sábado, 18 de abril de 2015

BC lança segundo lote de moedas comemorativas dos Jogos de 2016

Moedas BC

Moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor, um dos principais cartões postais do RioDivulgação Banco Central

O Banco Central (BC) lançou hoje (17) o segundo lote de moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, que serão disputados no Rio de Janeiro. O primeiro conjunto de moedas foi lançado em novembro do ano passado. Ao todo, 36 moedas serão lançadas até o ano que vem. A série apresentada nesta sexta-feira inclui uma moeda de ouro, quatro de prata e quatro comuns.

A moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor, cartão postal do Rio, e também a modalidade olímpica salto com vara. As moedas de prata trazem paisagens conhecidas, onde os cariocas costumam praticar esportes, como a Lagoa Rodrigo de Freitas e a orla de Copacabana. Nelas, estão representadas as modalidades remo, corrida, ciclismo e vôlei de praia. O verso das moedas traz, ainda, aspectos da cultura e da natureza do Rio de Janeiro e do país.

Medalha BC Copacabana

Moedas  de  prata trazem  locais conhecidas onde

se  praticam esportes Divulgação/Banco Central

O valor de face da moeda de ouro é R$ 10, e seu preço para venda, R$ 1.180. As moedas de prata têm valor de face é R$ 5 e de R$ 195 para venda. As moedas poderão ser adquiridas no site do Banco do Brasil, por meio de boleto bancário ou débito em conta. Os exemplares também estarão à venda em algumas agências da instituição, listadas na página do Banco Central na internet.

Quanto às moedas comuns, com valor de face de R$ 1, entrarão em circulação pela rede bancária. Uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção, ao valor de R$ 13 por cartela. O lote representa os esportes em modalidades olímpicas e paralímpicas. Os modelos basquetebol e vela fazem alusão a dois dos esportes nos quais o Brasil mais conquistou medalhas. Já os modelos rugby e para canoagem fazem referência a esportes que passarão a fazer parte dos jogos a partir de 2016.

 

Agência Brasil

 

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          Fiscais encontram trabalhadores em situação precária em pastelarias do Rio

           

          Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

          Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego encontraram hoje (17) nove trabalhadores de pastelarias da região metropolitana do Rio de Janeiro em condições precárias de trabalho e de alojamento, e os levaram para a Delegacia Regional do ministério para colher depoimentos. A ação faz parte da parceria entre a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego e o Procon para, mediante cruzamento de denúncias e dados, localizar estabelecimentos que exploram mão de obra e verificar a procedência e qualidade dos produtos servidos aos consumidores.

          Encontrado em pastelaria, em Duque de Caxias, hambúrgueres vencidos durante fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ) e do Procon/RJ (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

          Fiscais do Trabalho e do Procon-Rio  combatem exploração de mão de obra e cobram higienização de  pastelarias chinesas   Tânia Rêgo/Agência Brasil

          Entre os trabalhadores fiscalizados, seis são chineses e três, brasileiros. Estes, acompanhador por dois dos chineses em uma pastelaria no centro do Rio. No local, os fiscais constataram condições precárias de acomodação para que os trabalhadores morassem na loja, além da falta de proteção em máquinas e péssimas condições de higiene. Cerca de 15 quilos de frango desfiado foram inutilizados, por terem sido encontrados em um balcão sujo. "O consumidor não tinha qualquer higiene garantida", disse o diretor de fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos.

          Outros quatro trabalhadores foram encontrados em uma pastelaria de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde as condições de trabalho e higiene também foram consideradas precárias. Em Belford Roxo, cidade vizinha, dois empregados chineses também foram encontrados em condições de possível trabalho escravo, mas fugiram antes de serem conduzidos para depoimento.

          Para colher depoimentos, os fiscais recorreram a um tradutor de mandarim, já que os trabalhadores chineses têm pouca fluência em português. Nas visitas, os fiscais conferem a documentação, o registro dos trabalhadores da loja e a jornada de trabalho, entre outras informações, como as condições de higiene. As equipes de fiscalização têm, ao todo, dez auditores fiscais do trabalho e oito fiscais do Procon.

