(Joaquim Morales Sola - La Nacion, 05) 1. Um diplomata europeu saiu
do ministério de relações exteriores (Argentina)
aturdido por uma revelação. Seu interlocutor, um alto
funcionário argentino, lhe havia notificado formalmente de uma
novidade: "Os aliados estratégicos da Argentina são China e
Rússia", lhe disse. O diplomata sabia dessas proximidades, mas nunca
imaginou que explicitariam de maneira tão clara e franca.
2. O realinhamento da Argentina cristinista não é só retórico. China se encarregará de construir no país duas centrais nucleares e a Rússia levantará uma terceira. Convênios assinados com a China são semelhantes aos que assinou na África. São quase coloniais. Cristina os aceitou porque os chineses a ajudam a recompor as reservas do Banco Central.
3. Rússia é mais inexplicável. Não é uma potência econômica, ainda que seja protagonista militar. Os 2 países estratégicos para a Argentina têm uma só coisa em comum: não são democracias clássicas, perseguem os opositores, negam a liberdade de expressão e ameaçam as minorias políticas e sociais dissidentes.
4. Com Chávez morto e Fidel Castro no final de sua vida, a presidenta argentina se imagina como a próxima referência da esquerda latino-americana. O tamanho de suas ambições foi sempre proporcional ao de seus fracassos.
Ex-Blog do Cesar Maia
2. O realinhamento da Argentina cristinista não é só retórico. China se encarregará de construir no país duas centrais nucleares e a Rússia levantará uma terceira. Convênios assinados com a China são semelhantes aos que assinou na África. São quase coloniais. Cristina os aceitou porque os chineses a ajudam a recompor as reservas do Banco Central.
3. Rússia é mais inexplicável. Não é uma potência econômica, ainda que seja protagonista militar. Os 2 países estratégicos para a Argentina têm uma só coisa em comum: não são democracias clássicas, perseguem os opositores, negam a liberdade de expressão e ameaçam as minorias políticas e sociais dissidentes.
4. Com Chávez morto e Fidel Castro no final de sua vida, a presidenta argentina se imagina como a próxima referência da esquerda latino-americana. O tamanho de suas ambições foi sempre proporcional ao de seus fracassos.
Ex-Blog do Cesar Maia
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