Matéria publicada hoje (14) no jornal O Globo informa que na
lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas
numeradas no HSBC da Suíça aparecem donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação, além de jornalistas. A Receita Federal está de olho na relação de nomes
e já informou que continua trabalhando com o objetivo de aumentar as
medidas de cooperação internacional necessárias para obter de
autoridades europeias a lista oficial e integral dos contribuintes
brasileiros suspeitos de ter contas na subsidiária do banco HSBC na
Suíça.
O caso que está sendo chamado de SwissLeaks, em alusão ao WikiLeaks, que publica em sua página na internet dados de governos e organizações que considera de interesse dos cidadãos. A lista do HSBC foi divulgada pelo International Consortium of Investigative Journalism (Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo) e pode indicar fraude fiscal.
A matéria é baseada em levantamento feito pelo próprio jornal, em parceria com o portal UOL, pertencente ao Grupo Folha, com base em documentos oficiais que foram vazados pelo ex-funcionário do banco, Hervé Falciani. A investigação jornalística é comandada pelo ICIJ, sigla em inglês para Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
De acordo com o jornal, há ao menos 22 empresários do setor e sete jornalistas brasileiros entre os correntistas do HSBC suíço.
Na lista, divulgada pelo jornal, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha. Tiveram conta conjunta naquela instituição os empresários Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho já falecidos. Luiz Frias, atual presidente da Folha e do UOL, aparece como beneficiário da mesma conta, criada em 1990, e encerrada em 1998.
Integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também tinham contas no HSBC na época em que os arquivos foram vazados. Constam entre os correntistas os nomes do fundador da Bandeirantes, João Jorge Saad e da empresária Maria Helena Saad Barros, também falecidos, e de Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet, filho e sobrinha de João Jorge.
Outro nome que aparece na lista obtida pelo jornal é de Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho, ex-proprietário do Diário Carioca, e Roberto Marinho, dono das Organizações Globo. Os dois estão mortos. Lily de Carvalho morreu em 2011.
Na lista do jornal consta ainda Luiz Fernando Ferreira Levy (1911-2002), que foi proprietário do extinto jornal Gazeta Mercantil, e integrantes do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do Diário do Nordeste. Constam na lista do HSBC, Lenise Queiroz Rocha, Yolanda Vidal Queiroz e Paula Frota Queiroz. Edson Queiroz Filho, que morreu em 2008, também surge como beneficiário de uma das contas.
O jornal revela ainda que na lista estão Dorival Masci de Abreu (morto em 2004), que era proprietário das rádios Scalla, Tupi, Kiss, entre outras, e João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, no Paraná.
O levantamento de O Globo e do UOL indica ainda Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, da TV e da rádio Tribuna (no Espírito Santo e em Pernambuco) e Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), fundador do antigo Grupo Manchete.
O apresentador Ratinho (Carlos Roberto Massa), dono da Rede Massa (afiliada ao SBT no Paraná), foi outro que teve conta no HSBC da Suíça. A lista inclui ainda Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa (Rede Transamérica) e sete jornalistas: Arnaldo Bloch (O Globo), José Roberto Guzzo (Editora Abril), Mona Dorf (apresentadora da rádio Jovem Pan), Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines. Finaliza a lista divulgada pelo O Globo, o radialista Fernando Luiz Vieira de Mello (1929-2001), ex-rádio Jovem Pan. Alberto Dines, pai de quatro dos jornalistas citados, informou que três dos seus filhos moram há anos no exterior e não são obrigados a declarar ao Fisco brasileiro.
Procurados, os empresários de mídia e jornalistas que aparecem na lista do HSBC negaram a existência das contas numeradas na Suíça ou qualquer irregularidade. O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira informaram “não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”. O Grupo Bandeirantes, de João Jorge Saad, informou, por meio de sua assessoria, que “não vai comentar o assunto”.
Sobre a conta de Lily de Carvalho, viúva dos jornalistas Horácio de Carvalho e Roberto Marinho, o Grupo Globo não comenta. Pelo Grupo Edson Queiroz, da TV Verdes Mares, Lenise Queiroz Rocha afirmou desconhecer a existência da conta. Luiz Fernando Ferreira Levy, ex-presidente da Gazeta Mercantil, disse que não tinha conta.
A família de Dorival Masci de Abreu, que era proprietário da rede CBS de rádios, disse, por meio de assessoria, que não se manifestará.
Julieta, mulher de João Lydio Seiler Bettega, da Curitiba e Ouro Verde FMs, afirmou que o casal nunca teve conta na Suíça e que é correntista do banco em Curitiba. Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, foi procurado por e-mail enviado para sua diretoria dele, mas não respondeu.
