por Rodrigo Lara
A combinação de pancadas de chuva e solo impermeabilizado forma o cenário que leva ao alagamento de ruas, um dos maiores pesadelos dos motoristas.
"A chuva acabou alagando o local onde meu Ford Fiesta estava estacionado. A água chegou até a metade da porta, quase cobrindo o capô", conta o diretor de criação Máurio Galera, 29.
A pior notícia, no entanto, foi dada quando tudo parecia ter voltado ao normal. "Somente no dia seguinte consegui abrir o carro. Até os encostos dos bancos tinham marcas de água, e havia poças no piso", relembra.
INEVITÁVEL
A história de Galera é apenas uma entre muitas em que a enchente não pôde ser evitada, e levanta duas questões: como agir no meio de um alagamento e como recuperar o veículo depois?
Nilton Monteiro, diretor executivo da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), orienta que o correto é atravessar a água em velocidade constante, mantendo o giro alto.
"No caso de carros automáticos, é preciso travar o câmbio em uma marcha baixa e passar lentamente, sem desacelerar. Caso o motor morra, não tente ligá-lo de novo. Isso porque um dos danos mais sérios ao veículo ocorre quando a água é aspirada para dentro das câmaras de combustão. Como o líquido não pode ser comprimido como o ar, as bielas tendem a quebrar. É o chamado calço hidráulico", explica.
TRÊS NÍVEIS
Quando a água baixar, é hora de contabilizar os prejuízos. "Há três níveis. No primeiro, apenas os carpetes são atingidos; no segundo, os bancos ficam molhados; o terceiro, e mais sério, é quando a água cobre o painel", alerta Gerson Burin, especialista em segurança viária do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária). Na última situação, o veículo pode sofrer perda total.
Burin recomenda que, em todos os casos, os veículos sejam levados a uma empresa especializada em higienização automotiva. "Não é recomendável fazer a limpeza em casa, uma vez que carpetes e mantas de isolamento acústico e térmico terão de ser removidos", explica.
O processo, no entanto, não é uma garantia de que o veículo ficará como antes.
"Na maioria das vezes obtivemos sucesso, mas não é possível afirmar categoricamente que a higienização será suficiente para que o carro volte ao estado normal", avisa Adalberto Gonçalves, da Damy Autocenter, empresa que realiza serviços de higienização.
Ele também lembra que é importante reduzir ao máximo o tempo entre a ocorrência e a limpeza do carro, uma vez que as impurezas tendem a ficar impregnadas.
Assim como o resultado, o preço do serviço tende a variar de R$ 450 a até R$ 2.000 dependendo do tamanho do veículo e da área atingida.
"Duvido que meu carro tenha um futuro bom, então quero me livrar do Fiesta o quanto antes", lamenta Galera. Até agora, ele notou problemas na embreagem e no ar-condicionado.
O publicitário poderá encontrar dificuldades para passar o carro adiante. Veículos que são vítimas de inundação tendem a perder valor de mercado.
"Mais da metade dos veículos inundados são irreparáveis. A médio e longo prazos, os componentes eletrônicos são os que mais sofrem, pois normalmente oxidam", revela Monteiro, da AEA.
CHEIRO RUIM
Evitar comprar um carro vítima de enchente é simples, segundo especialistas. "Como a água de enchente não é limpa, o cheiro forte e ruim é um dos traços mais comuns", explica Burin.
Outros indicativos são o acúmulo de sujeira sob as borrachas de vedação das portas e nos cintos de segurança, manchas nos estofados e condensação de água nos faróis e nas lanternas.
DE OLHO NA APÓLICE
"A cobertura compreensiva também protege o segurado contra danos da natureza, como enchentes, queda de raio, granizo, vendaval e árvores que eventualmente atinjam o veículo", afirma Laur Diuri, diretor executivo de sinistros da Allianz Seguros.
Nesse caso, além de um guincho para a remoção do veículo, o segurado tem direito a transporte até o destino ou de volta ao domicílio. Há também carro reserva.
Segundo Laur, a única situação na qual o segurado pode ter o sinistro negado é caso haja comprovação de que ele agiu de má fé para receber a indenização.
DANOS CAUSADOS PELAS ENCHENTES
Calço hidráulico: água é aspirada para dentro das câmaras de combustão. Como o líquido não pode ser comprimido como o ar, as bielas tendem a quebrar;
Oxidação dos componentes eletrônicos;
Mau cheiro no interior e sujeira nos cintos, sob os bancos e em nichos de difícil acesso;
Mancha nas partes de tecido da cabine, como revestimentos das portas e assentos.
Fonte: Folha Online - 22/03/2015 e Endividado
EUA autorizam Amazon a fazer testes de entregas com drones
A FAA (agência norte-americana de aviação) anunciou nesta quinta-feira (19) que permitirá que a Amazon faça testes com drones. A companhia planeja usar essas máquinas para entregas rápidas pelo ar.
O certificado permite que a Amazon conduza voos com o drone a 400 pés (122 metros) ou abaixo disso durante o dia (o pedido era que os voos fossem feitos a 150 metros de altura. Os testes devem ser feitos sobre uma área rural e privada no Estado de Washington (EUA).
Divulgação/Associated Press
Drone da Amazon, empresa que planeja usar aeronaves controladas remotamente para entregas
Entretanto, há restrições: a autorização é para apenas para um drone específico e a companhia deve obter um novo registro se houver mudanças no aparelho –isso dificulta fazer adaptações rápidas durante os testes. Os papéis apresentados pela corporação dirigida por Jeff Bezos indicavam que havia várias versões do sistema sendo testadas em uma área coberta de Seattle.
A pessoa que controla a aeronave não tripulada deve ter no mínimo um certificado de piloto privado e um certificado médico.
No ano passado, a Amazon escreveu à FAA ameaçando realizar os testes de seu programa de drones fora dos Estados Unidos, em meio às frustrações em relação à agência regulatória.
A companhia pretende desenvolver um sistema de entregas capaz de despachar pequenos pacotes em até 30 minutos, com aparelhos que podem voar a 80 km/h, funcionar automaticamente e "sentir" e desviar de objetos.
A Amazon também está trabalhando com a Nasa em um sistema de gerenciamento de voos para esses equipamentos.
Em fevereiro, autoridades dos EUA divulgaram novas diretrizes sobre o uso de drones para fins civis, depois dos testes em seis locais em todo o país desde o final de 2013.
Pelas regras propostas, a pessoa que controla um drone seria considerado um "operador" e seria obrigado a passar por um teste de conhecimentos aeronáuticos e obter um certificado da FAA.
Com a queda dos preços e melhoria da tecnologia, o interesse em drones civis tem crescido em diversas áreas, como cinema, gestão industrial, agricultura e jornalismo.
Fonte: Folha Online - 20/03/2015 e Endividado
Somado ao número total de casos com policiais em serviço, o número de pessoas mortas pela polícia chega 963 em todo o ano passado.
Uma pessoa é morta a cada 34h por policial de folga em SP
Ao longo de 2014, 255 pessoas foram mortas por policiais civis e militares durante a folga dos agentes
noticias.terra.com.br
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