domingo, 29 de março de 2015

Pagamento de compras por meio de smartphones chega ao Brasil


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Chega ao Brasil tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphonesMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones.
Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android, a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil e vale tanto para operações de crédito quanto de débito.
Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo Banco do Brasil (BB) usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico. Por meio do aplicativo Ourocard-e, disponível no sistema Android, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.
O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais seguem o cartão principal. “Essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira. Desde o ano passado, o banco oferece cartões virtuais para compras em sites eletrônicos. A ferramenta agora foi estendida às lojas físicas.
A compra por meio da tecnologia NFC funciona da seguinte forma: o lojista informa o valor da compra na máquina. Em vez de entregar o cartão com seus dados ao vendedor, o cliente abre o aplicativo, escolhe o cartão virtual que deseja usar e a forma de pagamento (crédito ou débito). Para concluir a transação, o comprador aproxima o celular do leitor, digita a senha do cartão e espera a emissão do comprovante. Compras abaixo de R$ 50 dispensam a senha.
Segundo Moreira, a tecnologia não oferece risco de clonagem. Ao fazer um pagamento, o sistema emite para a máquina uma chave de segurança que elimina qualquer possibilidade de captura do número do cartão do cliente. “A segurança é a mesma dos chips instalados nos cartões de plástico. Para o lojista, a tecnologia NFC reduz as filas nos caixas porque as transações são mais rápidas que no sistema tradicional”, explica.
Para evitar contratempos em caso de perda do celular, o usuário deve seguir os procedimentos padrões para o extravio de smartphones. Basta inserir uma senha segura para o aparelho, de modo que o ladrão não consiga desbloqueá-lo, ou programar a desativação remota do smartphone.
Na primeira etapa, a novidade está disponível apenas para clientes com cartões Ourocard Visa. Em maio, os clientes do Banco do Brasil com cartões Elo também poderão criar cartões virtuais. Apesar de a tecnologia estar em fase inicial, o vice-presidente do BB diz que 70% dos terminais nos pontos de venda estão preparados para a tecnologia NFC. “Nos Estados Unidos, apenas 15% das máquinas estão adaptadas ao NFC”, compara.
Raul Moreira diz que o banco pretende estender a tecnologia aos smartphones com os sistemas iOS (da Apple) e Windows Phone. No entanto, ainda não existe data para que a funcionalidade seja incorporada a esses aparelhos. “Decidimos dar prioridade ao Android, que responde por 80% do mercado brasileiro de smartphones. A utilização da ferramenta nos iPhones exige a definição de que solução a Apple pretende adotar para o NFC”, justifica.
Há uma semana usando o cartão virtual no smartphone, o engenheiro Guilherme Rodrigues, 31 anos, aprova a tecnologia. “Além de agilizar o pagamento, acho mais seguro que o cartão tradicional porque o risco de clonagem é menor”, diz. Segundo ele, a maior dificuldade, até agora, tem ocorrido com lojistas que não sabem operar o NFC: “É uma questão temporária, que vai ser resolvida quando os comerciantes se habituarem ao sistema”.
Para usar a tecnologia, é necessário ter um celular Android com função NFC. O telefone deve ter ainda sistema operacional mínimo Kit Kat 4.4.2 e acesso à internet móvel ou ao wi-fi.

Agência Brasil


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Novo ministro diz em rede social que sem educar não se avança


Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Renato Janine Ribeiro (Antonio Cruz/ Arquivo Agência Brasil)
Novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, toma posse no dia 6 de abrilAntonio Cruz/ Arquivo Agência Brasil
O novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, manifestou-se hoje (28), em rede social, sobre o convite que recebeu da presidenta Dilma Rousseff para substituir Cid Gomes no comando da pasta. Em um texto de agradecimento pelo apoio recebido de várias pessoas, Ribeiro se mostrou animado. “Incrível como há tanta gente acreditando que a educação é o caminho, ou um dos principais”.
Ele contou que o convite surgiu na quinta-feira (26), quando recebeu uma ligação do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. “Na quinta-feira recebi uma ligação do ministro Aloizio Mercadante, me convidando a ir a Brasilia para vermos a possibilidade de eu ocupar esse cargo. Aceitei”.
O professor e filósofo disse ainda que após conversar com Dilma e Mercadante, foi ao Ministério da Educação (MEC), onde se encontrou com o secretário executivo, Luiz Cláudio Costa, que ocupa interinamente o comando da pasta.
“Fui recebido por ele e pela presidenta, com quem tive longa conversa. Depois, fui ao MEC, onde o secretário executivo, que permanecerá, me fez um briefing inicial de um dos ministérios maiores, mais complexos e mais ricos da Esplanada. É bom lembrar que são 50 milhões de alunos e 2 milhões de professores”, disse. “E espero que a educação constitua um desses pontos que permitam unir o país, gente de um lado ou de outro, mas que sabe que sem educar não se avança”, completou.
Ribeiro lembrou que o ministério continua nas mãos de Costa até o dia 6 de abril, quando, só então, toma posse. “Tomarei posse no dia 6 de abril e depois disso terei o prazer e cumprirei o dever de dar todas as entrevistas que forem necessárias. Só peço compreensão para a necessidade de estudar os dossiês antes de entrar em detalhes sobre eles. Afinal, como pode alguém ir para a educação se não começar estudando"?