Anna Bentes, mulher de Adolpho Bloch, não foi encontrada. O Grupo Massa, de Ratinho, afirmou que todos os bens e valores de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa foram devidamente declarados. O Grupo Alfa, de Aloysio de Andrade Faria, afirmou que não tinha “nada a declarar”.
O jornalista Arnaldo Bloch afirmou que nunca teve conta no HSBC, no Brasil ou no exterior. Já o jornalista José Roberto Guzzo disse que “nunca teve conta no HSBC da Suíça em qualquer outra época”. Mona Dorf, da Jovem Pan, foi procurada, por meio de sua assessoria, mas não respondeu.
O jornalista Fernando Vieira de Mello afirmou que nem ele nem o pai foram titulares de conta no HSBC suíço.
Agência Brasil
Grêmio
Em assembleia realizada hoje (14) em frente à prefeitura do Rio
de Janeiro, os garis cumprem a decisão judicial que obriga a categoria a
manter 75% dos trabalhos durante a greve, deflagrada ontem (13).
“A Comlurb ficou parcialmente parada hoje, mas não está como ontem. Hoje, há vários bairros sendo atendidos para cumprir a ordem judicial. O pessoal está orientado a seguir para as seções para não descumprir a ordem judicial”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Empregados de Asseio e Conservação, Antonio Carlos da Silva.
Para o dirigente sindical, as negociações avançaram e falta pouco para a categoria e a prefeitura chegarem a um acordo: “O que a categoria precisa é de um ganho real e eu acho que se houver uma conversa com mais boa vontade acaba o movimento”.
Amanhã (15), os empregados da limpeza urbana da cidade voltam a se reunir em frente à prefeitura, às 16h, e, segundo Silva, as negociações com a Comlurb voltam a ocorrer na segunda-feira.
Agência Brasil
A final do Torneio de Robótica First Lego League será realizada
amanhã (15), em Brasília, e a expectativa é que a competição atinja
níveis internacionais, pois os vencedores terão a chance participar de
torneios no exterior, sendo o principal deles o World Festival, em Saint
Louis, nos Estados Unidos, com as melhores equipes do mundo, além das
etapas na Austrália e na África do Sul.
Um dos objetivos do encontro é discutir a aprendizagem do futuro e fazer com que a busca pelo conhecimento seja mais instigante e criativa. As equipes são formadas por jovens, com idades entre 9 e 16 anos, que trouxeram para o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, além dos robôs, projetos interessantes, como ajudar surdos a ouvir música ou facilitar o ensino de matemática para crianças pequenas.
Adriano Machado, um dos juízes da competição, acredita que assistir à final pode ser um grande programa para a população de Brasília neste domingo. Empresário da área de engenharia mecatrônica, ele destaca que o evento é fundamental para fomentar a importância das carreias na área de ciências e tecnologia. Dez seletivas foram feitas no Brasil, com 3,5 mil estudantes de 9 a 16 anos, e as 60 melhores equipes vieram para Brasília
“Hoje, não só no Brasil, mas no mundo, vivemos a falta de cientistas. Então, essa é uma maneira lúdica de chamá-los e mostrar que, por trás de todos aqueles cálculos complexos que se vê durante todo o ensino médio e nos primeiros anos dos cursos de engenharia, existe muita coisa interessante”, disse. Ele avisa que a final, amanhã, mostrará um desempenho das equipes acima das expectativas. Já nas seletivas, informou, o nível foi muito alto: “As equipes que se classificarem estão em nível internacional, realmente. E apesar da competição, o clima é de parceria”.
A competição é promovida pelo grupo dinamarquês Lego e pela organização norte-americana For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First), em mais de 80 países, e envolve mais de 200 mil jovens por ano. No Brasil, este é o décimo primeiro ano do campeonato, que ocorre há 17 anos no mundo. O Serviço Social da Indústria (SESI) está à frente do evento no país.
A professora Ana Paula Suzuki, de Catalão (GO), acredita que, além dos valores essenciais, que ressaltam nos estudantes o trabalho em equipe, é importante a cooperação entre eles, que aprendem também a ouvir. ”Acho que foi uma das principais características na vida deles. Acho que deveriam fazer competições como essas para outras faixas etárias e não só entre 9 e 15 anos. Conseguimos ver que ideias simples foram transformadas em modos interessantes de ensinar, por exemplo”, comentou.
A estudante Bruna Shultz, de 14 anos, vinda de Itapetininga (SP), estava radiante. “É gostoso estar aqui. É uma experiência muito nova. Nosso projeto tem a ver com a melhoria do aprendizado da política utilizando a tecnologia. Todos vão gostar”, disse, entre gritos e pulos comuns no ambiente da competição. Já Giovana Correa, de Goiânia, 13 anos, defendia a performance do robô de sua equipe: “Achei o encontro muito bom e diferente do nosso dia a dia. Isso deverá ter influência na nossa profissão no futuro. Penso em fazer engenharia civil”.
