo 417 graves. Ao todo, 140 pessoas morreram nesses acidentes.
Um dos principais objetivos da operação é coibir comportamentos de risco dos motoristas como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade e a mistura de álcool e direção. Os estados de Minas Gerais, Bahia e Paraná, onde ocorreram mais de 40% das mortes no feriado do ano passado, receberão apoio para o planejamento, a execução e a supervisão da operação, com reforço no efetivo, viaturas e equipamentos.
Para aumentar a fluidez do trânsito nas rodovias de pista simples, maior parte da malha viária nacional, a corporação vai restringir o tráfego de caminhões com dois reboques, veículos com dimensões excedentes e caminhões cegonha em alguns momentos. Esses veículos não poderão transitar nas rodovias de pista simples, independentemente de estarem descarregados ou terem autorização especial de trânsito, na quinta-feira das 16h às 24h, na sexta-feira, das 6h às 12h, e no domingo, entre as 16h e as 24h.
Segundo a PRF, o motorista que descumprir a determinação será multado. A infração é média, gera multa de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH. Além disso, o condutor será obrigado a permanecer com o veículo estacionado até o final do horário de restrição.
A ação deste ano também terá enfoque na conscientização dos motoristas. Em alguns postos, o condutor que for flagrado cometendo alguma infração será abordado e, enquanto aguarda a notificação, será convidado pelos policiais a assistir a vídeos que mostram comportamentos inadequados no trânsito e as consequências desse tipo de conduta.
Aos motoristas, a PRF aconselha que façam uma revisão atenta no veículo antes de viajar, que verifiquem principalmente pneus (inclusive o estepe), palhetas dos limpadores de para-brisa e itens de iluminação e sinalização. Além disso, a PRF recomenda respeito à sinalização e aos limites de velocidade e a programação de paradas em locais adequados para alimentação, abastecimento e descanso.

Agência Brasil



PM começa a substituir o Exército para instalação de UPP na Maré


Da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
A Polícia Militar dá início ao processo de transição com a Força de Pacificação no patrulhamento do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A  Polícia  Militar ocupou inicialmente duas das 16 comunidades do Complexo da MaréTomaz Silva/Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) deu início, nas primeiras horas de hoje (1°), ao processo de substituição das tropas do Exército que ocupam o conjunto de favelas da Maré, na zona norte da capital fluminense, por policiais militares que vão atuar nas unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na região. Inicialmente, estão sendo ocupadas pela PM duas das 16 comunidades: a Praia de Ramos e Roquette Pinto. Para os moradores, a rotina foi normal e não houve nenhum tipo de confronto, apreensão ou prisões.
O processo de transição será feito por etapas. Os cerca de 3 mil homens da Marinha e do Exército que ocupam a Maré há um ano vão deixar definitivamente a região no dia 30 de junho, quando a PM assumirá de vez a segurança no complexo. Ao todo, quando a substituição for concluída, haverá 1,6 mil policiais em ação em todas as bases das unidades, que serão estruturas físicas montadas à medida que a polícia for ocupando o território.
As comunidades ocupadas hoje têm uma característica de localização estratégica devido à proximidade com a Avenida Brasil, a Linha Vermelha, o acesso ao aeroporto, a Linha Amarela e a Baía de Guanabara. Apesar da ocupação ocorrer sem confrontos, o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, reconheceu que a polícia encontrará dificuldades quando for ocupar a região nas localidades mais problemáticas, como Parque Rubens Vaz, Nova Maré, Nova Holanda e Parque União, no próximo mês.
"O efetivo de hoje foi menor do que costumamos empregar. Foram 50 policiais realizando ações aqui, pois o Exército já fazia o patrulhamento na Praia de Ramos e na comunidade Roquette Pinto, mas foi um ano praticamente tranquilo, a área não apresentava problemas. Cento e dezessete policiais vão atuar na região, e a nossa expectativa é que, dentro de 60 dias, seja inaugurada a UPP da Praia de Ramos. Para as outras UPPs, ainda não há uma definição de tempo". disse o coronel.
Segundo ele, há três facções atuando na Maré: Comando Vermelho, Terceiro Comando Puro e Amigo dos Amigos, fora a milícia. "Certamente, na próxima vez, teremos um aparato muito maior e certamente haverá uma mobilização das tropas especiais em uma proporção muito maior."
O relações públicas da PM destacou a importância do Exército na Maré e disse que a polícia vai encontrar alguma dificuldade, mas ressaltou que o trabalho da força de segurança será mais fácil do que no Complexo do Alemão, por causa das características do território.
"O trabalho das Forças Armadas realmente foi extraordinário. A Maré é uma área muito extensa – chega a ser maior do que o Complexo do Alemão em termos de extensão territorial, mas em função das características físicas da Maré, diferentemente do Alemão, que é uma área muito difícil de ser patrulhada, área de vale, área de elevação, aqui situando a área do Morro do Timbau, ela é uma favela plana e facilita o trabalho da polícia, mas será mais complexa que no Alemão, por conta das facções que atuam na Maré", explicou Caldas.
Mais de 200 policiais atuam com a Força de Pacificação no patrulhamento e no atendimento de ocorrências no Complexo da Maré, desde novembro do ano passado. O coronel garantiu que não há prejuízo para outras áreas com UPPs, pois os policiais que trabalhar na Maré passaram por estágio nos batalhões e por treinamento de capacitação específico. As bases não serão mais de contêineres, agora serão estruturas físicas. As anteriores estão sendo substituídas porque ficou demonstrado que os policiais ficavam mais expostos, em situação de maior vulnerabilidade.
De acordo com Caldas, há pelo menos duas bases definitivas para os policiais que vão trabalhar nas UPPs da Maré, uma no Parque União e um destacamento na Roquette Pinto. Ele não descartou, porém, a hipótese de usar o 22º Batalhão da PM como base, caso a polícia não encontre estruturas físicas nas outras regiões. O coronel garantiu que a UPP só será inaugurada quando as bases definitivas de estrutura física estiverem prontas.

Agência Brasil

 

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