Agência Brasil



A americana St. Vincent hipnotizou o público em um show teatral e cheio de vontade - Crédito: Divulgação / Lollapalooza / CP
Música

Lollapalooza fecha primeiro dia com 66 mil pessoas


 
Comunidade de São Leopoldo ganha paraciclos - Crédito: Stephany Sander / Especial CP
Geral

Comunidade de São Leopoldo ganha paraciclos



Projeto Cinemaneiro ensina jovens a produzir filmes socioambientais


Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Cinemaneiro
Projeto Cinemaneiro já atendeu, em oficinas de produção, direção, câmera, captação de som e edição de filmes, a 1,8 mil alunosDivulgação projeto Cinemaneiro
O projeto Cinemaneiro chega este ano às comunidades de Gretisa, em Inhaúma, e do Morro da Família, em Água Santa, na zona norte do Rio de Janeiro, com o objetivo de sensibilizar os jovens para o aprendizado da linguagem audiovisual e, por meio de oficinas, incentivar a produção de filmes. O projeto é patrocinado pela Lamsa, concessionária que administra a Linha Amarela, por meio da Lei Municipal de Cultura.
As inscrições estão abertas até 10 de abril para os jovens de Inhaúma, e até o dia 30 para a comunidade de Água Santa. As aulas serão iniciadas nos dias 13 de abril e 11 de maio, respectivamente, e serão dadas às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre no período da tarde. O professor será o diretor e roteirista Frederico Cardoso, presidente do Congresso Brasileiro de Cinema, instituição que reúne 63 entidades do setor audiovisual.
Iniciado em 2002, o projeto Cinemaneiro já atendeu, em oficinas de produção, direção, câmera, captação de som e edição de filmes, a 1,8 mil alunos de 14 localidades situadas no entorno da Linha Amarela, resultando em mais de 50 filmes de curta duração e videoclipes produzidos.
Este ano, Cardoso informou que será a primeira vez que as oficinas terão um foco específico, que é a produção de documentários. “Até o ano passado, a gente sempre deixava livre para a turma escolher se ia fazer documentário ou ficção”, disse. Ele acrescentou que este ano o foco na realização de documentários serve para experimentar o audiovisual como uma forma de melhoria das condições sociais ou ambientais do entorno das duas comunidades. “A ideia é que a gente aplique o trabalho socioambiental juntamente com a formação audiovisual para que eles [os alunos] captem essas imagens e possam fazer o documentário”.
Serão selecionados 30 alunos de cada comunidade para participar do projeto. A idade mínima para se inscrever é 13 anos porque, em função da dificuldade de manuseio de alguns equipamentos, eles não são adequados para crianças menores. Frederico Cardoso disse que não há idade máxima estabelecida. Pela experiência adquirida em anos anteriores, porém, a maioria dos alunos fica na faixa etária de 14 a 20 anos.
A moradora da comunidade Águia de Ouro, vizinha da Gretisa, Zélia Félix, atua como promotora do Cinemaneiro na região, convidando jovens para participar do projeto. Dois filhos de Zélia já frequentaram as oficinas em 2013 e pretendem se inscrever nesta nova edição. Para Zélia, o projeto é importante “porque os jovens aprendem como fazer um vídeo, um filme, a tirar fotos. E isso serve para o futuro”.
Cada turma de 30 alunos fará dois documentários, que serão exibidos, ao final do projeto, para a própria comunidade. Os melhores filmes são inscritos depois em festivais e mostras de cinema. “A gente também busca fazer sessões especiais”. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e a Casa de Rui Barbosa já exibiram filmes feitos dentro do projeto. Há ainda um cineclube itinerante.
Ex-coordenador executivo do Programa CineMais Cultura e do Programadora Brasil, do Ministério da Cultura, Cardoso informou que está sendo montado, no âmbito do Cinemaneiro, um canal no You Tube que vai abrigar também esses filmes. “A vida desses filmes não acaba na oficina”, garantiu. Frederico Cardoso relatou que muitos dos jovens atendidos acabam se interessando em aprofundar os conhecimentos adquiridos e são direcionados pelo projeto a frequentar novos cursos e estágios em outras produtoras. “Isso dá a eles diferentes visões do processo de produção”, destacou.
Maiores informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo e-mail talento@cinemaneiro.com.br no telefone 21-22212832, ou por meio da fun page Facebook.com/Cinemaneiro.
Frederico Cardoso pretende realizar no fim deste ano ou, no máximo, até o primeiro semestre de 2016, novo Congresso Nacional de Cinema reunindo representantes dos vários segmentos do audiovisual brasileiro para tentar rearticular o setor. “A gente está tentando se reorganizar para participar da formulação das políticas públicas para o audiovisual”, disse.

Agência Brasil


 

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