Com dois filhos pequenos, um no colo, a servidora pública Luana Salgado Quilici, pensa que a evento é importante para despertar a curiosidade científica nas crianças, trazer para realidade deles os estudos acadêmicos e despertar desde cedo o cientista que há dentro de cada um de nós.
Agência Brasil
O caso que está sendo chamado de SwissLeaks, em alusão ao WikiLeaks, que publica em sua página na internet dados de governos e organizações que considera de interesse dos cidadãos. A lista do HSBC foi divulgada pelo International Consortium of Investigative Journalism (Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo) e pode indicar fraude fiscal.
A matéria é baseada em levantamento feito pelo próprio jornal, em parceria com o portal UOL, pertencente ao Grupo Folha, com base em documentos oficiais que foram vazados pelo ex-funcionário do banco, Hervé Falciani. A investigação jornalística é comandada pelo ICIJ, sigla em inglês para Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
De acordo com o jornal, há ao menos 22 empresários do setor e sete jornalistas brasileiros entre os correntistas do HSBC suíço.
Na lista, divulgada pelo jornal, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha. Tiveram conta conjunta naquela instituição os empresários Octavio Frias de Oliveira e Carlos Caldeira Filho já falecidos. Luiz Frias, atual presidente da Folha e do UOL, aparece como beneficiário da mesma conta, criada em 1990, e encerrada em 1998.
Integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também tinham contas no HSBC na época em que os arquivos foram vazados. Constam entre os correntistas os nomes do fundador da Bandeirantes, João Jorge Saad e da empresária Maria Helena Saad Barros, também falecidos, e de Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet, filho e sobrinha de João Jorge.
Outro nome que aparece na lista obtida pelo jornal é de Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho, ex-proprietário do Diário Carioca, e Roberto Marinho, dono das Organizações Globo. Os dois estão mortos. Lily de Carvalho morreu em 2011.
Na lista do jornal consta ainda Luiz Fernando Ferreira Levy (1911-2002), que foi proprietário do extinto jornal Gazeta Mercantil, e integrantes do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do Diário do Nordeste. Constam na lista do HSBC, Lenise Queiroz Rocha, Yolanda Vidal Queiroz e Paula Frota Queiroz. Edson Queiroz Filho, que morreu em 2008, também surge como beneficiário de uma das contas.
O jornal revela ainda que na lista estão Dorival Masci de Abreu (morto em 2004), que era proprietário das rádios Scalla, Tupi, Kiss, entre outras, e João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, no Paraná.
O levantamento de O Globo e do UOL indica ainda Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, da TV e da rádio Tribuna (no Espírito Santo e em Pernambuco) e Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), fundador do antigo Grupo Manchete.
O apresentador Ratinho (Carlos Roberto Massa), dono da Rede Massa (afiliada ao SBT no Paraná), foi outro que teve conta no HSBC da Suíça. A lista inclui ainda Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa (Rede Transamérica) e sete jornalistas: Arnaldo Bloch (O Globo), José Roberto Guzzo (Editora Abril), Mona Dorf (apresentadora da rádio Jovem Pan), Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines. Finaliza a lista divulgada pelo O Globo, o radialista Fernando Luiz Vieira de Mello (1929-2001), ex-rádio Jovem Pan. Alberto Dines, pai de quatro dos jornalistas citados, informou que três dos seus filhos moram há anos no exterior e não são obrigados a declarar ao Fisco brasileiro.
Procurados, os empresários de mídia e jornalistas que aparecem na lista do HSBC negaram a existência das contas numeradas na Suíça ou qualquer irregularidade. O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira informaram “não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”. O Grupo Bandeirantes, de João Jorge Saad, informou, por meio de sua assessoria, que “não vai comentar o assunto”.
Sobre a conta de Lily de Carvalho, viúva dos jornalistas Horácio de Carvalho e Roberto Marinho, o Grupo Globo não comenta. Pelo Grupo Edson Queiroz, da TV Verdes Mares, Lenise Queiroz Rocha afirmou desconhecer a existência da conta. Luiz Fernando Ferreira Levy, ex-presidente da Gazeta Mercantil, disse que não tinha conta.
A família de Dorival Masci de Abreu, que era proprietário da rede CBS de rádios, disse, por meio de assessoria, que não se manifestará.
Julieta, mulher de João Lydio Seiler Bettega, da Curitiba e Ouro Verde FMs, afirmou que o casal nunca teve conta na Suíça e que é correntista do banco em Curitiba. Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, foi procurado por e-mail enviado para sua diretoria dele, mas não respondeu.
Anna Bentes, mulher de Adolpho Bloch, não foi encontrada. O Grupo Massa, de Ratinho, afirmou que todos os bens e valores de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa foram devidamente declarados. O Grupo Alfa, de Aloysio de Andrade Faria, afirmou que não tinha “nada a declarar”.