          A operação é a quarta etapa de um processo que começou em 2013, quando foi identificado um trabalhador chinês em situação análoga à de escravidão, que sofria agressões físicas e psicológicas, em Parada de Lucas, na zona norte do Rio. No ano passado, um chinês, menor de idade, foi encontrado depois de conseguir fugir de uma pastelaria em Mangaratiba, onde era explorado. Ele teve que andar 22 quilômetros até pedir socorro a policiais militares. Em março, mais um caso foi descoberto, e três trabalhadores foram resgatados de uma pastelaria em Copacabana.

          Segundo a auditora fiscal do Trabalho Márcia Albernaz, além das condições precárias de trabalho, os chineses encontrados nos episódios anteriores eram discriminados por serem os únicos a não receber salários, enquanto os trabalhadores brasileiros tinham remuneração. "Encontramos um chinês que tinha trabalhado dois anos sem receber nenhum salário", conta ela.

           

          Agência Brasil

           

          Ministério da Cultura aciona Facebook por censurar foto de casal indígena

           

          Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

          O Ministro da Cultura Juca Ferreira,anuncia que adotará medidas legais contra decisão do Facebook de bloquear fotografia histórica de um casal de Índios Botocudos, publicada em sua fanpage (Wilson Dias/Agência Brasil)

          Ministro  Juca Ferreira diz que adotará medidas legais contra decisão do Facebook          Wilson Dias/Agência Brasil

          O Ministério da Cultura decidiu acionar judicialmente o Facebook, depois que a foto de um casal de índios botocudos foi censurada pela rede social. A foto, feita em 1909, por Walter Garbe, foi postada na página institucional do ministério, no dia 15, à tarde, e sua retirada foi percebida na manhã de ontem (16), com o aviso de que, por regras internas, a foto tinha sido bloqueada.

          “Nós colocamos a foto na nossa página do Facebook para convidar as pessoas a irem visitar a exposição, e o Facebook tirou, censurou a foto”, disse hoje (17) o ministro Juca Ferreira. Para ele, a atitude foi um desrespeito à legislação brasileira, ao Estatuto Indígena e também às regras da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que pregam a diversidade de manifestações culturais e o respeito às singularidades.

          Segundo o ministro, na quinta-feira (16), a pasta entrou em contato com a rede várias vezes para saber o motivo do bloqueio e pedir que a foto voltasse ao ar, mas teve o pedido negado. ”Eles alegaram que têm normas próprias da empresa, que aplicam globalmente, e não se submetem a legislações nacionais”, disse o ministro sobre a resposta do Facebook.

          Para Juca Ferreira, esse tipo de censura em redes sociais é um problema que precisa ser discutido globalmente. "Sabemos que o mundo está discutindo a regulação da internet, e essas corporações globais operam na internet, tentando monopolizar esse espaço, impondo normas sem transparência e desrespeitando os contextos culturais.”

          Além de entrar com ação civil pública contra a rede social, o ministério adiantou que vai acionar organismos internacionais, como a Unesco, para discutir o assunto.

          De acordo com o Ministério da Cultura, o Facebook vem censurando obras artísticas, inclusive a conhecida pintura Nascimento da Vênus, do pintor italiano Botticelli. Grupos de fotografia da rede também vêm reclamado que têm fotos censuradas por mostrarem nudez.

          A polêmica ocorre uma semana depois de a presidenta Dilma Rousseff anunciar parceria com o Facebook para levar internet a populações pobres. Juca Ferreira ressaltou, porém, que, mesmo o acordo não prevê desrespeito a normas do pais. "O governo brasileiro quer construir essas regras com todos os que operam na esfera da internet, O fato de dialogar não autoriza um processo de censura e cerceamento da liberdade de expressão do país", afirmou.

          A foto, de domínio público, está exposta no Portal Brasiliana Fotográfica (http://brasilianafotografica.bn.br/brasiliana/), lançado hoje em uma parceria entre a Fundação Biblioteca Nacional e o Instituto Moreira Salles, que contará com mais de 2 mil imagens históricas dos séculos 19 e 20.

           

          Agência Brasil

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