(Estado de SP-25) 1. A pouco mais de um ano da Olimpíada no Rio de Janeiro, um livro chega às prateleiras para mostrar os efeitos desse evento e da Copa do Mundo de 2014 no planejamento urbanístico da cidade. SMH 2016: Remoções no Rio de Janeiro olímpico faz um mapeamento das remoções feitas pela gestão do prefeito Eduardo Paes (PMDB) entre os anos de 2009 e 2013 – mais de 65 mil – e conclui que Paes promoveu mais despejos do que Pereira Passos e Carlos Lacerda juntos.
2. O trabalho é fruto da pesquisa de conclusão da graduação em Arquitetura e Urbanismo de Lucas Faulhaber, formado pela Universidade Federal Fluminense. A convite da Mórula Editorial, a jornalista Lena Azevedo e o fotógrafo Luiz Baltar se juntaram ao projeto e nasceu o livro. Na segunda parte da obra, Lena conduz entrevistas com 12 moradores que tiveram que deixar suas casas. O prefácio é assinado por Raquel Rolnik, professora da Universidade de São Paulo e relatora das Nações Unidas para o direito à moradia adequada entre 2008 e 2014.
3. Para o arquiteto, há um processo de violação de direitos, que fica ofuscado pela Olimpíada. “A retirada dos mais pobres do seu local de moradia é sempre considerada preceito fundamental para a valorização do território, os ovos que devem ser quebrados para se fazer um omelete. Foi assim no bota-baixo de Pereira Passos, nos incêndios das favelas da Zona Sul durante o governo Lacerda e agora não é diferente na preparação da Copa do Mundo e Olimpíadas”, ressalta.
Ex-Blog do Cesar Maia
2. O trabalho é fruto da pesquisa de conclusão da graduação em Arquitetura e Urbanismo de Lucas Faulhaber, formado pela Universidade Federal Fluminense. A convite da Mórula Editorial, a jornalista Lena Azevedo e o fotógrafo Luiz Baltar se juntaram ao projeto e nasceu o livro. Na segunda parte da obra, Lena conduz entrevistas com 12 moradores que tiveram que deixar suas casas. O prefácio é assinado por Raquel Rolnik, professora da Universidade de São Paulo e relatora das Nações Unidas para o direito à moradia adequada entre 2008 e 2014.
3. Para o arquiteto, há um processo de violação de direitos, que fica ofuscado pela Olimpíada. “A retirada dos mais pobres do seu local de moradia é sempre considerada preceito fundamental para a valorização do território, os ovos que devem ser quebrados para se fazer um omelete. Foi assim no bota-baixo de Pereira Passos, nos incêndios das favelas da Zona Sul durante o governo Lacerda e agora não é diferente na preparação da Copa do Mundo e Olimpíadas”, ressalta.
Ex-Blog do Cesar Maia
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