O jornalista Arnaldo Bloch afirmou que nunca teve conta no HSBC, no Brasil ou no exterior. Já o jornalista José Roberto Guzzo disse que “nunca teve conta no HSBC da Suíça em qualquer outra época”. Mona Dorf, da Jovem Pan, foi procurada, por meio de sua assessoria, mas não respondeu.
O jornalista Fernando Vieira de Mello afirmou que nem ele nem o pai foram titulares de conta no HSBC suíço.
Agência Brasil
Grêmio
Felipão vê Grêmio mais “encorpado” com reforços
Garis cumprem decisão judicial e voltam a trabalhar no Rio
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
Edição: Jorge Wamburg
“A Comlurb ficou parcialmente parada hoje, mas não está como ontem. Hoje, há vários bairros sendo atendidos para cumprir a ordem judicial. O pessoal está orientado a seguir para as seções para não descumprir a ordem judicial”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Empregados de Asseio e Conservação, Antonio Carlos da Silva.
Para o dirigente sindical, as negociações avançaram e falta pouco para a categoria e a prefeitura chegarem a um acordo: “O que a categoria precisa é de um ganho real e eu acho que se houver uma conversa com mais boa vontade acaba o movimento”.
Amanhã (15), os empregados da limpeza urbana da cidade voltam a se reunir em frente à prefeitura, às 16h, e, segundo Silva, as negociações com a Comlurb voltam a ocorrer na segunda-feira.
Agência Brasil
Torneio internacional de robótica entre jovens chega à final amanhã em Brasília
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil
Edição: Jorge Wamburg
Um dos objetivos do encontro é discutir a aprendizagem do futuro e fazer com que a busca pelo conhecimento seja mais instigante e criativa. As equipes são formadas por jovens, com idades entre 9 e 16 anos, que trouxeram para o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, além dos robôs, projetos interessantes, como ajudar surdos a ouvir música ou facilitar o ensino de matemática para crianças pequenas.
Adriano Machado, um dos juízes da competição, acredita que assistir à final pode ser um grande programa para a população de Brasília neste domingo. Empresário da área de engenharia mecatrônica, ele destaca que o evento é fundamental para fomentar a importância das carreias na área de ciências e tecnologia. Dez seletivas foram feitas no Brasil, com 3,5 mil estudantes de 9 a 16 anos, e as 60 melhores equipes vieram para Brasília
“Hoje, não só no Brasil, mas no mundo, vivemos a falta de cientistas. Então, essa é uma maneira lúdica de chamá-los e mostrar que, por trás de todos aqueles cálculos complexos que se vê durante todo o ensino médio e nos primeiros anos dos cursos de engenharia, existe muita coisa interessante”, disse. Ele avisa que a final, amanhã, mostrará um desempenho das equipes acima das expectativas. Já nas seletivas, informou, o nível foi muito alto: “As equipes que se classificarem estão em nível internacional, realmente. E apesar da competição, o clima é de parceria”.
A competição é promovida pelo grupo dinamarquês Lego e pela organização norte-americana For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First), em mais de 80 países, e envolve mais de 200 mil jovens por ano. No Brasil, este é o décimo primeiro ano do campeonato, que ocorre há 17 anos no mundo. O Serviço Social da Indústria (SESI) está à frente do evento no país.
A professora Ana Paula Suzuki, de Catalão (GO), acredita que, além dos valores essenciais, que ressaltam nos estudantes o trabalho em equipe, é importante a cooperação entre eles, que aprendem também a ouvir. ”Acho que foi uma das principais características na vida deles. Acho que deveriam fazer competições como essas para outras faixas etárias e não só entre 9 e 15 anos. Conseguimos ver que ideias simples foram transformadas em modos interessantes de ensinar, por exemplo”, comentou.
A estudante Bruna Shultz, de 14 anos, vinda de Itapetininga (SP), estava radiante. “É gostoso estar aqui. É uma experiência muito nova. Nosso projeto tem a ver com a melhoria do aprendizado da política utilizando a tecnologia. Todos vão gostar”, disse, entre gritos e pulos comuns no ambiente da competição. Já Giovana Correa, de Goiânia, 13 anos, defendia a performance do robô de sua equipe: “Achei o encontro muito bom e diferente do nosso dia a dia. Isso deverá ter influência na nossa profissão no futuro. Penso em fazer engenharia civil”.
Com dois filhos pequenos, um no colo, a servidora pública Luana Salgado Quilici, pensa que a evento é importante para despertar a curiosidade científica nas crianças, trazer para realidade deles os estudos acadêmicos e despertar desde cedo o cientista que há dentro de cada um de nós.
Agência Brasil
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